SÃO PAULO (Reuters) - A África do Sul e Cingapura retiraram as restrições de exportação à carne de aves brasileira impostas após o registro de um caso de gripe aviária no Rio Grande do Sul em maio, informou o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta terça-feira.
Os países se somam a outros 23 que não possuem restrição de exportação, incluindo Argentina, Cuba, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Índia, Mauritânia e Uruguai, que retiraram as restrições à carne de aves do Brasil na semana passada.
No mês passado, o Brasil se declarou livre do vírus da gripe aviária após nenhum novo surto da doença ter sido detectado em granjas comerciais de aves desde o primeiro caso.

Bianca Penteado

Galinhas em fazenda contaminada pela gripe aviária na vila de Modeste, Costa do Marfim

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Agro

África do Sul e Cingapura retiram restrições à carne de aves do Brasil

CGTN – Na manhã desta terça-feira (24), o presidente da China, Xi Jinping, recebeu em Beijing o primeiro-ministro de Cingapura, Lawrence Wong Shyun Tsai.
Xi Jinping parabenizou ​a reeleição de​ Wong Shyun Tsai e destacou que 2025 marca o 35º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre China e Cingapura. Ele ressaltou que os princípios de ​respeito e compreensão mútuos​ formaram ​uma base sólida​ para o desenvolvimento ​saudável e estável​ dos laços entre os dois países.
Segundo o presidente chinês, as ​cooperações​ com Cingapura alinham-se​ às estratégias de desenvolvimento da China, além de ​oferecerem​ ​apoio fundamental​ para o processo de modernização de ambas as nações. A China deseja ​uma participação mais profunda de Cingapura em seu desenvolvimento​ e propõe promover conjuntamente projetos nas áreas de economia digital, economia verde e inteligência artificial ​no âmbito​ da Iniciativa ​Cinturão e Rota, ​escrevendo assim um novo capítulo​ na cooperação bilateral.
Por sua vez, Lawrence Wong Shyun Tsai afirmou que Cingapura e China têm uma longa história de amizade, marcada pelo respeito e confiança mútuos. As relações bilaterais têm se desenvolvido de forma constante, com cooperação estreita. Cingapura reafirma seu compromisso com a política de Uma Só China e se opõe à "independência de Taiwan". Ao celebrarem o 35º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas, Cingapura está disposta a aproveitar as oportunidades proporcionadas pela prosperidade e desenvolvimento da China, expandir a cooperação bilateral em comércio e investimentos em diversas áreas, fortalecer o intercâmbio cultural e promover um maior desenvolvimento das relações sino-cingapurianas.
Fonte: CMG

China

Xi Jinping recebe primeiro-ministro de Cingapura em Beijing

CGTN – Por ocasião do 35˚ aniversário das relações entre China e Cingapura, o primeiro-ministro de Cingapura, Lawrence Wong, realizará em breve uma visita oficial na China. Ao condecer uma entrevista ao Grupo de Mídia da China (CMG, na sigla em inglês), ele avaliou os laços bilaterais e demonstrou perspectiva sobre o futuro do desenvolvimento das relações entre os dois lados. Lawrence Wong afirmou que a China e Cingapura tem mantido uma parceria estreita e consistente, que se baseia na confiança, respeito e compreensão. O relacionamento diplomático foi criado conjuntamente pelo fundador de Cingapura, Lee Kuan Yew, também o primeiro premiê do país, e pelo ex-dirigente chinês, Deng Xiaoping. Desde então, os sucessores que assumiram o primeiro-ministro de Cingapura estabeleceram relações amistosas e confiança mútua com os líderes chineses.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2025062317068_b52600c5844185f0b155337289aa37fed9c04c3bde4200ea3f31734fe3417ee6.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="2025062317068_b52600c5844185f0b155337289aa37fed9c04c3bde4200ea3f31734fe3417ee6" data-rendition-name="original" width="831" height="444" loading="lazy" alt="Primeiro-ministro de Cingapura concede entrevista exclusiva ao CMG"></figure>  Wong espera continuar essa tradição diplomática e aprofundar a comunicação com dirigentes chineses, sobretudo o presidente do país, Xi Jinping, e o primeiro-ministro, Li Qiang. Segundo Wong, o Conselho Conjunto China-Cingapura para Cooperação Bilateral é um mecanismo de nível mais alto entre os dois países, visando coordenar os projetos de cooperação em diversas áreas. Para ele, essa parceria não é limitada a quantidade de projetos, e sim foca em cooperações abrangentes, prospectivas e de alta qualidade.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2025062317068_36f37a301da128e7c3e08a1add14610e36286536d447e0db3968aee394e75037.png" data-media-id="editor_1" data-image-id="2025062317068_36f37a301da128e7c3e08a1add14610e36286536d447e0db3968aee394e75037" data-rendition-name="original" width="828" height="447" loading="lazy" alt="Primeiro-ministro de Cingapura concede entrevista exclusiva ao CMG"></figure>  Considerando essa parceria estreita, Lawrence Wong está bastante confiante na perspectiva de cooperação entre os dois países, acreditando que vão criar um espaço maior de colaboração. Fonte: CMG

Primeiro-ministro de Cingapura concede entrevista exclusiva ao CMG

CINGAPURA, 18 de maio (Reuters) - Pelo menos cinco empresas da China continental ou de Hong Kong estão planejando IPOs, listagens duplas ou colocações de ações em Cingapura nos próximos 12 a 18 meses, disseram quatro fontes, à medida que as empresas chinesas buscam expandir no Sudeste Asiático em meio às tensões comerciais globais.
As empresas incluem uma empresa de energia chinesa, um grupo de saúde chinês e um grupo de biotecnologia sediado em <a href="https://www.20304050.best/search?term=Xangai">Xangai</a>, disseram as fontes, que têm conhecimento direto do assunto, mas não quiseram ser identificadas ou revelar o nome das empresas, pois os planos não estão finalizados.
As listagens dariam um impulso à Singapore Exchange Ltd (SGX), que, apesar de ser um local popular para jogos de rendimento, como fundos de investimento imobiliário, tem lutado para atrair grandes listagens e aumentar os volumes de negociação.
A SGX realizou apenas quatro ofertas públicas iniciais em 2024, de acordo com seu site. Isso se compara às 71 novas listagens de empresas registradas por sua bolsa regional rival, a Hong Kong Exchanges and Clearing Ltd (0388.HK).
As empresas chinesas estão buscando recorrer à bolsa de valores de Cingapura para entrar ou expandir negócios no Sudeste Asiático em meio a uma guerra comercial com os Estados Unidos, disse Jason Saw, chefe do grupo de banco de investimento da CGS International Securities.
O presidente dos EUA, <a href="https://www.20304050.best/search?term=Donald+Trump">Donald Trump</a>, impôs tarifas de 145% sobre as importações de produtos chineses, e a China, por sua vez, aumentou as tarifas sobre produtos americanos para 125%, antes de ambas as partes concordarem com uma pausa de 90 dias no último fim de semana. Mas a incerteza permanece, dado o prazo e a imprevisibilidade do governo Trump.
As consultas sobre listagens na SGX "dispararam muito" depois que Trump intensificou suas ações comerciais contra a China, disse Saw.
"Nos próximos anos e décadas, as portas de entrada da China para o mundo serão mais importantes", disse Pol de Win, diretor administrativo sênior e chefe de vendas globais e originação da SGX.
"Cingapura é uma porta de entrada importante, seja para atividades comerciais ou empresariais da China para o mundo exterior, e uma listagem em Cingapura é um componente importante disso." De Win não mencionou os planos de listagem das empresas chinesas e de Hong Kong.
<h3>'INTERESSE CRESCENTE'</h3>
CGS International , uma unidade da corretora estatal China Galaxy Securities, está trabalhando com pelo menos duas empresas sediadas na China para serem listadas na SGX ainda este ano, de acordo com Saw. Ele não quis revelar o nome das empresas.
Algumas empresas da China continental e de Hong Kong poderiam levantar cerca de US$ 100 milhões por meio de listagens primárias em Cingapura, disse uma das fontes.
A SGX geralmente não é a primeira escolha para empresas chinesas que buscam estrear no mercado offshore. A maioria delas prefere Hong Kong devido ao apoio de Pequim e ao grande grupo de investidores institucionais e de varejo mais familiarizados com marcas chinesas.
Os esforços de Pequim para fortalecer os laços com o Sudeste Asiático, em meio à crescente tensão com Washington, no entanto, encorajaram algumas empresas chinesas a aumentar sua presença na região, disseram consultores do mercado de capitais.
Os planos de listagem em Cingapura surgem depois que a cidade-estado anunciou em fevereiro medidas para fortalecer seu mercado de ações, o que incluiu um desconto de 20% nos impostos para listagens primárias, e prometeu revelar um próximo conjunto de medidas no segundo semestre de 2025.
As iniciativas devem aumentar o interesse no mercado local de IPOs, disse Ringo Choi, líder de IPOs da EY na Ásia-Pacífico, acrescentando que a "estabilidade política e a postura neutra" de Cingapura em questões geopolíticas devem atrair as empresas.
No entanto, poucos veem <a href="https://www.20304050.best/search?term=Cingapura+">Cingapura </a>diminuindo sua diferença em relação a Hong Kong em listagens de ações em um futuro próximo, devido a fatores que incluem os investidores relativamente conservadores de Cingapura e requisitos de listagem mais rigorosos.
"Você precisa facilitar para as empresas, especialmente as de tecnologia, listarem suas ações", disse o diretor administrativo de uma empresa multinacional de software sediada em Cingapura, que não quis ser identificado porque não estava autorizado a falar com a mídia.
"A maioria das startups da região tem sede em Cingapura, então este deve ser o lugar onde elas serão listadas."
Reportagem de Yantoultra Ngui; Edição de Sumeet Chatterjee e Mark Potter

Luis Mauro Filho

Um homem passa pela Bolsa de Valores de Cingapura (SGX), no distrito comercial central de Cingapura, em 7 de abril de 2020

Mundo

Empresas chinesas miram Cingapura para IPOs em meio à guerra comercial com os EUA

CINGAPURA (Reuters) - Os contratos futuros de minério de ferro na bolsa de Dalian subiram pela nona sessão consecutiva nesta terça-feira, já que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não impôs imediatamente tarifas a parceiros comerciais. No entanto, ele manteve os investidores em alerta com seus planos tarifários, o que limitou os ganhos.
O contrato de maio do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com alta de 0,56%, a 804,5 iuanes (110,57 dólares) a tonelada. No início da sessão, o contrato atingiu o valor mais alto desde 12 de dezembro de 2024, em 808 iuanes.
O minério de ferro de referência para fevereiro na Bolsa de Cingapura subia 0,99%, a 104,85 dólares a tonelada.
A produção média de metal quente entre 247 siderúrgicas de alto-forno na China aumentou em 1.100 toneladas por dia na semana, de acordo com dados da consultoria chinesa Mysteel.
As ações chinesas e o iuan subiram com cautela, com os investidores aliviados pelo fato de Trump não ter imposto tarifas imediatamente em sua posse, mas ainda sem apostar em uma diminuição das tensões entre EUA e China.
Apesar do alívio, Trump disse que estava considerando impor tarifas de 25% sobre as importações do Canadá e do México.
A Country Garden, que já foi a maior incorporadora imobiliária da China, viu suas ações saltarem até 30% com a retomada das negociações após uma suspensão de quase 10 meses, impulsionando o sentimento geral.
Enquanto isso, preocupações com o fornecimento de minério de ferro diminuíram com a reabertura do maior terminal de exportação a granel da Austrália, Port Hedland, no início da segunda-feira, depois que um ciclone tropical severo se afastou da região, disseram analistas do ANZ.
Além disso, a BHP, a maior mineradora de capital aberto do mundo, informou que sua produção de minério de ferro aumentou no trimestre encerrado em dezembro.
(Reportagem de Michele Pek)

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África do Sul e Cingapura retiram restrições à carne de aves do Brasil

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Minério de ferro sobe em Dalian sem imposição imediata de tarifas por Trump

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