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'BRICS é o motor da economia global', diz Geraldo Alckmin em fórum

O vice-presidente mencionou setores importantes em que os países do grupo fazem cooperação

Vice-presidente Geraldo Alckmin (Foto: Adriano Machado / Reuters)
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247 - Vice-presidente da República, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse neste sábado (5) que o BRICS é a principal força econômica do mundo atualmente, com crescimento acima da média mundial. No primeiro painel do BRICS Business Forum, no Rio de Janeiro, o titular da pasta mencionou setores importantes em que os países do grupo fazem cooperação: transição energética, saúde e economia verde.

"Desenvolvimento é o novo nome da paz", disse. “A expectativa de vida ao nascer no Brasil é de 76,7 anos. Para quem chega aos 70 anos, a expectativa média é de 85 anos". Conforme o vice-presidente, o programa Brasil Mais Produtivo é outro exemplo da necessidade dos governos em investir na modernização para "reduzir custos, melhorar a eficiência, além de investir em mobilidade verde para a indústria automotiva".

"A indústria mundial cresceu 2%, e aqui no Brasil cresceu 9,3%. A venda de veículos subiu 14,1%. Importamos mais de 4%. Estamos implementando um portal que vai reduzir o custo-Brasil para importação e exportação."

O BRICS é formado por 11 países:

  1. África do Sul
  2. Arábia Saudita
  3. Brasil
  4. China
  5. Egito
  6. Emirados Árabes Unidos
  7. Etiópia
  8. Indonésia
  9. Irã
  10. Índia
  11. Rússia

São países parceiros do BRICS:

  1. Belarus
  2. Bolívia
  3. Cazaquistão
  4. Cuba
  5. Malásia
  6. Nigéria
  7. Tailândia
  8. Uganda
  9. Uzbequistão

Números do BRICS

Com a entrada de seis novos membros—Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito, Etiópia, Indonésia e Irã—o BRICS consolidou-se como um bloco decisivo na economia global. Dados oficiais do grupo revelam que, em 2023, sua participação no PIB mundial saltou para 39%, reforçando seu peso geoeconômico.

O crescimento econômico em 2024 foi unânime entre os membros, com taxas variando entre 1,1% e 6,1%, segundo projeções do FMI. No comércio internacional, o bloco responde por 24% das transações globais, destacando-se como um eixo central das trocas mundiais.

Para o Brasil, a parceria com o BRICS tem sido estratégica: o intercâmbio comercial atingiu US$ 210 bilhões em 2024, equivalente a 35% do total. As exportações brasileiras para o grupo somaram US$ 121 bilhões (36% do total), enquanto as importações vieram a US$ 88 bilhões (34%), conforme dados da ComexVis.

Além do poderio econômico, o BRICS reúne 48,5% da população mundial e ocupa 36% do território global. Sua relevância energética e mineral é ainda mais impressionante: detém 72% das reservas de terras raras, 43,6% da produção de petróleo, 36% do gás natural e 78,2% do carvão mineral, segundo a Agência Internacional de Energia.

Esses números confirmam: o BRICS não apenas ampliou sua influência, mas tornou-se um pilar incontornável no cenário geopolítico e econômico do século XXI.

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