247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou pesar, nesta sexta-feira (11), pela morte de Bianca Zanella, de 11 anos, que caiu de um penhasco no Cânion Fortaleza, em Cambará do Sul, no Rio Grande do Sul.
“A morte da pequena Bianca Zanella, de 11 anos, me comoveu profundamente. Ela caiu de um penhasco no Parque Nacional da Serra Geral, no Rio Grande do Sul e, apesar do bravo esforço das forças de segurança, não foi possível resgatá-la com vida”, escreveu o presidente.
Lula também prestou condolências aos familiares da menina. “Expresso minha profunda solidariedade aos seus pais e familiares, e desejo que Deus lhes traga a consolação neste momento de dor”, completou.
Bianca caiu de uma altura de cerca de 70 metros no mirante do cânion Fortaleza, um dos principais pontos turísticos da Serra Gaúcha, por volta do meio-dia de quinta-feira (10). O Corpo de Bombeiros confirmou que a operação de resgate mobilizou equipes especializadas e durou aproximadamente dez horas, mas a menina já foi encontrada sem vida. Segundo os bombeiros, Bianca tinha diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA).&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">A morte da pequena Bianca Zanella, de 11 anos, me comoveu profundamente. Ela caiu de um penhasco no Parque Nacional da Serra Geral, no Rio Grande do Sul e, apesar do bravo esforço das forças de segurança, não foi possível resgatá-la com vida. Expresso minha profunda solidariedade…&mdash; Lula (@LulaOficial) <a href="https://twitter.com/LulaOficial/status/1943654986757398726?ref_src=twsrc%5Etfw">July 11, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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Otávio Rosso

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Lula lamenta morte de menina em cânion no RS: “me comoveu profundamente”

247 - O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) usou as redes sociais para criticar a postura do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), diante da escalada comercial entre Brasil e Estados Unidos. A declaração foi feita após Leite comentar o novo pacote tarifário anunciado pelo ex-presidente americano Donald Trump, que promete sobretaxas de até 50% sobre produtos brasileiros.
Na publicação, Pimenta comparou o governador gaúcho a Neville Chamberlain, primeiro-ministro britânico conhecido por adotar uma política de apaziguamento diante do avanço nazista na Europa. Segundo o deputado, Leite repete essa lógica ao evitar confrontos políticos e minimizar o impacto das tarifas impostas por Trump.
“Eduardo Leite é uma espécie de Neville Chamberlain, e sua política de apaziguamento como estratégia diplomática”, escreveu Pimenta. O parlamentar também criticou o que classificou como neutralidade forçada por parte do governador: “Acha inadequado a interferência externa e o tarifaço de Trump, mas o problema, segundo ele, é a polarização política, que prejudica o interesse do país”.
Na avaliação de Pimenta, esse tipo de posicionamento enfraquece a defesa dos interesses nacionais. Ele chegou a comparar Leite ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ex-ministro do governo Bolsonaro, dizendo que o gaúcho seria uma versão “soft”. “Tenha coragem e defenda o Brasil”, concluiu o deputado.
Após o anúncio das tarifas dos EUA, Leite criticou a tentativa de interferência de Trump à política nacional, mas culpou a polarização política pelo episódio. "Quem define e corrige as nossas instituições somos nós, os brasileiros, e não interferências de fora do país, isso não pode ser aceito de maneira nenhuma. E ressalto que essa polarização política radicalizada está mais uma vez demonstrando o quanto ela fere os interesses do país", disse ao g1.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Eduardo Leite é uma especie de Neville Chamberlain, e sua política de apaziguamento como estratégia diplomática. Acha inadequado a interferência externa e o tarifaço de Trump, mas, mas, o ‘problema é a polarização política’, que segundo ele, é o que “prejudica o interesse do…&mdash; Paulo Pimenta (@Pimenta13Br) <a href="https://twitter.com/Pimenta13Br/status/1943636492045164544?ref_src=twsrc%5Etfw">July 11, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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Brasil

Paulo Pimenta critica “política de apaziguamento” de Eduardo Leite sobre agressões de Trump: "tenha coragem e defenda o Brasil"

Agência Brasil - O Ministério da Educação (MEC) determinou o envio de psicólogas do Núcleo de Resposta e Reconstrução de Comunidades Escolares, especializada em situações de crise e violência extrema, para apoiar a comunidade da Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Nascimento Giacomazzi, em Estação (RS), onde houve um ataque na manhã desta terça-feira (8).&nbsp;
Ao lamentar o episódio, o ministro Camilo Santana também informou que a pasta segue em articulação com o Ministério da Justiça e com as autoridades locais, “reafirmando nosso compromisso com a vida, a paz e a proteção das comunidades escolares”.&nbsp;
“À população, comunidade escolar e familiares das vítimas, meus sinceros sentimentos nesse momento de dor profunda”, disse Santana em publicação nas redes sociais.&nbsp;
Uma criança de 9 anos perdeu a vida no ataque, cometido por um adolescente, e outras duas ficaram feridas. O autor dos ataques, de 16 anos, foi apreendido.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, determinou que as forças de segurança do estado atuem com prioridade total na apuração do caso e que a Secretaria da Saúde atue no apoio à comunidade escolar.&nbsp;
Segundo ele, também haverá reforço, junto à Secretaria da Educação e às prefeituras, das estratégias de proteção e cuidado em todas as escolas do estado.
“Nada é mais urgente do que garantir que nossas crianças estejam seguras. E nada é mais inaceitável do que a violência atravessar os muros de uma escola”, disse Leite, também nas redes sociais.&nbsp;

Bianca Penteado

Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Nascimento Giacomazzi

MEC e governo estadual anunciam apoio a escola que sofreu ataque no RS

Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) reconheceu a situação de emergência em 11 municípios afetados pelas fortes chuvas que atingiram o <a href="https://www.20304050.best/search?term=Rio+Grande+do+Sul">Rio Grande do Sul</a> no mês de junho. A portaria com os reconhecimentos foi publicada, nesta segunda-feira (7), no Diário Oficial da União (DOU).
Estão na lista os municípios de Agudo, Faxinal do Soturno, General Câmara, Itaara, Liberato Salzano, Manoel Viana, Pinheiro Machado, Santa Maria, São João do Polêsine e Trindade do Sul, que obtiveram o reconhecimento federal por causa de chuvas intensas, e Santa Cruz do Sul, que registrou alagamentos.
Segundo o ministério, com o reconhecimento, as prefeituras ficam aptas a solicitar recursos do governo federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.
A pasta informou ainda que, até o momento, o <a href="https://www.20304050.best/search?term=Rio+Grande+do+Sul">Rio Grande do Sul</a> tem 358 reconhecimentos vigentes, dos quais 309 por estiagem, 36 por chuvas intensas, seis por vendaval, três por queda de granizo, três por enxurradas e um por alagamentos.
A solicitação de recursos federais para ações de defesa civil para as cidades com reconhecimento da situação de emergência ou de estado de calamidade pública deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres.
“Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da <a href="https://www.20304050.best/search?term=Defesa+Civil">Defesa Civil</a> Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado”, explicou o ministério.

Luis Mauro Filho

Rua alagada em cidade no interior do Rio Grande do Sul - 07/07/2025

Governo federal reconhece situação de emergência em 11 cidades gaúchas

Agência Brasil - O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) de Porto Alegre (RS) reabriu, nesta quinta-feira (3), quatro das comportas do sistema que protege a capital gaúcha contra eventuais cheias do Lago Guaíba.
A autarquia municipal decidiu reabrir as passagens 1, 2, 4 e 6, no Cais Mauá, após descartar, por ora, o risco das águas do rio transbordarem, já que o nível do Guaíba vem baixando pouco a pouco.
“O Guaíba está em declínio, assim como a maior parte dos seus afluentes. Os especialistas consultados pelo Dmae apontam que a possibilidade de ultrapassarmos a cota de inundação está bastante reduzida. Por isso, temos segurança na decisão de restabelecer a rotina normal do Cais Mauá”, afirmou o diretor-executivo do Dmae, Vicente Perrone, em nota.
Outras quatro comportas (11, 12, 13 e 14) ainda não serão reabertas. Elas também foram fechadas na semana passada, quando o nível do Guaíba ultrapassou a cota da inundação, de 3 metros de profundidade.
“Elas só serão reabertas à medida que as melhorias ─ sejam de fechamento definitivo, ou substituição de portões ─ avançarem. A previsão é de que o fechamento definitivo das comportas 11 e 13, assim como metade da 14, seja concluído em seis meses. Já a substituição da passagem 12 e outra metade da 14 levará 10 meses”, informou o Dmae.
Em obras desde maio deste ano, o sistema porto-alegrense de proteção contra as cheias conta, atualmente, com 11 comportas.
Ainda de acordo com o departamento, das 14 comportas que funcionavam quando a reestruturação do sistema começou, três (3, 5 e 7) já foram fechadas em caráter definitivo. E os portões 1, 2, 4 e 6 receberam melhorias, incluindo ajustes de vedação e mobilidade.
As chuvas que atingiram parte do Rio Grande do Sul ao longo da segunda quinzena de julho causaram ao menos cinco mortes e obrigaram a cerca de 9 mil pessoas deixarem suas residências em todo o estado.

Nível do Guaíba recua, e prefeitura de Porto Alegre reabre comportas

247 - Professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Fernando Fan prevê que, para o nível do Guaíba voltar a ficar abaixo de 3 metros, é preciso um cenário de duas semanas sem chuva. Os temporais que atingiram o estado no último final de semana resultaram em prejuízos em pelo menos 32 cidades. O relato do estudioso foi divulgado no <a href="https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/06/30/para-guaiba-voltar-a-2-metros-e-preciso-cenario-de-duas-semanas-sem-chuva-projeta-professor-da-ufrgs.ghtml">Portal G1</a>.&nbsp;
As chuvas deixaram a população do Rio Grande do Sul em alerta principalmente depois das enchentes no primeiro semestre do ano passado, quando pelo menos 461 dos 497 municípios gaúchos sofreram prejuízos por causa dos temporais. Muitas dessas cidades ainda estão se reconstruindo.
Nesta semana, a Defesa Civil de Porto Alegre manteve o alerta para o risco de inundações em regiões ribeirinhas da cidade. De acordo com boletim divulgado nesta segunda-feira (30), o nível do Guaíba continua com tendência de elevação nos próximos dias. O alerta preventivo, com validade até sexta-feira (4), foi emitido após a avaliação de dados do Cemadec (Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil) e da Catavento Meteorologia.
A projeção considera um patamar de 1 metro abaixo da cota de alerta (3 metros) na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre. A medição mais recente no ponto, às 13h desta segunda-feira (30), apontou que a marca do lago atingiu 3,36 metros. O nível na régua do Cais Mauá chegou a 2,81 metros às 15h. A cota de alerta do Guaíba é de 2,30 metros e a de inundação é de 3 metros.
Cota de atenção é quando se tem a possibilidade moderada de ocorrência de inundação. Cota de alerta é hipótese alta de ocorrência de inundação. Na cota de inundação, o município já sofre com ruas inundadas.
Na última quarta-feira (25), o governador Eduardo Leite assinou a liberação de recursos para famílias e cidades afetadas pelas chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul durante o mês de junho. A nova edição do programa Volta por Cima terá aporte inicial de R$ 4 milhões, garantindo pagamento de auxílio emergencial de R$ 2 mil para unidades familiares desalojadas ou desabrigadas. Os recursos destinados ao atendimento dos atingidos pelas chuvas já somam R$ 64 milhões.
A nova rodada do programa abrange 2 mil famílias, mas poderá ser ampliada, conforme disponibilidade financeira e orçamentária do Estado.
Serviços
O valor do benefício é creditado no Cartão Cidadão da pessoa de referência de cada núcleo familiar. O prazo para retirada dos cartões com o valor do auxílio vai até 30 de novembro de 2025. Após esse período, os valores não resgatados retornarão aos cofres públicos. A consulta ao benefício poderá ser realizada no site do Volta por Cima.
O programa é fundamentado na Lei 15.977/2023, que autoriza a concessão de auxílios em situações de calamidade pública. Desde sua criação, o Volta por Cima tem desempenhado papel fundamental na assistência às vítimas dos eventos meteorológicos.&nbsp;
Em 2023, o programa beneficiou 23.533 famílias, com mais de R$ 37 milhões em repasses. Após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024, a iniciativa atendeu mais de 100 mil famílias em situação de vulnerabilidade social, desalojadas ou desabrigadas - totalizando mais de R$ 250 milhões em recursos estaduais.
A Defesa Civil de Porto Alegre pediu atenção redobrada à população dessas regiões, com especial cuidado em evitar circulação por áreas alagadas. Em caso de risco de alagamento no imóvel, a recomendação é desligar o disjuntor de energia, elevar pertences e buscar abrigo seguro.
As autoridades reforçam que qualquer emergência deve ser comunicada pelos canais 199 (Defesa Civil), 193 (Bombeiros) e 156 (serviços municipais).
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">O Guaíba amanheceu mais uma vez com o nível elevado — mas o que choca mesmo é o mar de lixo boiando em suas águas. É o retrato do abandono: ausência de políticas ambientais, descaso com os rios e omissão criminosa do governo Melo. Não é só enchente — é negligência. <a href="https://t.co/WMzuOT1FnR">pic.twitter.com/WMzuOT1FnR</a>&mdash; Fernanda Melchionna (@fernandapsol) <a href="https://twitter.com/fernandapsol/status/1936437821142634643?ref_src=twsrc%5Etfw">June 21, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">⚠️ Atualização do nível do rio Guaíba em Porto Alegre. Subindo e acelerando a subida, agora em 3.34m, 26cm da cota de inundação, a 5cm de elevação por hora. E o grosso da água ainda nem chegou, tem muita água pra descer ainda. 😳 <a href="https://t.co/qMQfrH8zZL">https://t.co/qMQfrH8zZL</a> <a href="https://t.co/7YmBoMHITF">pic.twitter.com/7YmBoMHITF</a>&mdash; Bruno Brezenski (@bbbrezenski) <a href="https://twitter.com/bbbrezenski/status/1939442146311917814?ref_src=twsrc%5Etfw">June 29, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">No Rio Grande do Sul pessoas ainda traumatizadas pela enchente vivem em pânico só de ver chover. E o Guaíba? Continua sem dragas,cheio de terra, alagando com metade da chuva. Não podemos permitir que motivos mínimos impeça odesassoreamento. A prioridade é salvar vidas humanas <a href="https://t.co/sqWElKLGC2">pic.twitter.com/sqWElKLGC2</a>&mdash; Fátima Melero (@Fatima_Melero1) <a href="https://twitter.com/Fatima_Melero1/status/1939492580930060545?ref_src=twsrc%5Etfw">June 30, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Olha o rio Guaíba subindo na Zona Sul de Porto Alegre. Muita água nos afluentes ainda pra descer. Em Lageado o rio já está em 20m, 1m acima da cota de inundação e subindo rápido ainda. Tudo descendo para Porto Alegre. 😳 <a href="https://t.co/oCalVe3CRk">https://t.co/oCalVe3CRk</a>&mdash; Bruno Brezenski (@bbbrezenski) <a href="https://twitter.com/bbbrezenski/status/1939440509635756224?ref_src=twsrc%5Etfw">June 29, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

Instituto projeta duas semanas sem chuva para o rio Guaíba voltar ao nível normal (vídeo)

<a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2025-06/defesa-civil-alerta-para-risco-de-chuvas-fortes-no-rio-grande-do-sul">Agência Brasil</a> - O avanço de uma nova frente fria, aliada a um sistema de baixa pressão, deve favorecer novas pancadas de chuva em parte do Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (26). Segundo a Defesa Civil estadual, autoridades e moradores das regiões norte, nordeste e da Serra, além de partes das regiões noroeste, dos vales e litoral norte devem estar atentos às eventuais consequências das chuvas, que devem variar entre moderadas e fortes.
“Nessas regiões, os acumulados variam [hoje] entre 20 e 60 milímetros/dia, com pontuais passando dos 70 mm/dia em áreas próximas à divisa com Santa Catarina”, informou a Defesa Civil estadual, em um alerta divulgado na quarta-feira.
Desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira, o <a href="https://www.defesacivil.rs.gov.br/avisos-e-alertas" target="_blank">órgão já emitiu alertas</a> para diferentes localidades, com especial atenção para a região metropolitana de Porto Alegre e dos vales.
Ao menos cinco pessoas já perderam a vida devido às consequência das chuvas das últimas semanas. Os óbitos foram registrados nas cidades de Aratiba, Candelária, Nova Petrópolis, Sapucaia do Sul e Nova Petrópolis. Um homem está desaparecido desde o dia 17. O <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2025-06/chuvas-no-rio-grande-do-sul-deixam-dois-mortos-e-um-desaparecido" target="_blank">carro em que ele e a esposa estavam foi levado</a> pelas forças da água quando o casal passava por uma ponte. A mulher é uma das cinco vítimas já confirmadas.
Até quarta-feira (25), 154 das 497 cidades gaúchas já tinham informado à Defesa Civil estadual que o município sofreu algum dano, prejuízo ou intercorrência em função das chuvas. Mais de 9 mil pessoas foram desalojadas em todo o estado, tendo que deixar suas residências e se alojar temporariamente nas casas de parentes, amigos, hotéis ou pousadas, o caso dos desalojados, ou em abrigos públicos ou de entidades assistenciais, o caso dos desabrigados.

Redação Brasil 247

Vítimas estavam em um veículo levado pela correnteza

Defesa Civil alerta para risco de chuvas fortes no Rio Grande do Sul

247 - O número de mortos em decorrência das chuvas no Rio Grande do Sul subiu para quatro nesta segunda-feira (23), enquanto 6.258 pessoas estão desalojadas, duas feridas e uma está desaparecida, segundo levantamento feito pelas forças de segurança do estado. Além disso, foram resgatadas 733 pessoas e 139 animais. As informações foram divulgadas pelo site <a href="https://agorars.com/agora-no-tempo/chuva-rs-23-junho-boletim-defesa-civil-rios-desalojados-mortes/">Agora RS</a>.&nbsp;
De acordo com o boletim, 132 municípios foram afetados pelas fortes chuvas. Apenas o município de Jaguari decretou estado de calamidade pública. Outras 21 cidades estão em situação de emergência, reconhecida oficialmente. A lista inclui municípios das regiões Central, Vale do Caí, Fronteira Oeste, Centro-Serra e Sul do estado.
<h3>Municípios com decreto de emergência</h3>
<ol>
 <li>Dona Francisca</li>
 <li>Cerro Branco</li>
 <li>Agudo</li>
 <li>Nova Palma</li>
 <li>São Sebastião do Caí</li>
 <li>Passa Sete</li>
 <li>Cruzeiro do Sul</li>
 <li>Cacequi</li>
 <li>Rosário do Sul</li>
 <li>Tupanciretã</li>
 <li>Nova Santa Rita</li>
 <li>São Francisco de Assis</li>
 <li>Liberato Salzano</li>
 <li>Amaral Ferrador</li>
 <li>Toropi</li>
 <li>Montenegro</li>
 <li>Silveira Martins</li>
 <li>São Vicente do Sul</li>
 <li>Júlio de Castilhos</li>
 <li>Paraíso do Sul</li>
 <li>Dilermando de Aguiar</li>
</ol>
<h3>Previsão</h3>
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), uma frente fria atua sobre a Região Sul do país provocando mais chuvas entre o norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e o sul do Mato Grosso do Sul e a faixa sul de São Paulo. Até a tarde desta terça-feira (24) há um alerta de perigo para ventos costeiros em grande parte do litoral riograndense, inclusive na região metropolitana de Porta Alegre.
A ocorrência de temporais deve voltar a ser registrada no Rio Grande do Sul e no Paraná e os termômetros devem cair ainda mais com condições de geada para toda a Região Sul, podendo se estender a algumas regiões do Mato Grosso do Sul e de São Paulo.
A previsão é que a massa fria começa a perder força gradativamente a partir de quarta-feira (25).
<h3>Rios que já atingiram a cota de inundação:</h3>
<ul>
 <li>Uruguai (nos municípios de São Borja a Uruguaiana) – tendência de lenta elevação;</li>
 <li>Ibirapuitã (Alegrete) – tendência de lento declínio, com níveis ainda em inundação nos próximos dias;</li>
 <li>Ibicuí (Manoel Viana) – tendência de lento declínio, com níveis ainda em inundação nos próximos dias;</li>
 <li>Jacuí (Cachoeira do Sul até o delta do Jacuí) – constante declínio em Cachoeira do Sul e estabilidade em São Jerônimo, assim como estabilidade na região das ilhas;</li>
 <li>Ilhas da região metropolitana de Porto Alegre – tendência de estabilidade e de manter os níveis elevados nos próximos dias;</li>
 <li>Caí (Montenegro) – tendência de declínio;</li>
 <li>Sinos (Campo Bom e São Leopoldo) – tendência de estabilidade.</li>
</ul>
<h3>Rios em cota de alerta:</h3>
<ul>
 <li>Caí (Nova Palmira, São Sebastião do Caí e Montenegro) – tendência de elevação em função das chuvas das últimas 24 horas;</li>
 <li>Guaíba – tendência de estabilidade de manter os níveis elevados durante os próximos dias, não tem expectativa de atingir a cota de inundação do Cais Mauá ou Gasômetro;</li>
 <li>Gravataí (Gravataí e Alvorada) – tendência de estabilidade mantendo os níveis elevados;</li>
 <li>Taquari (Taquari) – tendência de estabilidade;</li>
 <li>Paranhana (Taquara) – tendência entre declínio e estabilidade;</li>
 <li>Santa Maria (Dom Pedrito) – tendência de lento declínio.</li>
</ul>
<h3>Rio em cota cota de atenção:</h3>
<ul>
 <li>Taquari (Porto Mariante) – tendência de estabilidade;</li>
 <li>Caí (Costa do Rio Cadeia) – tendência de estabilidade;</li>
 <li>Santa Maria (Rosário do Sul) – tendência de estabilidade;</li>
 <li>Quaraí – tendência de declínio.</li>
</ul>

Leonardo Sobreira

Fortes chuvas deixam pelo menos quatro mortos no RS

247 - O governo do Rio Grande do Sul anunciou o fim da quarentena sanitária no município de Montenegro, localizado no Vale do Caí, após 28 dias sem o registro de novos casos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) em plantéis comerciais. destaca a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/economia/rs-encerra-quarentena-sanitaria-apos-periodo-sem-casos-de-gripe-aviaria/">CNN Brasil</a>. A decisão ocorre após uma série de medidas de contenção, monitoramento e fiscalização conduzidas pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e outras instituições.
Desde a confirmação do foco, em 15 de maio, foram realizadas aproximadamente duas mil visitas a propriedades situadas dentro das zonas de contenção. No total, 540 propriedades cadastradas na área de risco passaram por inspeções rigorosas. As ações seguiram as diretrizes do Plano Nacional de Contingência para a Influenza Aviária, com instalação de barreiras sanitárias e abordagem de mais de quatro mil veículos, além da intensificação de visitas em um raio de três e dez quilômetros ao redor do local onde o foco foi identificado.
De acordo com a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA), Rosane Collares, a resposta foi eficiente graças à atuação coordenada e ao uso de ferramentas tecnológicas. “Ela agiliza a organização das equipes e permite decisões em tempo real. O encerramento da quarentena sem novos focos demonstra a eficiência do sistema de defesa sanitária e o compromisso com a saúde animal e pública”, afirmou, referindo-se à Plataforma de Defesa Sanitária Animal (PDSA-RS).
A investigação da origem do vírus envolveu, no episódio mais recente, 30 investigações adicionais e 17 coletas de amostras em campo. Segundo a reportagem, apenas uma delas confirmou a presença do vírus: tratava-se de um joão-de-barro encontrado próximo à granja inicialmente afetada, indicando que a contaminação não se espalhou entre outras aves.
Desde 2022, o Serviço Veterinário Oficial do Estado contabiliza 539 investigações sobre sintomas respiratórios ou neurológicos em aves, o que reforça o caráter sistemático da vigilância sanitária no estado. O encerramento da quarentena em Montenegro é um marco relevante na contenção da gripe aviária no Brasil, mas o monitoramento continuará ativo para garantir a manutenção da sanidade do rebanho avícola gaúcho e evitar novas ocorrências.

Paulo Emilio

Quarentena por gripe aviária é encerrada no RS após 28 dias sem novos casos

Paula Laboissière, repórter da Agência Brasil - A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) entregou 4 mil cestas básicas, o equivalente a 68 toneladas de alimentos oriundos da agricultura familiar, a famílias atingidas pelos temporais registrados no Rio Grande do Sul.
Em nota, a entidade informou que instalou uma sala de situação na região com o objetivo de organizar e executar ações de ajuda humanitária. A proposta é integrar esforços do governo federal para atender a população atingida.
Cada cesta básica, de acordo com a Conab, contém um total de 17 quilos de alimentos, incluindo arroz, feijão, macarrão, farinha de milho e melado.
As primeiras unidades foram entregues ao Centro Humanitário do Bairro Caju, em Nova Santa Rita, que acolhe cerca de 50 pessoas e oferece estrutura para preparo de refeições, abrigo para animais e lavanderia.
Outra parte das cestas foi destinada à Central de Abastecimento das Cozinhas Solidárias do Estado, criada durante as enchentes de 2024, na sede do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre.
Defesa Civil - A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou a quarta morte provocada pelas chuvas que atingem o estado. O corpo de um homem, de 59 anos, que estava desaparecido, foi localizado dentro de um veículo nas águas do Rio Dourado, em Aratiba.
A informação também foi confirmada pela prefeitura da cidade e pelo Corpo de Bombeiros Militar.
“As autoridades que estão apurando as circunstâncias do óbito consideram a possibilidade que o veículo tenha sido arrastado na quinta-feira (19), quando tentava cruzar uma ponte”, informou a chefe da Comunicação Social da Defesa Civil estadual, Sabrina Ribas.
De acordo com o boletim divulgado na manhã desta segunda-feira (23), uma pessoa segue desaparecida e 132 municípios já reportaram algum tipo de dano em decorrência dos temporais e enchentes.
A cidade de Jaguari decretou estado de calamidade pública e outros 21 municípios estão em situação de emergência.
Desde o início das chuvas, 733 pessoas foram resgatadas e 139 animais foram retirados de áreas de risco. Atualmente, 6.258 pessoas permanecem desalojadas.
Previsão - De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), uma frente fria atua sobre a Região Sul, provocando mais chuvas entre o norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e o sul do Mato Grosso do Sul, além da faixa sul de São Paulo.
Até a tarde desta terça-feira (24), há um alerta de perigo vigente para ventos costeiros em grande parte do litoral riograndense, inclusive na região metropolitana da capital Porto Alegre.
Segundo o Inmet, a ocorrência de temporais deve voltar a ser registrada no Rio Grande do Sul e no Paraná e os termômetros devem cair ainda mais, com condições de geada para toda a Região Sul, podendo se estender a algumas regiões do Mato Grosso do Sul e de São Paulo.
A previsão é que a massa fria comece a perder força gradativamente a partir da próxima quarta-feira (25).

Inmet emite alerta vermelho para chuvas no Rio Grande do Sul

Conab leva 68 toneladas de alimentos a atingidos por enchentes no RS

247 - As fortes chuvas que atingem o Sul do Brasil nesta semana já provocam consequências em Porto Alegre, onde o nível do lago Guaíba voltou a subir e deve permanecer elevado pelo menos até a próxima segunda-feira (24), segundo informação da MetSul Meteorologia divulgada pelo jornal <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/clima-extremo/noticia/2025/06/20/enchente-chega-a-regiao-de-porto-alegre-nesta-sexta-e-nivel-do-guaiba-pode-seguir-em-alta-ate-segunda.ghtml">O Globo</a>.
Na tarde desta quinta-feira (19), a medição no Cais Central da Avenida Mauá — ponto de referência para monitoramento de enchentes na capital gaúcha há 150 anos — registrou o Guaíba em dois metros. O volume crescente é resultado da chegada de grandes quantidades de água vindas dos rios Jacuí e Taquari. A situação pode se agravar ainda mais neste sábado (21), com a possibilidade de ventos fortes sobre a Lagoa dos Patos, o que tende a represar as águas e elevar o nível do lago com maior rapidez.
Temporais marcam o início do inverno no Sul - Enquanto isso, os estados vizinhos de Santa Catarina e Paraná também enfrentam alerta para chuvas intensas. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) manteve os avisos de “grande perigo” para a sexta-feira (20), data que marca o início oficial do inverno no Brasil. Segundo o órgão, os temporais devem atingir a faixa central da região Sul.
A meteorologista do Inmet, Andrea Ramos, explica que a mudança no tempo ocorre devido à perda de força de um bloqueio atmosférico que atuava sob forma de crista. “O bloqueio atmosférico que estava atuando em forma de crista, em Santa Catarina e no Paraná, perde a força e o retorno da chuva volta, com características de pancadas de chuvas, trovoadas e rajadas de vento”, afirmou Andrea.
Frio avança no Rio Grande do Sul - No Rio Grande do Sul, a chuva continua nesta sexta, com maior intensidade prevista para o nordeste do estado. Segundo Andrea, uma massa de ar frio começa a avançar pelo sul do estado. “A massa de ar frio começa uma incursão pelo sul do RS, havendo a diminuição da temperatura, mas sem previsão de geada. Essa condição acontece somente no sábado (21)”, destacou.

Guilherme Levorato

Cheia do Guaíba ameaça Porto Alegre e deve durar até segunda-feira

247 - A forte instabilidade climática que atinge o Rio Grande do Sul desde o início da semana provocou a morte de três pessoas, deixou uma desaparecida e obrigou milhares de gaúchos a deixarem suas casas. A informação foi confirmada na manhã desta sexta-feira (20) pela Defesa Civil estadual, conforme noticiado pelo <a href="https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/06/20/defesa-civil-confirma-terceira-morte-por-causa-da-chuva-que-atinge-o-rs-uma-pessoa-esta-desaparecida.ghtml">g1</a>. Ao todo, 90 municípios registraram ocorrências relacionadas ao temporal, incluindo alagamentos, deslizamentos de terra e destruição de pontes e estradas.
De acordo com a Defesa Civil, a terceira morte ocorreu na cidade de Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Um idoso de 72 anos, identificado como Mauro Perfeito da Silva, teve o carro atingido por uma árvore enquanto trafegava pela Avenida Rubem Berta, que liga Sapucaia do Sul a São Leopoldo. A filha da vítima, de 37 anos, que estava no banco do carona, sofreu ferimentos, mas não corre risco de morte.
Vítimas anteriores - As duas primeiras mortes foram registradas em Candelária e em Caxias do Sul. Em Candelária, uma mulher de 54 anos, Geneci da Rosa, morreu após o carro em que estava ser arrastado pela correnteza. O corpo foi localizado na última terça-feira (17) pelo Corpo de Bombeiros Militar do RS. Geneci estava acompanhada do marido, de 65 anos, que segue desaparecido.
No dia seguinte, quarta-feira (18), um jovem de 21 anos morreu após a cabeceira de uma ponte ceder, fazendo com que o carro onde ele estava fosse arrastado por um arroio entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis. A vítima foi identificada como Mario César Trielweiler Gonçalves.
Situação crítica no estado - Segundo balanço da Defesa Civil, mais de 4,5 mil pessoas já precisaram sair de casa em razão das fortes chuvas. Os municípios afetados relataram prejuízos em moradias, infraestrutura urbana e rural, como estradas e pontes comprometidas. Desde o início dos temporais, 276 pessoas foram resgatadas pelas equipes de emergência.
O levantamento aponta ainda que seis rios já ultrapassaram suas cotas de inundação, de acordo com o Serviço Geológico do Brasil (SGB). São eles:
<ul>
 <li>&nbsp;Rio Taquari (em Lajeado): 22,23 metros (cota de inundação: 19 m)</li>
 <li>&nbsp;Rio Caí (em São Sebastião do Caí): 12,64 metros (cota: 10,5 m)</li>
 <li>&nbsp;Rio Ibirapuitã (em Alegrete): 11,81 metros (cota: 9,7 m)</li>
 <li>&nbsp;Rio Ibicuí (em Manoel Viana): 11,15 metros (cota: 9,6 m)</li>
 <li>&nbsp;Rio Jacuí (em Dona Francisca): 8,19 metros (cota: 7,5 m)</li>
 <li>&nbsp;Rio Paranhana (em Taquara): cota não informada</li>
</ul>
A Defesa Civil segue monitorando a situação nas áreas de risco e orienta que a população acompanhe os alertas oficiais para prevenção de novos acidentes. O cenário, segundo os órgãos responsáveis, pode se agravar caso as chuvas persistam nos próximos dias.

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