Motorista de aplicativo é agredido por passageira após se recusar a entrar em condomínio (vídeo)

247 - Uma corrida em Salvador, Bahia, terminou em violência quando o motorista de aplicativo Luan Felipe foi agredido por uma passageira. O incidente ocorreu em 26 de dezembro de 2024, após Luan se negar a entrar no condomínio da cliente. As informações são do portal Metrópoles.

De acordo com o relato do motorista, a confusão começou quando ele explicou que não poderia dirigir até a garagem do prédio, pois tinha outra corrida agendada. A passageira, visivelmente irritada, elevou o tom de voz e se recusou a descer do veículo. “O senhor vai entrar, sim, porque eu não vou ficar na rua”, afirmou ela, alegando estar “cheia de joia”.

A discussão rapidamente escalou. A mulher atacou Luan com tapas, chamando-o de “imbecil”. A agressão foi registrada por uma câmera de segurança instalada no veículo. Após o ocorrido, o motorista pediu que a passageira deixasse o carro e anunciou que registraria um boletim de ocorrência contra ela.

A Uber, plataforma usada para a corrida, condenou o episódio. Em nota, a empresa declarou: “Consideramos inaceitável o uso de violência. A conta da usuária foi banida da plataforma.” Além disso, a Uber destacou que disponibilizou um canal de suporte psicológico para o motorista, em parceria com o MeToo, e afirmou estar à disposição das autoridades para colaborar com a investigação, conforme prevê a legislação.

Casos de violência envolvendo motoristas e passageiros de aplicativos têm se tornado um tema recorrente, suscitando debates sobre segurança e respeito no serviço. A gravação feita por Luan ilustra não apenas o perigo enfrentado por esses trabalhadores, mas também a importância de ferramentas de monitoramento para registrar situações de abuso e auxiliar na responsabilização dos envolvidos.

Até o momento, o desdobramento da investigação e possíveis punições à passageira ainda não foram divulgados. Luan, por sua vez, reiterou a importância de motoristas terem acesso a recursos de proteção e apoio em situações de risco.