OREBRO, Suécia (Reuters) - Cerca de 10 pessoas foram mortas em um ataque a tiros em um centro de educação para adultos, informou a polícia sueca, o ataque mais mortal ocorrido na Suécia, no que o primeiro-ministro disse ser um "dia doloroso" para o país.
Acredita-se que o atirador esteja entre os mortos e uma busca continua na escola por outras possíveis vítimas, disse o chefe da polícia local em uma coletiva de imprensa. O motivo do crime não era conhecido de imediato.
"Sabemos que cerca de 10 pessoas foram mortas aqui hoje. A razão pela qual não podemos ser mais exatos no momento é que a extensão do incidente é muito grande", disse o chefe da polícia local, Roberto Eid Forest, aos repórteres.
Forest disse que a polícia acreditava que o atirador havia agido sozinho e que, no momento, não suspeitava de terrorismo como motivo, embora tenha alertado que ainda havia muita coisa desconhecida.
"Quando se trata de dizer algo mais sobre o autor do crime, ainda é muito cedo. A operação está em andamento e, sem dúvida, isso ficará mais claro. Mas estamos trabalhando intensamente neste momento", disse Forest.
A polícia disse que abriu uma investigação de assassinato, incêndio criminoso e crime de porte de armas.
O ataque ocorreu em Orebro, a cerca de 200 km a oeste de Estocolmo, na escola Risbergska para adultos que não concluíram sua educação formal ou não obtiveram as notas necessárias para continuar no ensino superior. Ela está localizada em um campus que também abriga escolas para crianças.
"É um dia muito doloroso para toda a Suécia", disse o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, no X.
"Meus pensamentos estão (também) com todos aqueles cujo dia escolar normal foi transformado em medo. Ficar trancado em uma sala de aula temendo por sua vida é um pesadelo que ninguém deveria ter que experimentar."
<h3>"COMEÇAMOS A CORRER"</h3>
Maria Pegado, 54 anos, professora da escola, disse que alguém abriu a porta de sua sala de aula logo após o intervalo do almoço e gritou para que todos saíssem.
"Levei todos os meus 15 alunos para o corredor e começamos a correr", disse ela à Reuters por telefone. "Então ouvi dois tiros, mas conseguimos sair. Estávamos perto da entrada da escola."
"Vi pessoas arrastando feridos para fora, primeiro um, depois outro. Percebi que era muito sério", disse ela.
Nenhum policial ficou ferido no tiroteio, segundo a polícia. Ambulâncias, serviços de resgate e a polícia estavam no local, disse um porta-voz dos serviços de resgate locais.
Um porta-voz do hospital disse à Reuters que, dos cinco pacientes internados no Hospital Universitário de Orebro, um teve ferimentos leves e quatro foram operados. Dois desses últimos saíram da cirurgia e estavam estáveis, enquanto um apresentava ferimentos graves. O porta-voz disse que não tinha informações sobre a quarta pessoa operada.
A polícia disse que os alunos foram mantidos na escola que foi alvo do ataque e em outras escolas próximas. Mais tarde, a polícia começou a retirar aqueles que haviam se abrigado.
A Suécia vem enfrentando uma onda de tiroteios e atentados a bomba causados por um problema endêmico de crimes de gangues, embora ataques fatais em escolas ainda sejam raros.
Dez pessoas foram mortas em sete incidentes de violência mortal em escolas entre 2010 e 2022, de acordo com o Conselho Nacional Sueco para Prevenção de Crimes.
Em um dos crimes de maior repercussão na última década, um agressor mascarado de 21 anos, agindo por motivos racistas, matou um assistente de ensino e um menino e feriu outros dois em 2015.

Bianca Penteado

Equipes de emergência e policiais trabalham no centro de educação de adultos da escola Risbergska após um ataque a tiros em Orebro
04/02/2025


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Mundo

Ataque a tiros em escola na Suécia deixa cerca de 10 mortos

247 – A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando uma série de ataques a tiros registrados no último fim de semana, que deixaram nove mortos e dez feridos no estado. Conforme relatado pela <a href="https://cbn.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2024/12/02/quatro-ataques-a-tiros-deixam-9-mortos-e-10-feridos-neste-fim-de-semana-no-rio-de-janeiro.ghtml">CBN</a>, os episódios de violência ocorreram em Belford Roxo, Niterói, Paraty e Campos dos Goytacazes.
Em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, quatro pessoas foram mortas e uma ficou ferida no domingo (1º). De acordo com testemunhas, criminosos abriram fogo contra um grupo que estava reunido em um bar.
Já em Niterói, na noite de sábado (30), um ataque a tiros em um bar no centro da cidade matou Michel da Silva Campos Pereira no local. Janete Regina Batista, também atingida, foi levada ao hospital, mas faleceu neste domingo. O ataque ainda deixou outros quatro feridos, incluindo um adolescente de 13 anos.
Na madrugada de sábado, em Paraty, um tiroteio em um quiosque resultou em duas mortes e dois feridos. Os autores do crime usavam capuzes e portavam fuzis.
Ainda no sábado, em Campos dos Goytacazes, um ataque a tiros tirou a vida de uma criança de 6 anos e feriu três homens. A investigação aponta para uma possível disputa entre facções rivais.

Sudeste

Ataques a tiros no RJ deixam 9 mortos e 10 feridos no fim de semana

Por James Mackenzie e Ali Sawafta
JERUSALÉM (Reuters) - Três policiais israelenses foram mortos neste domingo quando o veículo deles foi alvejado perto da cidade de Hebron, na Cisjordânia ocupada, disseram autoridades israelenses, aumentando os dias de violência no território palestino.
Após o ataque na área do cruzamento de Idna Tarqumiyah, as forças de segurança cercaram uma casa em Hebron e mataram um palestino suspeito de realizar o tiroteio, disseram os militares.
Centenas de tropas israelenses vêm realizando ataques na Cisjordânia desde a última quarta-feira, em uma das maiores ações na área em meses, que, segundo Israel, tem como objetivo erradicar militantes islâmicos apoiados pelo Irã.
O Crescente Vermelho Palestino relatou neste domingo que dois irmãos palestinos foram baleados por forças israelenses na cidade de Kafr Dan, nos arredores de Jenin, no norte da Cisjordânia, onde as forças israelenses operam desde quarta-feira.
A mobilização de unidades do exército e da polícia pela Cisjordânia ressaltou a forte pressão enfrentada pelas forças de segurança israelenses, que agora lutam em diversas frentes, com poucos sinais de avanço nas negociações para garantir o fim dos combates em Gaza.
"Estamos lutando em todas as frentes contra um inimigo cruel que quer nos assassinar a todos", disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, referindo-se também aos seis reféns de Israel mortos em cativeiro em Gaza e cujos corpos foram recuperados de um túnel neste domingo.
Enquanto ele falava, tropas israelenses ainda operavam em Jenin, onde os grupos militantes Hamas e Jihad Islâmica disseram que seus combatentes estavam engajados.
DANOS PESADOS
A operação, agora em seu quinto dia, causou grandes danos à infraestrutura da cidade e ao campo de refugiados adjacente, uma área densamente povoada, com várias casas e prédios danificados e uma série de ruas destruídas por escavadeiras blindadas em busca de bombas na beira da estrada.
Pelo menos 24 palestinos, a maioria reivindicada pelo Hamas ou pela Jihad Islâmica como seus membros, foram mortos desde o início da operação israelense.
As forças israelenses fizeram 110 prisões, de acordo com a associação de prisioneiros palestinos.
O ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, um membro linha-dura do gabinete de segurança de Israel, pediu mais ações contra militantes palestinos na Cisjordânia.
"Precisamos fazer agora o que não fizemos naquela noite terrível: lançar um ataque preventivo e atacar duramente o terrorismo", disse ele, referindo-se ao ataque mortal do Hamas em 7 de outubro contra Israel.
"Estamos comprometidos em eliminar o terrorismo em todas as frentes", disse ele, falando no local do ataque deste domingo.
(Reportagem de Ali Sawafta de Ramallah, com reportagem adicional de Steven Scheer em Jerusalém)

Policiais israelenses são mortos em ataque a tiros na Cisjordânia

247 - Criminosos balearam pelo menos 9 pessoas em um bar em Turiaçu, na Zona Norte do município do Rio, na madrugada deste sábado (31). Os homicídios foram cometidos na entrada da Comunidade da Congonha. O tiroteio aconteceu por volta das 4 horas.
Entre as vítimas fatais estão Lucas Sousa de Sá, de 28 anos, dono de um bar; Alisson Henrique da Silva Lucena, de 41 anos; Thiago de Mello Araújo, de 24 anos; e Denis da Silva Ventura, de 24 anos.
Nas redes sociais, um dos irmãos de Lucas, também sócio do estabelecimento, lamentou a morte. "Acabaram com nossa família, com nosso sonho. A gente só tinha uma preocupação, que era trabalhar para vencer e para obter nossos objetivos, sem pegar atalhos, sem tentar fazer ninguém de trampolim. A gente, simplesmente, trabalhava", escreveu Bruno Sousa de Sá, conforme o<a href="https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/08/31/baleados-em-bar-zona-norte-rio.ghtml"> Portal G1</a>.
Investigadores da Polícia Civil afirmaram que Alisson Henrique tinha passagens por tráfico de drogas e por porte de arma de fogo. Denis havia sido preso por tráfico de drogas.

Ataque a tiros deixa mortos e feridos no Rio: 'Acabaram com a nossa família e com os nossos sonhos'

247 - Na noite deste domingo (18), um ataque a tiros em Vila Isabel, na zona norte do Rio de Janeiro, resultou na morte de ao menos quatro jovens e deixando outras três pessoas feridas. As vítimas estavam em uma praça onde ocorria um evento, quando foram surpreendidas por ocupantes de carros e motos que abriram fogo, relata o <a href="https://www.bol.uol.com.br/noticias/2024/08/19/ataque-a-tiros-deixa-ao-menos-quatro-jovens-mortos-em-vila-isabel-no-rio.htm">Bol</a>.
As vítimas fatais foram identificadas como Gabriel Pereira Candido, de 24 anos, Pedro Henrique Pereira dos Santos, de 18, Pedro Henrique Barbosa da Conceição, também de 18, e Thailon Martins Lucas, de 17. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e já iniciou as investigações para apurar a autoria e as motivações do crime.
Outras três pessoas que também foram atingidas pelos disparos foram socorridas e encaminhadas para hospitais da região. Até o momento, não há informações sobre o estado de saúde dos feridos. A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que a perícia foi realizada no local e que as diligências estão em andamento para identificar os responsáveis pelo ataque.

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