Faz progressiva com formol? esse alerta da Anvisa é para você
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta segunda-feira um alerta
247 - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nesta segunda-feira (7/7) um alerta sobre os perigos associados ao uso de alisantes capilares contendo formol e ácido glioxílico, especialmente em produtos comercializados irregularmente. A informação é do Metrópoles.
No comunicado, a Anvisa destaca que o uso desses produtos pode provocar desde irritações na pele até problemas respiratórios sérios, além de causar danos irreversíveis à estrutura do cabelo. A agência orienta que, diante de sintomas como coceira, ardência ou dificuldades para respirar, os consumidores busquem atendimento médico imediatamente. Também recomenda que se verifique a regularidade do produto junto à Anvisa antes da compra ou uso.
O documento enfatiza que, segundo a legislação brasileira, o formol é permitido em cosméticos apenas como conservante, em concentrações máximas de 0,2%, e como endurecedor de unhas, até 5%. Qualquer uso da substância fora desses parâmetros é considerado infração sanitária grave e pode configurar crime hediondo, conforme previsto no artigo 273 do Código Penal.Recentemente, em 2 de julho, a Anvisa realizou uma operação que resultou no cancelamento de diversos produtos alisantes irregulares no mercado. A agência determinou a suspensão imediata da fabricação, comercialização, distribuição e uso desses cosméticos, além do recolhimento dos itens irregulares das prateleiras.A fiscalização reforça a preocupação com a segurança dos consumidores e a necessidade de controle rigoroso sobre os produtos que contenham agentes químicos potencialmente perigosos.
Este alerta da Anvisa ressoa em meio a uma busca crescente por alternativas para alisamento capilar sem o uso do formol, que seja mais segura para a saúde e o meio ambiente, especialmente entre gestantes e pessoas com maior sensibilidade química.O combate à circulação de produtos ilegais é fundamental para prevenir danos à saúde pública e proteger os consumidores dos riscos invisíveis que podem estar presentes em tratamentos estéticos aparentemente simples.
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