247 - Além do incentivo ao financiamento, o governo estuda ampliar os investimentos na agricultura familiar, visando facilitar o acesso da população a alimentos mais baratos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem discutido com sua equipe ministerial a possibilidade de baratear o crédito para a produção de alimentos essenciais da cesta básica, como arroz, feijão e café. A medida, segundo o jornalista Gustavo Uribe, da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/gustavo-uribe/politica/lula-avalia-baratear-linha-de-credito-para-produtos-da-cesta-basica/">CNN Brasil</a>, está em análise no contexto do novo Plano Safra, previsto para julho.
Além do incentivo ao financiamento, o governo estuda ampliar os investimentos na agricultura familiar, visando facilitar o acesso da população a alimentos mais baratos.
A expectativa do governo é de que os preços do arroz, feijão e carne comecem a cair até junho, impulsionados pelo aumento da produção. No entanto, o cenário para o café é mais desafiador. Com a redução na colheita, a normalização dos preços só deve ocorrer em 2026.
A alta dos preços dos alimentos tem pressionado o orçamento das famílias brasileiras, com impacto mais severo sobre os grupos de baixa renda. No Palácio do Planalto, o aumento do custo da alimentação é apontado como um dos principais fatores para a queda na aprovação do presidente.
Dados oficiais indicam que os alimentos representam atualmente 22,6% da renda das famílias que recebem entre R$ 1.518 e R$ 2.277. Desde o início da pandemia de Covid-19, em 2020, os preços dos alimentos acumulam alta de mais de 55%.
Em janeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,16%, com o grupo de alimentos e bebidas avançando pelo quinto mês consecutivo. Os principais responsáveis pelo aumento foram o café e a cenoura.

Paulo Emilio

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Economia

Governo estuda baratear crédito para produção de alimentos da cesta básica

247 - O Plano Safra 2024/25, lançado nesta quarta-feira (3) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), contará com R$ 475,56 bilhões em recursos para financiamentos na agricultura empresarial e familiar. Esse valor, segundo a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/governo-lanca-nesta-quarta-feira-plano-safra-2024-25/">CNN Brasil</a>, representa um aumento de 9% em relação à safra anterior, que foi de R$ 435,8 bilhões. O plano irá alocar R$ 400,585 bilhões para a agricultura empresarial e R$ 74,98 bilhões para a agricultura familiar.
O lançamento do Plano Safra será dividido em duas etapas: pela manhã, o pacote destinado à agricultura familiar, e à tarde, o foco será na agricultura empresarial, no Palácio do Planalto. Em suas declarações, o presidente Lula tem enfatizado a relevância do agronegócio para a economia brasileira e a política de financiamento extraordinária do governo. “Serão dois grandes programas de financiamento, com juros subsidiados, para que as pessoas possam continuar trabalhando, porque o agronegócio é responsável por grande parte da riqueza deste país,” afirmou Lula.
O custo com equalização de juros do Plano Safra aumentará 23%, totalizando R$ 16,7 bilhões. Para a agricultura empresarial, o Tesouro Nacional destinará R$ 6,3 bilhões, em comparação aos R$ 5,1 bilhões da safra atual. Já para a agricultura familiar, o investimento será de R$ 10,4 bilhões, ante R$ 8,5 bilhões liberados no ano passado.
Além disso, o governo federal planeja somar fontes de crédito rural para aplicação em Cédulas de Produto Rural (CPRs) ao valor total do Plano Safra 2024/25, elevando o montante disponível aos produtores para R$ 582 bilhões, válido de julho de 2024 até o fim de junho de 2025.
O objetivo inicial do Ministério da Agricultura era atingir mais de R$ 500 bilhões só com o Plano Safra 2024/25, mas o valor foi ajustado após discussões com a equipe econômica do governo.

Lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025

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Plano Safra 2024/25 terá recursos da ordem de R$ 475,56 bilhões para financiamento agrícola empresarial e familiar

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Plano Safra 2024/25 terá recursos da ordem de R$ 475,56 bilhões para financiamento agrícola empresarial e familiar

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