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Em evento do BRICS, Dilma defende transição energética e manda recado à imprensa tradicional brasileira

Segundo a presidente do Banco do BRICS, 'estocar vento' virou pauta estratégica global. Vídeo

A presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), formado por membros do Brics, Dilma Rousseff, faz pronunciamento à imprensa com a diretoria durante o 10° Encontro Anual, em Copacabana (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Redação Brasil 247 avatar
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247 - Presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, sigla em inglês), o Banco do BRICS, Dilma Rousseff destacou neste sábado (5) a importância da transição energética como um dos principais eixos de atuação dos países que fazem parte do grupo. 

Durante evento do BRICS no Rio de Janeiro, Dilma também mandou recados à imprensa tradicional brasileira, que, segundo a presidente do NDB, era contra a ideia de estimular investimentos nas áreas de energia eólica e solar.

“A gente tinha que armazenar ventos e sol. Toda a imprensa brasileira… acharam que era uma ignorância. É uma das áreas mais importantes na área de energia eólica e solar”, disse em pronunciamento à imprensa com a diretoria durante o 10° Encontro Anual, em Copacabana (RJ).

Saiba mais

O eixo Desenvolvimento Sustentável e Mudança do Clima é um dos seis eixos temáticos do BRICS. Os outros cinco são:

  1. Política e Segurança
  2. Finanças, Economia e Comércio
  3. Ciência, Tecnologia e Inovação
  4. Desenvolvimento Humano e Social
  5. Pilar Social - People to People (P2P), que busca fortalecer os laços sociais e culturais entre os países membros

Veja o comunicado emitido pelo BRICS no site do grupo

No âmbito do Desenvolvimento Sustentável e da Mudança do Clima, a presidência brasileira do BRICS buscará promover debates que contribuam para a participação dos países do BRICS na COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), especialmente no que se refere ao financiamento climático. Buscaremos desenvolver iniciativas tendo como pano de fundo a premente necessidade de intensificar os esforços globais de contenção do aquecimento global ao limite crítico de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

Além da agenda de clima e meio ambiente, a presidência brasileira dará continuidade às atividades relativas à gestão de desastres naturais, focando no fortalecimento da resiliência comunitária através de capacitação e infraestrutura resiliente. Da mesma forma, especial atenção será dada aos esforços em prol da transição energética com base na atualização do plano de trabalho do grupo para a cooperação energética e na discussão sobre novos combustíveis sustentáveis. 

As discussões sobre infraestrutura terão como pano de fundo os esforços para contenção da mudança do clima, incluindo temas como infraestrutura sustentável e resiliente, sistemas comunitários de alerta precoce (CBEWS), descarbonização de portos e transporte marítimo, desenvolvimento de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF), logística internacional, conectividade aérea e mobilidade urbana sustentável. 

Agora confira os países membros do BRICS

  1. Brasil
  2. Rússia
  3. Índia
  4. China
  5. África do Sul
  6. Arábia Saudita
  7. Egito
  8. Emirados Árabes Unidos
  9. Etiópia
  10. Indonésia 
  11. Irã 

Países parceiros

  1. Belarus
  2. Bolívia
  3. Cazaquistão
  4. Cuba
  5. Malásia
  6. Nigéria
  7. Tailândia
  8. Uganda 
  9. Uzbequistão

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