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The Economist não reconhece o papel protagonista do Brics no mundo, rebate ministra

Mais cedo, a revista britânica publicou uma reportagem em que rebaixa o papel do presidente Lula, que lidera o bloco Brics

A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
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247 - A ministra da Gestão, Esther Dweck, rebateu, nesta segunda-feira (1), a revista The Economist, que mais uma vez lançou críticas às instituições brasileiras, e viralizou nas redes bolsonaristas. Segundo ela, as acusações da revista contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva são falsas e têm por objetivo desestabilizar o Brics. 

A revista britânica disse em uma reportagem que o presidente Lula está “perdendo influência no exterior” e é “cada vez mais impopular no Brasil”.

“Eu acompanho o presidente Lula em várias ações internacionais. A deferência que os primeiros-ministros e presidentes do mundo inteiro têm em relação a ele é uma coisa excepcional. Então, olhar aquela matéria foi uma coisa que me chocou um pouco. Porque no fundo é mais uma crítica a esse grupo que está reunido essa semana aqui, que é o Brics”, disse Dweck, em evento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre Inteligência Artificial, de acordo com reportagem do jornal Valor Econômico

“São países que têm sim uma relevância muito importante na geopolítica. E é um reforço que o presidente [Lula] sempre deu para que o Sul Global tenha um maior protagonismo", continuou a ministra, ao falar do Brics. 

“No fundo, [a publicação] é parte dessa discussão da questão geopolítica no mundo e da relevância cada vez maior dos países do Brics originais, que têm assumido um protagonismo muito grande”, disse. 

Ela finalizou, e aproveitou para alfinetar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump: “Qualquer pessoa que já acompanhou o presidente em qualquer reunião bilateral com qualquer chefe de Estado sabe o respeito que ele tem de todos esses chefes de Estado. Seja da Europa, seja da Ásia, seja dos Estados Unidos. Obviamente não nesse momento dos Estados Unidos, mas isso faz parte. Felizmente, digamos assim”.

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