CGTN – Por causa de seu amor pelo chá, o italiano Lorenzo Barbieri veio para a montanha Nannuo em Xishuangbanna, província de Yunnan. Aqui, ele e sua esposa aprenderam o cultivo do chá com os agricultores da etnia Hani, conquistaram uma produção de alto nível e criaram sua própria marca. Hoje em dia, o chá que eles produzem tem atraído cada vez mais clientes europeus para a montanha Nannuo. Barbieri quer levar essa experiência única para mais pessoas e espalhar a cultura chinesa do chá para o mundo.
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Nicolas Iwashita

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China

O amor pelo chá (vídeo)

Contribuição de Xu Hua e Yang Chengxi, repórteres da CGTN (China Global Television Network) - China e Brasil, os maiores países em desenvolvimento dos hemisférios Oriental e Ocidental, respectivamente, estão comemorando o 50º aniversário de suas relações diplomáticas. Apesar da vasta distância entre eles, os dois países mantêm uma amizade próxima há muitos anos. A conexão histórica entre China e Brasil remonta a mais de 200 anos. Quando a família real portuguesa buscou refúgio no Rio de Janeiro, Brasil, para lidar com os problemas financeiros do país, decidiram investir no cultivo de culturas comerciais, com o chá como prioridade. Posteriormente, em 1812 e 1819, agricultores de chá da China continental foram recrutados para cultivar e ensinar técnicas de plantação de chá no Brasil. Eles partiram de Macau.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241217101252_082baa3cfa0e3dfe402cbe735a44d161005a237329b6a67e1376d1ed872717a4.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="20241217101252_082baa3cfa0e3dfe402cbe735a44d161005a237329b6a67e1376d1ed872717a4" data-rendition-name="original" width="555" height="313" loading="lazy" alt="Wang Daoyong, diretor de Governança Corporativa da State Grid Brazil Holding, apresentou o local de trabalho dos agricultores chineses de chá no Jardim Botânico do Rio de Janeiro."><figcaption>Wang Daoyong, diretor de Governança Corporativa da State Grid Brazil Holding, apresentou o local de trabalho dos agricultores chineses de chá no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.(Photo: CGTN)CGTN</figcaption></figure>  O Jardim Botânico do Rio de Janeiro serviu como local de trabalho para os agricultores chineses de chá. Atualmente, abriga uma árvore de chá de 200 anos, plantada pela primeira geração de imigrantes chineses. Wang Daoyong, diretor de Governança Corporativa da State Grid Brazil Holding, afirmou: "No 50º aniversário das relações diplomáticas entre China e Brasil, buscamos continuar essa amizade de 200 anos."  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2024121711120_ef3ff0a5c348886ad647575690d986c5525c75a23159db57e9633a5478a5c438.png" data-media-id="editor_1" data-image-id="2024121711120_ef3ff0a5c348886ad647575690d986c5525c75a23159db57e9633a5478a5c438" data-rendition-name="original" width="555" height="313" loading="lazy" alt="O Jardim da Amizade China-Brasil foi inaugurado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro em 16 de novembro de 2024."><figcaption>O Jardim da Amizade China-Brasil foi inaugurado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro em 16 de novembro de 2024.(Photo: CGTN)CGTN</figcaption></figure>  No dia 16 de novembro de 2024, um novo Jardim da Amizade China-Brasil foi inaugurado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, celebrando o vínculo duradouro entre os povos da China e do Brasil. Sérgio Besserman, presidente do Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro, destacou que o Jardim Botânico se tornou um centro de promoção da cultura chinesa na cidade, com foco na biodiversidade, nas ciências botânicas e nos interesses emocionais, culturais e materiais de ambos os povos. “Chá” no Brasil pronunciado como “chá” em cantonês - No Brasil, a palavra "chá" é usada para se referir ao "tea", termo que coincide com o cantonês chá. Esse é um fenômeno único nas Américas. Alguns estudiosos sugerem que outros países latino-americanos foram influenciados pelos dialetos de Fujian, mas os primeiros contatos entre portugueses e chineses ocorreram em Macau, onde o termo em cantonês é amplamente utilizado.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2024121711120_bb52f8f8094ff6dd485f6ed5a2c81568fdd63b09e3c0bbc13f80c75dc889cb92.png" data-media-id="editor_2" data-image-id="2024121711120_bb52f8f8094ff6dd485f6ed5a2c81568fdd63b09e3c0bbc13f80c75dc889cb92" data-rendition-name="original" width="553" height="310" loading="lazy" alt="Caligrafia por Zhuang Mo’er, uma aluna de Shenzhen apaixonada por formas de arte tradicionais chinesas."><figcaption>Caligrafia por Zhuang Mo’er, uma aluna de Shenzhen apaixonada por formas de arte tradicionais chinesas.(Photo: CGTN)CGTN</figcaption></figure>  Durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, houve uma apresentação retratando a chegada dos comerciantes chineses de chá ao Brasil, evento profundamente ligado à história de Macau. Macau conecta laços entre China e países lusófonos - Com seu status único de território aduaneiro independente e porto livre, além de seu rico pano de fundo histórico, Macau atua como uma sólida ponte de cooperação econômica e comercial entre a China, o Brasil e outros países de língua portuguesa. O escopo dessa cooperação expandiu-se significativamente, com volumes de comércio crescendo rapidamente. Instituições como o Banco Nacional Ultramarino têm buscado ativamente oportunidades de desenvolvimento em Macau, apoiando pequenas e médias empresas.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2024121711128_f89fb7e8607ee41f28b0b1a5409f9ecbc70fddb5fde001da1e65af510f43f5a2.png" data-media-id="editor_3" data-image-id="2024121711128_f89fb7e8607ee41f28b0b1a5409f9ecbc70fddb5fde001da1e65af510f43f5a2" data-rendition-name="original" width="553" height="308" loading="lazy" alt="Carlos Cid Alvares, CEO do Banco Nacional Ultramarino, fala à CGTN sobre como seu banco auxilia empresas de países lusófonos a investir em Macau e na China continental"><figcaption>Carlos Cid Alvares, CEO do Banco Nacional Ultramarino, fala à CGTN sobre como seu banco auxilia empresas de países lusófonos a investir em Macau e na China continental(Photo: CGTN)CGTN</figcaption></figure>  Carlos Cid Alvares, diretor-executivo do Banco Nacional Ultramarino, afirmou: “Macau passou por um desenvolvimento extraordinário nos últimos 25 anos. A amizade entre a China e os países de língua portuguesa é muito importante e positiva. Existe uma relação entre Portugal e China há mais de 450 anos, com altos e baixos, mas é assim que funciona. Acredito que estamos agora em uma trajetória ascendente sólida, com uma relação muito boa tanto com as autoridades chinesas quanto com as portuguesas. Tenho certeza de que temos um futuro ainda mais promissor.” O ano de 2024 marca o 25º aniversário do retorno de Macau à China, e seu papel único como ponte continua a manter a árvore da amizade e cooperação entre a China e os países lusófonos sempre verde.

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