247 - Uma detenta da Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, foi encontrada morta na manhã desta quinta-feira (13). A informação foi divulgada pelo portal <a href="https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/02/13/bolo-envenenado-suspeita-do-crime-e-encontrada-morta-dentro-da-prisao-em-guaiba.ghtml?utm_source=twitter&amp;utm_medium=social&amp;utm_campaign=g1">g1.</a> Trata-se de Deise Moura dos Anjos, investigada pela morte de quatro familiares em Torres, no Litoral Norte do estado, após servir um bolo envenenado com arsênio. A principal linha de investigação aponta para suicídio.
Em nota, a Polícia Penal informou que Deise foi encontrada "sem sinais vitais" durante a conferência matinal realizada pelos agentes penitenciários. "Imediatamente, os servidores prestaram os primeiros socorros e acionaram o Serviço de Atendimento Médico de Urgência que, ao chegar no local, constatou o óbito". A detenta estava sozinha na cela no momento da ocorrência. A Polícia Civil e o Instituto-Geral de Perícias (IGP) irão investigar as circunstâncias da morte.
<h3>O caso do bolo envenenado</h3>
Deise Moura dos Anjos ficou conhecida após ser presa sob suspeita de assassinar três pessoas da mesma família com um bolo envenenado durante um encontro em Torres, poucos dias antes do Natal de 2023. Segundo a Polícia Civil, sete pessoas estavam reunidas em uma casa quando passaram mal após consumir o doce. Três mulheres morreram em poucas horas: Tatiana Denize Silva dos Anjos e Maida Berenice Flores da Silva sofreram paradas cardiorrespiratórias, enquanto Neuza Denize Silva dos Anjos teve "choque pós-intoxicação alimentar" como causa da morte.
A própria Zeli dos Anjos, que preparou o bolo em Arroio do Sal e o levou para a reunião, também chegou a ser hospitalizada, mas recebeu alta em janeiro de 2024. Uma criança de 10 anos também sobreviveu.
<h3>Sogra seria o principal alvo</h3>
As investigações conduzidas pelo delegado Marcus Veloso apontaram que o principal alvo do suposto envenenamento era Zeli dos Anjos, sogra de Deise. "O principal alvo dela era a Zeli. Ela estava no dia 2 de setembro, quando ela fez o café com leite em pó e tudo mais, junto com seu marido, e também estava no local em que Zeli fez o bolo em Arroio do Sal e também consumiu o bolo e também foi para o hospital", afirmou o delegado.
A morte de Deise Moura dos Anjos encerra um caso que chocou o Rio Grande do Sul e deixou várias perguntas em aberto. Com o falecimento da principal suspeita, as investigações sobre os envenenamentos devem ter um desfecho diferente do esperado pelas autoridades.

Redação Brasil 247

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Bolo envenenado: suspeita de matar vários familiares é encontrada sem vida dentro da prisão no RS

247 - A perícia detectou a presença de arsênio na urina do marido e do filho de Deise Moura dos Anjos, principal suspeita no caso do bolo envenenado que resultou em três mortes e deixou outras duas pessoas hospitalizadas em Torres, no Rio Grande do Sul. A informação foi confirmada pela<a href="https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sul/rs/bolo-envenenado-arsenio-foi-identificado-em-marido-e-filho-de-suspeita/"> CNN.</a>
Os exames, realizados no Posto Médico Legal de Osório (RS) e analisados pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP), também identificaram a substância tóxica no organismo da sogra de Deise, Zeli Teresina Silva dos Santos, que sobreviveu ao suposto envenenamento.
<h4>A investigação e as suspeitas</h4>
Deise foi presa temporariamente em 5 de janeiro sob suspeita de triplo homicídio duplamente qualificado e tripla tentativa de homicídio. O caso ganhou notoriedade após a morte de Paulo Luiz dos Anjos, sogro da suspeita, em setembro de 2024, e o envenenamento de um bolo que teria sido servido na véspera de Natal do mesmo ano.
As autoridades ainda buscam determinar quando o arsênio foi ingerido por Diego Silva dos Anjos, marido de Deise, e pelo filho do casal, principalmente se foi antes ou depois da morte de Paulo.
<h4>O que se sabe até agora</h4>
A polícia acredita que o bolo envenenado foi preparado intencionalmente por Deise, que teria utilizado arsênio para atingir suas vítimas. Três mulheres morreram após consumir o doce, e outras duas pessoas, incluindo sua sogra, ficaram gravemente enfermas.
Embora a motivação ainda não tenha sido esclarecida, a polícia trabalha com a hipótese de conflitos familiares como pano de fundo para o crime.
<h4>Prisão e próximos passos</h4>
Deise Moura dos Anjos segue presa temporariamente enquanto a investigação avança. A polícia aguarda mais resultados periciais para consolidar o inquérito e entender as circunstâncias exatas do envenenamento.
A repercussão do caso abalou a comunidade de Torres, onde o crime ocorreu. Familiares e amigos das vítimas clamam por justiça e esperam que os responsáveis sejam punidos.

Bolo envenenado: veneno foi identificado em marido e filho de suspeita

247 - A Polícia Civil do Rio Grande do Sul confirmou que encontrou uma nota fiscal referente à compra de arsênio no celular de Deise Moura dos Anjos. A informação foi divulgada durante coletiva de imprensa pela delegada regional de Capão da Canoa, Sabrina Deffente, na última sexta-feira (10). Deise é a principal suspeita de envenenar um bolo que resultou na morte de três pessoas em dezembro de 2023, na cidade de Torres, no litoral norte gaúcho.
A nota fiscal revela que o produto foi adquirido online e entregue pelos Correios, tendo Deise como destinatária. As investigações apontam que ela teria realizado quatro compras de arsênio ao longo de cinco meses, destaca reportagem da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/01/policia-do-rs-encontra-nota-fiscal-de-arsenio-em-celular-de-suspeita-de-envenenar-bolo.shtml">Folha</a>. A substância, de venda controlada no Brasil, levanta questionamentos sobre como a suspeita conseguiu adquiri-la repetidamente.
Além do episódio ocorrido em dezembro, Deise também é investigada pela suspeita de ter envenenado o próprio sogro, Paulo Luiz dos Anjos, morto em setembro do mesmo ano. A polícia suspeita que ela adicionou arsênio ao leite em pó consumido por ele durante o café da manhã.
Durante a coletiva, a delegada Sabrina Deffente revelou que há indícios de que Deise esteja envolvida em outros casos semelhantes. "As investigações apontam para outros episódios suspeitos envolvendo a acusada, mas ainda não podemos divulgar detalhes sobre possíveis vítimas", afirmou a delegada.
A análise do celular de Deise também revelou pesquisas suspeitas em aplicativos de busca, com termos como "veneno que mata humano", "veneno para o coração" e "veneno arsênio". Em depoimento, Deise alegou que realizou as buscas após receber os resultados laboratoriais que indicaram a presença de arsênio nas vítimas. Contudo, a polícia descobriu que as pesquisas foram feitas anteriormente.
A motivação do crime ainda está sendo investigada, mas a polícia apura a existência de um desentendimento de longa data entre Deise e sua sogra, Zeli Teresinha dos Anjos, responsável por preparar o bolo contaminado. A investigação também revelou que, dias antes da confraternização familiar, Zeli participaria de um chá com mulheres de uma associação da terceira idade, evento que acabou cancelado. O bolo, que seria levado ao encontro, acabou sendo servido na celebração de 23 de dezembro.
Na ocasião, seis pessoas consumiram a sobremesa, resultando na morte de Maida Berenice Flores da Silva, 59 anos, Neuza Denize Silva dos Anjos, 65, e Tatiana Denize Silva dos Anjos, 47. Uma criança de dez anos, filho de Tatiana, chegou a ser internada, mas recebeu alta posteriormente. Zeli Teresinha ficou internada na UTI do hospital de Torres até o dia 6 de janeiro e recebeu alta hospitalar após três semanas de internação.

Camila França

Polícia encontra nota fiscal de compra de arsênio em celular de suspeita de envenenar bolo no Rio Grande do Sul

247 - A Polícia Civil do Rio Grande do Sul revelou nesta sexta-feira (10/1) novos detalhes sobre o caso de envenenamento de uma família, envolvendo a suspeita Deise Moura dos Anjos. Segundo as investigações, Deise comprou, recebeu pela internet e usou arsênio para matar três pessoas da mesma família, incluindo sua sogra e seu sogro, vítimas que morreram intoxicadas após ingestão do veneno. A mulher também é acusada de matar seu sogro, com o mesmo método, em setembro. As informações são do portal <a href="https://www.metropoles.com/brasil/bolo-envenenado-suspeita-e-manipuladora-calma-e-firme-diz-policia">Metrópoles.</a>
Em coletiva à imprensa, o delegado Cléber dos Santos Lima, diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI) do Rio Grande do Sul, descreveu Deise como uma pessoa extremamente manipuladora, calma e decisiva em suas ações. “É tão dissimulada que mesmo não tendo uma relação boa com a família do esposo, logo após adquirir o arsênio, ela dizia que estava com saudade da sogra, que queria ver ela, queria ficar com ela. Ela foi até a casa dela, com um cacho de banana, fazendo um bate e volta, dizendo que estava com saudade da sogra”, afirmou o delegado, destacando o comportamento frio e calculista da acusada.
Lima ainda reforçou as evidências do crime. “Posso dizer com certeza que ela pesquisou, comprou, recebeu e usou o veneno para matar as vítimas”, reiterou. A investigação apontou que a mulher agiu com frieza e planejamento, escolhendo minuciosamente os membros da família que seriam envenenados.
A diretora do Instituto-Geral de Perícias (IGP), Marguet Mittmann, classificou Deise como uma criminosa em série. “Ela era uma pessoa que praticava homicídios em série”, afirmou. De acordo com Mittmann, Deise tinha o hábito de apagar qualquer evidência que pudesse ligar seus crimes a ela. “Ela pesquisou o veneno, pesquisou uma receita de veneno. A partir dessa combinação de elementos, ela começa então a envenenar familiares”, explicou a delegada, destacando a frieza e a premeditação nos assassinatos.
A investigação segue em andamento, enquanto a Polícia Civil tenta esclarecer os detalhes do caso e identificar se existem outras vítimas que possam ter sido envenenadas pela acusada. A mulher, que se mostra extremamente calculista, já foi presa e aguarda julgamento pelos homicídios. O caso tem gerado grande repercussão na região, devido à crueldade e à confiança com que Deise manipulava seus familiares antes de cometer os assassinatos.

Suspeita de envenenar família inteira com arsênio em bolo é “manipuladora e muito calma”, diz polícia

247 - O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) informou nesta segunda-feira (6) que Deise Moura dos Anjos, presa por suspeita de envenenar um bolo, pesquisou na internet sobre "arsênio", substância identificada como a causa da morte de três pessoas da mesma família. A informação foi divulgada pelo site <a href="https://www.metropoles.com/brasil/justica-suspeita-de-por-veneno-em-bolo-pesquisou-arsenio-no-google">Metrópoles</a>, que obteve detalhes sobre o caso em nota oficial do tribunal.
O incidente aconteceu em Torres, no litoral norte do Rio Grande do Sul, durante um café da tarde em 23 de dezembro de 2024. Três membros de uma mesma família, incluindo duas irmãs e uma filha, morreram após ingerir o bolo. Segundo a diretora do Instituto-Geral de Perícias (IGP) do estado, Marguet Mittman, Deise é suspeita de cometer triplo homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e emprego de veneno, além de tripla tentativa de homicídio.
De acordo com depoimentos colhidos pela Polícia Civil, a suspeita tinha um histórico de conflitos com a sogra, uma das vítimas. A análise dos dispositivos eletrônicos de Deise revelou buscas na internet pelo termo "arsênio" e até mesmo pesquisas relacionadas ao uso do veneno no preparo de alimentos.
As vítimas foram identificadas como Neuza Denise da Silva dos Anjos, de 65 anos, Maida Berenice Flores da Silva, de 58, e Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43 anos, filha de Neuza.
A perícia encontrou "concentrações altíssimas de arsênio" no bolo servido, bem como em exames de sangue, urina e no conteúdo estomacal das vítimas. "É impossível tratar-se de uma concentração natural. A análise concluiu que o veneno foi introduzido diretamente na farinha utilizada na receita", informou a Polícia Civil em nota.

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