247 - Um forte terremoto de magnitude 6,1 atingiu a região portuária de Callao, nos arredores da capital do Peru, na manhã deste domingo (15), de acordo com informações divulgadas pelo Centro Sismológico Euro-Mediterrânico (CSEM) e reproduzidas por veículos internacionais.
O abalo sísmico ocorreu por volta das 11h35 no horário local (13h35 em Brasília) e teve seu epicentro a 20 quilômetros de <a href="https://www.20304050.best/search?term=Lima">Lima</a>, capital do país, com uma profundidade de 40 quilômetros. Quase 40 minutos depois, um novo tremor de magnitude 3,6 foi registrado, também em território peruano, a uma profundidade de 29 quilômetros, segundo dados do Centro Sismológico Nacional.
Apesar da intensidade do primeiro tremor, o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) avaliou que há "pouca ou nenhuma área afetada" e indicou um risco mínimo de ocorrência de tsunami. As autoridades locais não relataram, até o momento, vítimas ou danos estruturais significativos.
Nas redes sociais, diversos vídeos mostraram a reação da população e os efeitos imediatos do terremoto. Entre os registros, chamou atenção a interrupção temporária de uma partida de futebol entre as equipes Sporting Cristal e Deportivo Garcilaso, que precisou ser paralisada por conta do tremor. Outro vídeo viralizado mostra uma densa nuvem de poeira se espalhando pela região costeira da Costa Verde, conhecida por abrigar o circuito de praias de Lima.
Segundo o jornal peruano Peru21, não há, até o momento, confirmação de feridos ou danos materiais graves. Mesmo assim, o episódio gerou temor entre os moradores da capital e cidades vizinhas, dada a proximidade do epicentro e a possibilidade de réplicas, que de fato vieram com o segundo abalo.
O <a href="https://www.20304050.best/search?term=Peru+">Peru </a>está localizado no chamado Círculo de Fogo do Pacífico, uma zona de intensa atividade sísmica, o que torna o país particularmente vulnerável a terremotos de alta magnitude. Ainda que os tremores sejam frequentes, eventos acima de 6 na escala Richter costumam provocar alerta e comoção.
(Com informações do portal G1)

Luis Mauro Filho

Tremor de magnitude 6,1 atinge região metropolitana de Lima, no Peru

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América Latina

CMG – O presidente chinês, Xi Jinping, se reuniu com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em Lima, capital do Peru, neste sábado (16), horário local.
Xi Jinping disse que é um prazer se reunir com Biden novamente. Segundo ele, nos últimos quatro anos, as relações entre China e EUA tiveram altos e baixos, mas sob a liderança dos dois chefes de Estado, ambos os países realizaram diálogos e cooperações de forma efetiva e foi alcançada uma estabilidade no geral.
O líder chinês apontou que o curso do desenvolvimento das relações entre a China e os Estados Unidos passou por experiências e inspirações nos 45 anos desde o estabelecimento dos laços diplomáticos. “Se os dois países agirem como parceiros e amigos e buscarem pontos em comum, deixando de lado as diferenças, as relações bilaterais poderão se desenvolver significativamente. Caso se tratarem como rivais e inimigos, competirem ferozmente e se prejudicarem, as relações bilaterais terão altos e baixos ou até mesmo retrocederão”, disse.
O presidente chinês observou que na atmosfera turbulenta de hoje, os conflitos são frequentes, problemas novos e antigos estão entrelaçados e ressoam, e a humanidade está enfrentando desafios sem precedentes. “Como dois grandes países do mundo, a China e os Estados Unidos devem levar em conta os interesses globais e injetar mais certeza e energia positiva no atual mundo turbulento.”
Xi Jinping acredita que, sendo o relacionamento bilateral mais importante do mundo, o desenvolvimento estável das relações China-Estados Unidos está ligado ao futuro de ambos os povos e da humanidade. Os dois países devem, a partir do bem-estar das duas populações e dos interesses comuns da comunidade internacional, fazer escolhas sábias e continuar explorando a maneira correta de tratamento, de modo a alcançar uma coexistência pacífica de longo prazo entre as duas grandes nações deste planeta.
Segundo o líder chinês, a China está disposta a continuar mantendo o diálogo, expandir a cooperação e controlar as divergências com o governo estadunidense, esforçando-se para realizar uma transição tranquila das relações bilaterais e beneficiar os dois povos.
Segundo Joe Biden, garantir que a competição entre os EUA e a China não evolua para um conflito é responsabilidade dos governos chinês e estadunidense para com seus povos e o mundo. Nos últimos quatro anos, os dois países trabalharam em conjunto para restaurar e estabelecer uma série de canais de diálogo e comunicação, e realizaram conversas francas e profundas, desempenhando um papel efetivo na melhoria do entendimento mútuo. As duas partes alcançaram resultados tangíveis nas áreas militar, antinarcóticos, aplicação da lei, inteligência artificial, mudanças climáticas e intercâmbios interpessoais.
O presidente estadunidense salientou que seu país não busca uma "nova Guerra Fria", não almeja mudar o sistema chinês, não pretende se opor à China por meio do fortalecimento de alianças, não apoia a "independência de Taiwan", não quer conflito e não usa a questão de Taiwan para competir com a China. Os EUA continuarão a seguir a política de Uma Só China. Biden apontou que está disposto a fortalecer a comunicação e o diálogo com a China durante o período de transição governamental, aumentar o entendimento mútuo e administrar as divergências com responsabilidade.
Foi reafirmado o consenso em sete pontos alcançado pelos dois lados sobre os princípios orientadores das relações China-EUA, confirmando a intensão de ambas as partes em defender esses princípios para continuar estabilizando as relações China-EUA e alcançar uma transição tranquila.
Os dois chefes de Estado avaliaram positivamente o importante papel da comunicação estratégica China-EUA, dos contatos regulares entre equipes diplomáticas e de segurança, assim como os mecanismos de diálogo nas áreas militar, econômica, comercial e financeira. Eles concordaram em prosseguir promovendo a comunicação e fortalecendo a coordenação da política macroeconômica. Além disso, as duas partes também tiveram um diálogo franco e construtivo sobre gestão da inteligência artificial.
Xi Jinping e Joe Biden consideraram que a reunião foi franca, aprofundada e construtiva, e se manifestaram dispostos a continuar mantendo a comunicação e os contatos.
Tradução: Cecília Ma
Revisão: Denise Melo

China

Xi Jinping se encontra com presidente dos EUA

CMG – O Encontro de Intercâmbios Culturais China-Peru foi realizado nesta sexta-feira (15), em Lima, capital do Peru. A presidente peruana, Dina Boluarte, e o vice-diretor do Departamento de Comunicação do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) e presidente do Grupo de Mídia da China (CMG), Shen Haixiong, discursaram no evento que contou com a participação de cerca de 200 pessoas de círculos políticos, econômicos, culturais, acadêmicos e de mídia do Peru. A presidente pontuou que tanto o Peru quanto a China possuem civilizações e histórias esplêndidas, e os intercâmbios e a cooperação bilaterais contribuirão para a prosperidade e o desenvolvimento da diversidade cultural do mundo. Este evento de intercâmbio cultural China-Peru é uma exibição magnífica da herança cultural dos dois países e um testemunho da cooperação e da amizade sino-peruanas. "Acreditamos que através deste encontro, a China e o Peru fortalecerão ainda mais os intercâmbios e o aprendizado mútuo entre civilizações, trarão mais benefícios para seus povos, construirão e compartilharão conjuntamente um futuro mais duradouro e próspero", afirmou.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241117101136_4a035c0f73766102f4c726305b10af2f25fd8802d397bb27b519d4b8931504d6.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20241117101136_4a035c0f73766102f4c726305b10af2f25fd8802d397bb27b519d4b8931504d6" data-rendition-name="original" width="2000" height="1333" loading="lazy" alt="Encontro de Intercâmbios Culturais China-Peru é realizado em Lima"></figure>  Shen Haixiong revelou que recentemente, o CMG e as agências governamentais e os principais veículos de mídia do Peru produziram o longa-metragem "Histórias das Cidades-Irmãs: Beijing e Lima" e realizaram uma atividade de diálogo entre civilizações, constituindo medidas positivas tomadas pelo CMG e pelos parceiros latino-americanos para aprofundar conjuntamente os intercâmbios interpessoais. O CMG está disposto a aproveitar ao máximo seu poder de transmissão para aumentar a voz do Peru e de outros países do Sul Global no cenário da opinião pública internacional, de modo a tornar o jardim da civilização humana mais florido, destacou Shen Haixiong. No evento, o CMG divulgou uma série de projetos de "Aprendizagem Mútua entre Civilizações China-Peru". Além disso, o grupo chinês realizou uma série de cooperações com a Empresa Peruana de Serviços Editoriais, a Universidade de San Martín de Porres e o Centro de Estudos Superiores Nacionais do Peru nas áreas de intercâmbio de notícias, intercâmbio acadêmico e pesquisa de think tanks. Tradução: Cecília Ma Revisão: Denise Melo

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Encontro de Intercâmbios Culturais China-Peru é realizado em Lima

CMG – O presidente chinês, Xi Jinping, se reuniu com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em Lima, capital do Peru, neste sábado (16), horário local.
Xi Jinping disse que é um prazer se reunir com Biden novamente. Segundo ele, nos últimos quatro anos, as relações entre China e EUA tiveram altos e baixos, mas sob a liderança dos dois chefes de Estado, ambos os países realizaram diálogos e cooperações de forma efetiva e foi alcançada uma estabilidade no geral.
O líder chinês apontou que o curso do desenvolvimento das relações entre a China e os Estados Unidos passou por experiências e inspirações nos 45 anos desde o estabelecimento dos laços diplomáticos. “Se os dois países agirem como parceiros e amigos e buscarem pontos em comum, deixando de lado as diferenças, as relações bilaterais poderão se desenvolver significativamente. Caso se tratarem como rivais e inimigos, competirem ferozmente e se prejudicarem, as relações bilaterais terão altos e baixos ou até mesmo retrocederão”, disse.
O presidente chinês observou que na atmosfera turbulenta de hoje, os conflitos são frequentes, problemas novos e antigos estão entrelaçados e ressoam, e a humanidade está enfrentando desafios sem precedentes. “Como dois grandes países do mundo, a China e os Estados Unidos devem levar em conta os interesses globais e injetar mais certeza e energia positiva no atual mundo turbulento.”
Xi Jinping acredita que, sendo o relacionamento bilateral mais importante do mundo, o desenvolvimento estável das relações China-Estados Unidos está ligado ao futuro de ambos os povos e da humanidade. Os dois países devem, a partir do bem-estar das duas populações e dos interesses comuns da comunidade internacional, fazer escolhas sábias e continuar explorando a maneira correta de tratamento, de modo a alcançar uma coexistência pacífica de longo prazo entre as duas grandes nações deste planeta.
Segundo o líder chinês, a China está disposta a continuar mantendo o diálogo, expandir a cooperação e controlar as divergências com o governo estadunidense, esforçando-se para realizar uma transição tranquila das relações bilaterais e beneficiar os dois povos.

Xi Jinping se reúne com presidente dos EUA, Joe Biden

CMG – O presidente chinês, Xi Jinping, chegou hoje (16) ao Centro de Convenções de Lima para participar da 31ª Reunião de Líderes Econômicos da APEC e fazer um importante discurso.
Assistir ao vídeo: <a href="https://portuguese.cri.cn/2024/11/16/ARTIT3Ak84ayNfxldEwtStpK241116.shtml">https://portuguese.cri.cn/2024/11/16/ARTIT3Ak84ayNfxldEwtStpK241116.shtml</a>
Tradução: Florbela Guo
Revisão: Gabriela Nascimento

Xi Jinping comparece à 31ª Reunião de Líderes Econômicos da APEC

CMG – Foi realizada nesta sexta-feira (15), em Lima, capital do Peru, a estreia do documentário Da Grande Muralha a Machu Picchu do Grupo de Mídia da China (CMG) e a cerimônia de lançamento da página quíchua do CMG nas redes sociais. Shen Haixiong, vice-diretor do Departamento de Comunicação do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) e presidente do CMG, e Luis Beltrán Pantoja Calvo, governador da província de Cusco, do Peru, proferiram discursos no evento que contou com a participação de cerca de 200 pessoas dos círculos políticos, econômicos, culturais, acadêmicos e midiáticos peruanos.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241117101124_54b2e0e83f68fe513c05ff1b4c9187f27190f9ad0f1f040ad25ea3176d086e75.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20241117101124_54b2e0e83f68fe513c05ff1b4c9187f27190f9ad0f1f040ad25ea3176d086e75" data-rendition-name="original" width="5201" height="2800" loading="lazy" alt="Realizada em Lima cerimônia de estreia do "></figure>  Shen Haixiong afirmou que o documentário Da Grande Muralha a Machu Picchu apresenta histórias de amizade entre as duas nações em relação ao intercâmbio cultural e interpessoal e a aprendizagem mútua de civilização, explicando vividamente a profunda conotação do conceito de comunidade de futuro compartilhado para a humanidade. Ele disse que a página quíchua do CMG na rede social entrará em funcionamento, desejando que ela passe informações de desenvolvimento global e da China aos internautas quíchuas e abre uma janela para eles conhecerem a China e o mundo. Calvo apontou que o documentário Da Grande Muralha a Machu Picchu liga estreitamente os patrimônios culturais esplêndidos dos dois países, permitindo ao público experimentar intuitivamente a integração da civilização antiga e da cultura moderna, o que desempenha um papel importante no aprofundamento da compreensão mútua entre os dois povos e em uma amizade mais forte. Ele também agradeceu ao CMG pelos esforços para proteger, difundir e continuar a antiga língua quíchua e sua cultura. Da Grande Muralha a Machu Picchu é produzido conjuntamente pelo CMG, Ministério de Comércio Exterior e Turismo do Peru e &nbsp;Grupo Nacional de Rádio e Televisão do Peru. O documentário foi lançado ao mundo em versões de sete idiomas, chinês, inglês, espanhol, francês, árabe, russo e quíchua.&nbsp; Com o lançamento da página quíchua na rede social, os idiomas de comunicação internacional do CMG aumentaram para 81. No evento, Shen Haixiong e Calvo firmaram um memorando de cooperação com intuito de reforçar a cooperação entre CMG e a província de Cusco na promoção turística, intercâmbio cultural e outras áreas. Tradução: Florbela Guo Revisão: Gabriela Nascimento  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241117101124_3212e5c348f1da0ff0dca73ac30db52860141ff3a297efe63a6056735634ee64.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20241117101124_3212e5c348f1da0ff0dca73ac30db52860141ff3a297efe63a6056735634ee64" data-rendition-name="original" width="2048" height="1323" loading="lazy" alt="Realizada em Lima cerimônia de estreia do "></figure>   <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241117101124_82fad0783b592faa1a49713bc4aed18b7cc307ad766798a44b49de8ee3a915c7.jpg" data-media-id="editor_2" data-image-id="20241117101124_82fad0783b592faa1a49713bc4aed18b7cc307ad766798a44b49de8ee3a915c7" data-rendition-name="original" width="4870" height="2739" loading="lazy" alt="Realizada em Lima cerimônia de estreia do "></figure>   <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241117101124_3df09fa8b2b7d10bad1c2148f70abab5a3db2e8faa8396487691863f0ac50e60.jpg" data-media-id="editor_3" data-image-id="20241117101124_3df09fa8b2b7d10bad1c2148f70abab5a3db2e8faa8396487691863f0ac50e60" data-rendition-name="original" width="6058" height="3854" loading="lazy" alt="Realizada em Lima cerimônia de estreia do "></figure>  &nbsp;

Realizada em Lima cerimônia de estreia do "Da Grande Muralha a Machu Picchu"

CMG – O presidente chinês, Xi Jinping, se reuniu na manhã desta sexta-feira (15) com o primeiro-ministro de Singapura, Lawrence Wong Shyun Tsai, em meio à 31ª Reunião de Líderes Econômicos da Apec, que está sendo realizada em Lima, capital do Peru.
O líder chinês destacou que China e Singapura são vizinhos amigos e parceiros importantes. Sob a orientação dos dirigentes de ambas as nações ao longo dos anos, as relações bilaterais têm se desenvolvido continuamente, estabelecendo um exemplo de benefício recíproco e desenvolvimento comum. Atualmente, os dois países estão em momentos cruciais de desenvolvimento e celebrarão no próximo ano o 35º aniversário do estabelecimento dos laços diplomáticos. A parte chinesa está disposta a fortalecer os contatos de alto nível com Singapura, aderir à sinceridade e à confiança mútua, respeitar os respectivos interesses centrais e continuar a avançar juntos no caminho da modernização, inaugurando um novo capítulo de desenvolvimento de alta qualidade.
Xi Jinping enfatizou que Singapura participou anteriormente do processo de reforma e abertura da China, abrangendo amplas áreas e alcançando resultados significativos. Ele deu as boas-vindas à Singapura para aproveitar as novas oportunidades de desenvolvimento da China, continuar a desenvolver os projetos de cooperação e explorar novos pontos de crescimento nas áreas de economia digital, desenvolvimento verde e inteligência artificial, enquanto expande constantemente os intercâmbios culturais. Diante das grandes mudanças globais não vistas em um século, a China está disposta a reforçar a cooperação com Singapura em plataformas multilaterais como a Organização das Nações Unidas e a Apec, defendendo juntos um mundo multipolar igualitário e ordenado e uma globalização econômica universalmente benéfica e inclusiva.
Por sua vez, Lawrence Wong Shyun Tsai, afirmou que os contatos de alto nível entre Singapura e China são frequentes. Os dois países mantêm uma forte tendência de desenvolvimento nas relações econômicas. Os laços bilaterais baseiam-se no respeito e na confiança, sendo mutuamente benéficos. Singapura compreende plenamente a posição do governo chinês sobre a questão de Taiwan, opõe-se a qualquer forma de "independência de Taiwan" e adere firmemente ao princípio de Uma Só China.
Singapura também tem total confiança nas perspectivas de desenvolvimento econômico da China e espera continuar a participar profundamente no processo de modernização do país. Ele acrescentou que está disposto a colaborar estreitamente com a China em áreas multilaterais, opor-se ao protecionismo, promover a facilitação e a liberalização do comércio e do investimento, além de manter a estabilidade e o desenvolvimento da região.
Tradução: Zhao Yan

Xi Jinping se encontra com premiê de Singapura em Lima (atualizado)

Lima, 15 nov (Xinhua) – O presidente chinês, Xi Jinping, pediu na sexta-feira esforços para orientar a globalização econômica na direção certa, promovendo conjuntamente uma globalização econômica universalmente benéfica e inclusiva para o benefício de vários países e comunidades.
Em um discurso por escrito pronunciado na Cúpula 2024 de CEOs da APEC, Xi disse que toda a Ásia-Pacífico está profundamente entrelaçada no tecido da globalização econômica e agora é uma comunidade interdependente com interesses comuns e um futuro compartilhado.
Por outro lado, o mundo está em um novo período de turbulência e transformação, disse Xi, alertando que o grave desafio da globalização econômica é como navegar contra a corrente - ou avançamos ou descemos para rio abaixo.
"Para onde a economia da Ásia-Pacífico irá? É uma decisão que devemos tomar", disse Xi.
A globalização econômica é um requisito objetivo das crescentes forças produtivas sociais e um resultado natural do avanço da ciência e tecnologia, disse ele, acrescentando que, apesar dos ventos contrários e das ressacas, a globalização econômica sempre foi a tendência geral.
A tentativa de bloquear a cooperação econômica sob todos os tipos de pretextos e romper a interdependência do mundo não é nada além de um retrocesso, disse Xi.
Tempos mais difíceis exigem maior confiança, disse o presidente chinês. "Devemos procurar que a globalização econômica gere resultados mais positivos e seja levada a uma nova fase mais dinâmica, inclusiva e sustentável."
"Primeiro, devemos tomar a inovação como a força motriz para um crescimento mais forte da economia mundial", disse Xi.
Ele disse que os avanços na ciência e tecnologia devem beneficiar toda a humanidade. "Devemos ajudar os países em desenvolvimento com sua construção de capacidade em ciência e tecnologia e promover o fluxo global de conhecimento e tecnologias."
"Segundo, devemos acompanhar os tempos e reformar o sistema de governança econômica global", disse ele.
Ele acrescentou que os princípios de "planejar juntos, construir juntos e beneficiar juntos" devem ser seguidos, a representação e a voz do Sul Global devem ser aumentadas continuamente e todos os países devem ter direitos iguais, oportunidades iguais e regras iguais na condução da cooperação econômica internacional.
Xi pediu a construção de um sistema econômico mundial aberto e esforços para manter as cadeias industriais e de suprimentos globais estáveis e desimpedidas.
"Terceiro, devemos sempre adotar a abordagem centrada nas pessoas e procurar resolver os desequilíbrios no desenvolvimento", disse ele.
A prosperidade e a estabilidade globais não podem ser alcançadas quando os ricos ficam mais ricos e os pobres mais pobres, disse Xi, observando que o verdadeiro desenvolvimento significa desenvolvimento comum de todos os países.
"Devemos buscar uma globalização econômica centrada nas pessoas e que proporcione um desenvolvimento mais equilibrado e mais oportunidades iguais, para que diferentes países, classes e comunidades possam se beneficiar do desenvolvimento", disse ele.
As economias da Ásia-Pacífico mantiveram um crescimento robusto e criaram o notável milagre da Ásia-Pacífico, enfatizou Xi.
"O sucesso da Ásia-Pacífico se deve ao nosso firme compromisso com a paz e a estabilidade na região, às nossas práticas contínuas de verdadeiro multilateralismo e regionalismo aberto, e à nossa profunda fé na tendência à globalização econômica, bem como ao benefício mútuo e ao sucesso mútuo", disse ele.
Xi disse que a Ásia-Pacífico deve continuar sendo a locomotiva da globalização econômica no futuro.
"Ao mesmo tempo que lustramos ainda mais a marca de abertura e inclusão da Ásia-Pacífico, devemos fazer novos esforços de construção de marca para promover uma Ásia-Pacífico verde e digital, construir uma comunidade da Ásia-Pacífico com um futuro compartilhado e inaugurar mais 30 anos dourados de desenvolvimento para nossa região", disse ele.
Durante a Terceira Sessão Plenária de seu 20º Comitê Central em julho, o Partido Comunista da China adotou um plano abrangente para aprofundar ainda mais a reforma em todos os setores para avançar na modernização chinesa, disse Xi.
A China aprofundará a reforma de forma abrangente e continuará a fornecer um impulso robusto para a economia mundial, observou Xi, acrescentando que o país tem total confiança em cumprir as metas de crescimento para este ano e continuar sendo o maior motor do crescimento econômico mundial.
Observando que a China promoverá o desenvolvimento de alta qualidade e continuará a liderar os esforços para melhorar o desempenho da economia mundial, ele disse que a China continuará a nutrir novas forças produtivas de qualidade de acordo com as condições reais e está comprometida com a cooperação de alta qualidade do Cinturão e Rota.
A China permanecerá firme no caminho do desenvolvimento verde e continuará a ser uma força importante para a transição verde global e uma parte importante do esforço global para abordar a mudança climática, disse Xi.
Ele disse que a China construirá sistemas econômicos novos, abertos e de alto padrão, continuará a compartilhar as oportunidades de desenvolvimento da China com o mundo, introduzirá mais políticas de abertura voluntária e unilateral, expandirá sua rede de áreas de livre comércio de alto padrão globalmente orientada, e abrirá ainda mais as suas portas ao mundo.
Xi observou que o desenvolvimento da China é inseparável da Ásia-Pacífico e, por sua vez, beneficiará ainda mais a região.
"Enquanto agirmos no espírito de abertura e conectividade, o vasto Pacífico se tornará uma passagem para mais prosperidade e crescimento", disse ele, pedindo esforços conjuntos para aumentar a solidariedade e a cooperação, enfrentar conjuntamente os desafios globais e formar uma força poderosa para a prosperidade comum do mundo e um futuro mais brilhante para a humanidade.

Xi pede promoção conjunta de uma globalização econômica universalmente benéfica e inclusiva

Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu cancelar a viagem que faria a Lima em novembro para participar da cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) para se concentrar na reunião do G20 marcada para poucos dias depois no Rio de Janeiro, disse nesta quinta-feira uma fonte do Palácio do Planalto.
A decisão vem depois de Lula passar por novos exames nesta quinta devido à queda sofrida no banheiro do Palácio da Alvorada no dia 19, que gerou sangramento de pequena extensão no cérebro e o levou a receber pontos na nuca por causa de um corte.
Lula, de 79 anos, ainda não está autorizado pelos médicos a deixar Brasília e cancelou viagens que faria à Rússia, para a cúpula do Brics, à Colômbia, onde participaria da conferência da ONU sobre biodiversidade, a COP16, e ao Azerbaijão, para a conferência da ONU sobre mudanças climáticas, a COP29.
No entanto, segundo a fonte, a decisão de cancelar a viagem para a cúpula da Apec teria sido tomada pelo presidente para se concentrar no cúpula do G20 em 18 e 19 de novembro.
A decisão deixa em suspenso a possibilidade do encontro de Lula com o presidente norte-americano, Joe Biden, marcada inicialmente para o dia 17 de novembro, quando ambos fariam uma visita a Manaus.
De acordo com uma fonte a par das negociações, o governo dos Estados Unidos ainda mantém os preparativos para a visita, mas a decisão final deve ser tomada apenas depois das eleições norte-americanas, na próxima terça-feira.

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