Governo ainda avalia se vai ao Supremo por IOF, diz AGU
Jorge Messias também afirma que só decidirá sobre judicialização após conversa com Lula. Ministro da Fazenda já sinalizou que pode acionar o STF
247 - O advogado-geral da União, Jorge Messias, declarou nesta quinta-feira (26) que ainda não há uma definição sobre uma eventual judicialização da decisão do Congresso Nacional que revogou o decreto presidencial de aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Segundo a CNN Brasil, Messias indicou que qualquer posicionamento da Advocacia-Geral da União (AGU) dependerá de uma avaliação conjunta com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Todo advogado precisa estudar o caso antes de adotar qualquer medida. Tem que perguntar a ele [Haddad], ele responde pelos seus atos. Eu trato esse assunto diretamente com o presidente da República e estou aguardando essa avaliação interna”, afirmou.
A revogação do decreto pelo Congresso gerou incômodo no governo federal, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ao jornal Folha de S.Paulo que levar o tema ao Supremo Tribunal Federal (STF) é uma possibilidade em análise. “Esse é um tema que já está em avaliação interna há algum tempo, mas qualquer decisão sobre judicialização ou não cabe exclusivamente ao advogado-geral da União um diálogo com o presidente da República”, completou Messias.
Nota da AGU - A AGU divulgou nota após a fala de Haddad. A instituição nega haver uma determinação do governo de recorrer ao STF para manter o aumento em alíquotas do IOF.
Segundo a AGU, não há qualquer decisão tomada” sobre a eventual judicialização do tema. “Todas as questões jurídicas serão abordadas tecnicamente pela AGU, após oitiva da equipe econômica. A comunicação sobre os eventuais desdobramentos jurídicos do caso será feita exclusivamente pelo próprio advogado-geral [Jorge Messias], no momento apropriado”, diz o texto.
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