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Paulo Pimenta critica “política de apaziguamento” de Eduardo Leite sobre agressões de Trump: "tenha coragem e defenda o Brasil"

O deputado comparou o governador do RS a Neville Chamberlain, primeiro-ministro britânico que foi conivente com o avanço do nazismo na Europa

Paulo Pimenta (Foto: Kayo Magalhaes / Câmara)
Otávio Rosso avatar
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247 - O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) usou as redes sociais para criticar a postura do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), diante da escalada comercial entre Brasil e Estados Unidos. A declaração foi feita após Leite comentar o novo pacote tarifário anunciado pelo ex-presidente americano Donald Trump, que promete sobretaxas de até 50% sobre produtos brasileiros.

Na publicação, Pimenta comparou o governador gaúcho a Neville Chamberlain, primeiro-ministro britânico conhecido por adotar uma política de apaziguamento diante do avanço nazista na Europa. Segundo o deputado, Leite repete essa lógica ao evitar confrontos políticos e minimizar o impacto das tarifas impostas por Trump.

“Eduardo Leite é uma espécie de Neville Chamberlain, e sua política de apaziguamento como estratégia diplomática”, escreveu Pimenta. O parlamentar também criticou o que classificou como neutralidade forçada por parte do governador: “Acha inadequado a interferência externa e o tarifaço de Trump, mas o problema, segundo ele, é a polarização política, que prejudica o interesse do país”.

Na avaliação de Pimenta, esse tipo de posicionamento enfraquece a defesa dos interesses nacionais. Ele chegou a comparar Leite ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ex-ministro do governo Bolsonaro, dizendo que o gaúcho seria uma versão “soft”. “Tenha coragem e defenda o Brasil”, concluiu o deputado.

Após o anúncio das tarifas dos EUA, Leite criticou a tentativa de interferência de Trump à política nacional, mas culpou a polarização política pelo episódio. "Quem define e corrige as nossas instituições somos nós, os brasileiros, e não interferências de fora do país, isso não pode ser aceito de maneira nenhuma. E ressalto que essa polarização política radicalizada está mais uma vez demonstrando o quanto ela fere os interesses do país", disse ao g1.

 

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