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Israel e líderes terroristas da Síria preparam normalização

Enquanto isso, a Síria continua sendo atacada por militares de Israel

Abu Mohammed al-Jolani, também conhecido como Ahmed al-Sharaa (Foto: Reuters)
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247 - Israel está envolvido em uma comunicação direta e diária com as autoridades interinas do novo regime na Síria, com o objetivo de explorar uma possível "normalização" nas relações diplomáticas entre os países, informa o site da Fepal (Federação Árabe-Palestina do Brasil), entidade representante da comunidade palestina no Brasil.

As autoridades israelenses confirmaram ao Israel Hayom. O plano para a normalização envolve a adesão da Síria aos Acordos de Abraão, sobre a normalização árabe-israelense, de 2020.

Síria e Líbano estão sendo considerados para uma futura inclusão no pacto, patrocinado à época e atualmente pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Enquanto isso, Israel avança em sua campanha militar em direção a Damasco, enquanto o país governado por um regime afiliado a terroristas observa um aumento de ataques terroristas.

O exército israelense entrou nos arredores da cidade de Beit Jinn, no oeste de Rif Dimashq, localizada a 50 quilômetros de Damasco, informou a Syria TV na sexta-feira (27). Segundo a emissora, uma patrulha militar israelense foi vista na estrada próxima ao assentamento de Jubata al-Khashab, no norte de Quneitra.

Após a insurgência terrorista na Síria no final de 2024 e a chegada de uma nova administração liderada por Abu Mohammed al-Jolani, também conhecido como Ahmed al-Sharaa, que foi declarado presidente interino do país, o exército israelense ocupou uma zona de segurança nas Colinas de Golã, no sul da Síria, e realizou uma série de operações aéreas para destruir o potencial de combate do exército sírio.

As autoridades israelenses justificaram essas ações pelos interesses de segurança de suas cidades e assentamentos ao norte e nas Colinas de Golã, bem como pela necessidade de impedir que grandes quantidades de armas e equipamentos militares caíssem nas mãos das novas autoridades em Damasco. Autoridades israelenses expressaram repetidamente sua desconfiança em relação ao novo governante da Síria, que foi líder de um grupo terrorista no passado.

Enquanto isso, na última semana, um atentado suicida na igreja Mar Elias, no bairro de Dweila, em Damasco, deixou 26 mortos.

Em maio, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizou uma reunião com al-Sharaa na Arábia Saudita, que se tornou o primeiro encontro entre líderes dos EUA e da Síria em 25 anos. A Casa Branca informou na ocasião que Trump instou al-Sharaa a normalizar as relações com Israel e aderir aos Acordos de Abraão. (Com agências).

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