247 – Durante a 1ª sessão plenária da Cúpula do BRICS, neste domingo (6), no Rio de Janeiro, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, criticou a marginalização dos países do Sul Global nas decisões internacionais. Segundo ele, esses países seguem sendo "frequentemente vítimas de dois pesos e duas medidas". A informação é do <a href="https://valor.globo.com/brasil/noticia/2025/07/06/sul-global-tem-sido-frequentemente-vtima-de-dois-pesos-e-duas-medidas-diz-modi.ghtml">Valor Econômico</a>.
"Seja em questões de desenvolvimento, alocação de recursos ou segurança, os interesses do Sul Global não foram priorizados. Em questões como financiamento climático, desenvolvimento sustentável e acesso à tecnologia, o Sul Global recebeu pouco mais do que gestos simbólicos", afirmou o premiê.
Modi argumentou que as instituições globais construídas ao longo do século XX não proporcionaram “representação adequada” para os países em desenvolvimento e economias emergentes. Ele ressaltou que essa distorção afeta não apenas a credibilidade, mas também a eficácia dessas organizações.
"Elas são incapazes de enfrentar os desafios do século XXI — sejam conflitos em várias partes do mundo, pandemias, crises econômicas ou ameaças emergentes no ciberespaço e no espaço sideral, essas instituições não oferecem soluções”, disse.
O discurso de Modi ocorreu logo após a fala de abertura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Bianca Penteado

Lula recebe Modi na Cúpula do BRICS no Rio

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Sul Global

Modi: interesses do Sul Global não são priorizados, e países recebem pouco mais do que gestos simbólicos

247 – O presidente da Rússia, Vladimir Putin, telefonou nesta segunda-feira (5) para o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, a fim de reiterar sua condenação ao atentado terrorista ocorrido em Pahalgam, no último dia 22 de abril, que deixou 26 civis mortos. A informação foi divulgada pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Índia, Randhir Jaiswal, em publicação nas redes sociais, e confirmada por comunicado da embaixada russa – e também reportada pelo <a href="https://www.hindustantimes.com/india-news/putin-vows-full-support-to-india-in-fight-against-terror-in-call-with-pm-narendra-modi-pahalgam-terror-attack-101746437582284.html">Hindustan Times</a>.
Durante a conversa, Putin expressou "condolências pela perda de vidas inocentes" e garantiu "apoio total à Índia na luta contra o terrorismo". O líder russo também classificou o atentado como "bárbaro" e destacou a necessidade de que "os autores desse ato hediondo e seus apoiadores sejam levados à justiça". A ligação acontece em um momento de escalada nas tensões entre Índia e Paquistão, após Nova Délhi apontar vínculos transfronteiriços no atentado e anunciar medidas punitivas contra Islamabad.
Além de Putin, outros líderes mundiais, como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, também manifestaram apoio a Modi e condenaram o ataque. A solidariedade internacional busca reforçar a pressão por responsabilização dos envolvidos e conter uma possível deterioração das relações entre Índia e Paquistão.
No comunicado da embaixada russa, ressaltou-se ainda a importância da "luta intransigente contra o terrorismo" e a natureza estratégica das relações entre Rússia e Índia. “Durante a conversa, destacou-se o caráter estratégico da parceria especial e privilegiada entre Rússia e Índia. Essa relação não está sujeita a influências externas e continua a se desenvolver de forma dinâmica em todas as áreas”, afirmou a nota.
Modi, por sua vez, parabenizou Putin pelo 80º aniversário do Dia da Vitória — celebração russa da derrota da Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial — e o convidou oficialmente para participar da Cúpula Índia-Rússia que ocorrerá ainda este ano. Inicialmente, o premiê indiano havia sido convidado para comparecer às comemorações em Moscou, no próximo dia 9 de maio, mas a participação foi revista devido à crise com o Paquistão. O país será representado pelo ministro de Estado da Defesa, Sanjay Seth.
A questão da segurança também foi abordada em uma conversa telefônica entre os chanceleres dos dois países. O ministro das Relações Exteriores da Índia, S. Jaishankar, reiterou ao seu homólogo russo, Sergey Lavrov, a determinação do governo indiano de levar à justiça os "autores, financiadores e organizadores" do atentado. Lavrov, por sua vez, defendeu que as divergências entre Nova Délhi e Islamabad sejam resolvidas por "meios políticos e diplomáticos, com base no Acordo de Simla de 1972 e na Declaração de Lahore de 1999".
Após o atentado em Pahalgam, o governo indiano adotou medidas severas contra o Paquistão, incluindo a suspensão do Tratado das Águas do Indo. Modi concedeu às Forças Armadas "total liberdade operacional" para definir a resposta, tanto em termos de alvos quanto de tempo e forma. Em retaliação, o Paquistão fechou seu espaço aéreo para aviões indianos, suspendeu todo o comércio bilateral e prometeu responder "com firmeza" a qualquer escalada por parte da Índia.
O atentado de Pahalgam, ocorrido em uma região de paisagens exuberantes na Caxemira, acirra novamente a histórica disputa entre Índia e Paquistão, ambos países com armas nucleares e envolvimento direto em três guerras desde a independência. O apoio explícito de Moscou à Índia nesse contexto reforça a aliança estratégica entre os dois países e evidencia o alinhamento russo ao esforço global de combate ao terrorismo.

Redação Brasil 247

Mundo

Putin liga para Modi após ataque em Pahalgam e promete "total apoio" à Índia contra o terrorismo

247 – A Índia voltou a denunciar uma violação do cessar-fogo por parte das forças armadas do Paquistão na disputada região da Caxemira, controlada pela União Indiana. De acordo com informações divulgadas pela agência russa TASS nesta sexta-feira (3), o exército indiano afirmou que, durante a noite de 2 para 3 de maio de 2025, tropas paquistanesas realizaram disparos com armas leves de forma não provocada em áreas próximas aos distritos de Kupwara, Uri e Akhnoor.
A declaração das Forças Armadas da Índia, citada pela agência de notícias ANI, informa que “o Exército do Paquistão iniciou disparos não provocados com armas leves através da Linha de Controle, em frente aos distritos de Kupwara, Uri e Akhnoor, no Território da União de Jammu e Caxemira”. A resposta, segundo os militares indianos, foi “rápida e proporcional”.
Nos últimos dias, a Índia tem registrado tiroteios noturnos contínuos por parte das forças paquistanesas, coincidindo com a escalada das tensões após um atentado terrorista ocorrido em 22 de abril na cidade turística de Pahalgam, também localizada na Caxemira indiana. O ataque, que chocou o país, deixou 26 mortos — sendo 25 cidadãos indianos e um nepalês — além de vários feridos. Segundo relatos da imprensa local, os agressores utilizaram metralhadoras contra civis.
O governo indiano atribui o atentado ao grupo extremista Lashkar-e-Taiba, banido na Rússia e acusado de manter vínculos com a agência de inteligência militar paquistanesa, a ISI (Inter-Services Intelligence). Fontes de inteligência indianas teriam identificado evidências da participação do serviço secreto paquistanês na articulação do massacre.
Como resposta à tragédia e ao agravamento das relações bilaterais, Nova Délhi adotou uma série de medidas diplomáticas e políticas contra Islamabad. Entre elas, a redução em quase 50% do quadro de funcionários de sua embaixada no Paquistão, a suspensão do acordo bilateral sobre recursos hídricos, a expulsão dos assessores militares paquistaneses de sua missão diplomática em território indiano e a interrupção na emissão de vistos para cidadãos do país vizinho.
Na terça-feira anterior à nova violação do cessar-fogo, oficiais militares de alto escalão dos dois países se reuniram para tentar conter o agravamento da crise. Durante a conversa, a delegação indiana apresentou um protesto formal e exigiu que o Paquistão cessasse imediatamente os ataques fronteiriços. Nova Délhi também emitiu um alerta severo a Islamabad sobre as possíveis consequências de novas violações na Linha de Controle.
A tensão entre Índia e Paquistão, duas potências nucleares com um longo histórico de confrontos em torno da Caxemira, volta a crescer em meio a um cenário regional já sensível. A comunidade internacional acompanha com atenção os desdobramentos, temendo uma escalada militar ainda maior.

Forças de segurança indianas montam guarda em local de suposto ataque militante contra turistas em Baisaran no sul da Caxemira - 24/04/2025


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Índia acusa o Paquistão de violar cessar-fogo na Linha de Controle da fronteira

247 – O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, prometeu uma retaliação “mais dura” contra os responsáveis pelo atentado terrorista ocorrido em Pahalgam, na região da Caxemira. A informação foi divulgada pela agência RT neste domingo (27). Durante seu programa de rádio “Mann Ki Baat”, Modi homenageou as vítimas e reforçou o compromisso de Nova Délhi em punir os culpados.
“Hoje, enquanto converso de coração aberto com vocês, há uma profunda dor em meu coração. O ataque terrorista em Pahalgam no dia 22 de abril deixou todos os cidadãos do país de luto. Todo indiano sente profunda solidariedade com as famílias das vítimas”, afirmou. No atentado, 26 turistas foram assassinados enquanto visitavam um ponto turístico popular.
Foi a segunda vez em poucos dias que Modi se comprometeu publicamente a buscar justiça para os familiares dos mortos. Em um comício no estado de Bihar, o premiê já havia prometido caçar os responsáveis “até os confins da Terra”, discursando de maneira incomum em inglês. “Identificaremos, rastrearemos e puniremos todos os terroristas e seus apoiadores”, declarou.
Modi ressaltou que o ataque ocorreu em um momento em que a Caxemira experimentava um ressurgimento econômico e o retorno gradual da paz e da democracia. “Os conspiradores e perpetradores deste ataque enfrentarão a resposta mais dura. A punição mais severa”, reiterou.
A região da Caxemira, que historicamente é um ponto de tensão entre Índia e Paquistão, vinha registrando um período de relativa estabilidade, impulsionado pela recuperação do turismo. No entanto, o atentado reacendeu temores de nova escalada de violência.
Segundo o governo indiano, o ataque teria conexão com grupos apoiados pelo Paquistão, mantendo uma acusação que Nova Délhi já apresentou repetidamente em fóruns internacionais. Como reação imediata, a Índia suspendeu o Tratado das Águas do Indo — um acordo vital que regula o uso dos rios compartilhados pelos dois países —, expulsou diplomatas paquistaneses, fechou a fronteira terrestre e cancelou a emissão de vistos para cidadãos do país vizinho, ordenando sua saída do território indiano em poucos dias.
Islamabad negou qualquer envolvimento no atentado e anunciou medidas de retaliação diplomática. Além disso, advertiu que a suspensão do tratado hídrico seria interpretada como “ato de guerra”. O Tratado das Águas do Indo, assinado em 1960, é crucial para milhões de pessoas em ambos os lados da fronteira e nunca havia sido suspenso pela Índia, nem mesmo em momentos de conflito aberto.
Analistas de segurança na Índia sugerem que o governo está avaliando também respostas de natureza militar, o que eleva ainda mais a tensão na região. Modi, por sua vez, garantiu: “O mundo inteiro está ao lado dos 1,4 bilhão de indianos em nossa luta contra o terrorismo. Mais uma vez, asseguro às famílias das vítimas que elas terão justiça”.

Índia promete resposta “mais dura” a ataque terrorista na Caxemira

247 – A Índia alcançou um marco histórico em sua trajetória energética ao ultrapassar, pela primeira vez, a marca de 1 bilhão de toneladas de carvão extraídas em um único ano fiscal, encerrado em 31 de março. A informação foi divulgada pelo ministro das Minas, G. Kishan Reddy, em publicação na rede social X. A matéria foi originalmente <a href="https://www.rt.com/india/614655-india-coal-record-billion-tons/">reportada pela Russia Today (RT)</a>.
Segundo o ministro, a produção de 1 bilhão de toneladas não apenas atende à crescente demanda de energia do país, como também representa um avanço estratégico rumo à autossuficiência energética. “Esse feito impulsionará nossas crescentes necessidades energéticas, fomentará o crescimento econômico e garantirá um futuro mais promissor para cada indiano”, declarou Reddy, destacando ainda que os produtores conseguiram conciliar aumento de produção com práticas de mineração sustentável e responsável.
O primeiro-ministro Narendra Modi também celebrou o marco, classificando-o como “um momento de orgulho para a Índia” e reforçando o compromisso de seu governo com segurança energética, crescimento econômico e autossuficiência. O avanço na produção interna vem acompanhado de uma redução expressiva nas importações: entre abril e dezembro de 2024, as compras externas de carvão caíram 8,4%, gerando uma economia de cerca de US$ 5,43 bilhões em divisas, segundo dados oficiais.
A Índia, que já era o segundo maior consumidor de carvão do mundo — atrás apenas da China —, utiliza o mineral como pilar de sua matriz energética. Atualmente, cerca de 74% da eletricidade gerada no país tem origem em usinas termelétricas a carvão, enquanto a participação do mineral no total da matriz energética é de aproximadamente 55%.
Na comparação anual, a produção indiana subiu de 997,83 milhões de toneladas no exercício de 2023-2024 para a marca simbólica de 1 bilhão de toneladas. Com isso, a Índia junta-se à China como as únicas nações do mundo a superar esse volume de extração em um único ano.
O governo indiano já mira uma nova meta: alcançar 1,08 bilhão de toneladas no atual exercício fiscal, como parte do chamado Coal Action Plan. Embora o país ainda precise importar carvão durante os picos de demanda — como no verão —, a meta oficial é alcançar a autossuficiência até 2026, com o apoio de uma expansão gradual das fontes renováveis de energia.
O crescimento robusto da economia indiana tem sustentado essa alta demanda energética. Antes da pandemia de Covid-19, o país registrava média de crescimento do PIB de 6,5% ao ano. Em 2023-2024, o avanço foi de 8,2%, seguido por 6,4% em 2024-2025. Para o próximo ano fiscal, que começa em abril, o Banco Central da Índia (RBI) projeta crescimento de 6,7%, impulsionado pelo aumento da atividade industrial e pelo consumo das famílias.
Apesar dos avanços em segurança energética e economia, especialistas e ambientalistas expressam preocupações com os efeitos de longo prazo da dependência do carvão, incluindo emissões de gases de efeito estufa e impactos socioambientais nas regiões mineradoras. O desafio do governo será equilibrar crescimento econômico, transição energética e preservação ambiental.

Índia bate recorde histórico com extração de 1 bilhão de toneladas de carvão

247 – Durante sua visita à Ucrânia, agendada para agosto, o Primeiro Ministro da Índia, Narendra Modi, poderá propor a mediação de Nova Deli para solucionar o conflito ucraniano. A informação foi divulgada por uma fonte do parlamento indiano à agência TASS. Segundo a fonte, a Índia pode apresentar uma proposta para mediar a crise ucraniana durante a visita, com a possibilidade atualmente em discussão.
As relações entre a Índia e a Rússia são descritas como amistosas e de longa data, e o Primeiro Ministro indiano mantém boas relações com o Presidente russo, Vladimir Putin. Paralelamente, a Índia também sustenta boas relações com a Ucrânia, com ambos os lados depositando confiança no país.
A fonte enfatizou que a Índia tem reiterado sua disposição para auxiliar na resolução do conflito, mas ressaltou que qualquer ajuda só é possível com o consentimento de ambas as partes envolvidas. As autoridades indianas têm defendido que a resolução do conflito só pode ser alcançada por meio de negociações e diplomacia.
A visita de Modi à Ucrânia está prevista para ocorrer na terceira semana de agosto, possivelmente em 23 de agosto, de acordo com informações anteriores do canal de notícias WION, que citou fontes diplomáticas.

Modi pretende mediar solução para a guerra na Ucrânia

Agência Sputnik - O presidente russo, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, reafirmaram a importância do diálogo sobre segurança e concordaram em fortalecer a arquitetura de segurança regional, de acordo com a declaração conjunta publicada na terça-feira.
"Os Líderes destacaram a importância do diálogo de segurança a nível dos Conselheiros de Segurança Nacional e dos Conselhos de Segurança Nacional sobre questões bilaterais e regionais e saudaram as interações regulares que facilitaram uma maior compreensão estratégica e coordenação entre os dois países em questões bilaterais, bem como globais e regionais. Questões de interesse mútuo", dizia a declaração, adotada após conversações entre Putin e Modi em Moscou.
As partes concordaram também em reforçar os esforços conjuntos para desenvolver uma arquitetura de segurança regional igual e indivisível e intensificar as consultas sobre iniciativas de integração e desenvolvimento na Grande Eurásia e nas regiões do Oceano Índico e Pacífico.
A 21ª rodada da Comissão Intergovernamental Índia-Russa de Cooperação Militar e Técnica Militar será realizada em Moscou no segundo semestre de 2024, acrescentou o comunicado.

Putin e Modi reafirmam a importância do diálogo sobre segurança

<a href="https://tvbrics.com/pt/news/partido-do-primeiro-ministro-narendra-modi-vence-as-elei-es-na-ndia/">TV BRICS</a> - A Aliança Democrática Nacional (ADN), liderada pelo Partido do Povo Indiano (Partido Bharatiya Janata), cujo líder é o Primeiro-Ministro Narendra Modi, venceu as eleições parlamentares gerais na Índia. 
 
"Expresso minha sincera gratidão e meus parabéns a todos os trabalhadores pela dedicação e pelo incansável trabalho árduo que realizaram", disse.&nbsp;
De acordo com a Comissão Eleitoral do país, as cadeiras do Lok Sabha foram distribuídas da seguinte: 
 
- Partido Bharatiya Janata: 240 assentos; 
 
- Congresso Nacional Indiano: 99 assentos; 
 
- Partido Samajwadi: 37 assentos; 
 
- Congresso Trinamool da Índia: 29 assentos; 
 
- Dravida Munnetra Kazhagam: 22 assentos; 
 
- Janata Dal (United): 12 cadeiras; 
 
- Rashtriya Janata Dal: 4 cadeiras; 
 
- Partido do Homem Comum: 3 cadeiras; 
 
- Outros partidos: 97 assentos. 
 
O embaixador da Índia na Rússia, Vinay Kumar, em um comentário exclusivo para a TV BRICS, disse como a Índia poderia compartilhar sua experiência em realizar eleições no processo eleitoral organizacional com seus parceiros do BRICS. 
 
"Há um instituto na Índia para treinamento eleitoral. Portanto, oferecemos uma bolsa de estudos a institutos estrangeiros, comissões eleitorais, para que enviem seus funcionários para um programa de treinamento de dois ou três meses sobre como o processo funciona na Índia. Trata-se de todo o espectro, desde a substituição das regras eleitorais, verificação e contagem de votos. Esse é um programa contínuo que vem ocorrendo há décadas e muitos países do Sul Global, nossos países parceiros em programas de parceria para o desenvolvimento, têm esses centros de treinamento", observou o embaixador. 
 
As eleições gerais na Índia, que começaram em 19 de abril, foram realizadas em sete etapas. De acordo com o chefe da Comissão Eleitoral Central, Rajiv Kumar, 642 milhões de pessoas ou 62% dos eleitores participaram das eleições. 
 
Texto copiado de https://tvbrics.com/pt/news/partido-do-primeiro-ministro-narendra-modi-vence-as-elei-es-na-ndia/ 
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Partido do primeiro-ministro Narendra Modi vence as eleições na Índia

247 - Pesquisas boca de urna divulgadas neste sábado (1) sobre as eleições para a Câmara Baixa da Índia apontaram vitória da aliança encabeçada pelo partido do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, o BJP (Partido do Povo Indiano). Os resultados oficiais serão anunciados em 4 de junho. 
A aliança do premiê deve conquistar de 353 a 401 dos 543 assentos do Lok Sabha, o Legislativo indiano. Em 2019, o BJP ganhou 303 dos 543 assentos. São necessários 272 para a maioria simples. Somando com os cargos obtidos na NDA, coalizão liderada pelo BJP, foram 352 votos. 
Agora, a aliança do premiê deve conquistar de 353 a 401. O India, bloco da oposição liderado pelo partido do Congresso, conseguiu 91 cadeiras em 2019, e estima-se que terá de 125 a 182.

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