Fabíola Sinimbú, repórter da Agência Brasil - Entre os anos de 2020 e 2023, o Brasil passou por 7.539 desastres climáticos causados por chuvas intensas. O número revela aumento de 222,8% em relação aos eventos ocorridos ao longo de toda a década de 1990, quando foram registradas 2.335 episódios dessa natureza.
São enxurradas, inundações, temporais e deslizamentos de solo, que, desde 2020, ocorreram com mais frequência e intensidade. Os dados são do relatório Temporadas das Águas: O Desafio Crescente das Chuvas Extremas, segundo estudo da série Brasil em Transformação, produzido pela Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica e coordenado pelo Programa Maré de Ciência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
De acordo com o pesquisador da Unifesp Ronaldo Christofoletti, que lidera a equipe do estudo, a partir de dados consolidados de longo prazo, os resultados apresentados revelam o que já vem ocorrendo.
“A gente está trazendo dados do passado onde se mostra que já aumentou o número desse tipo de desastres climáticos, principalmente nas regiões Sudeste e Sul, onde a ciência já prevê mais intensidade de chuva”, disse Christofoletti.
Segundo o pesquisador, os dados também corroboram as projeções do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), que apontam tendência de mudança no regime pluviométrico brasileiro, com aumento de 30% de chuvas nas regiões Sul e Sudeste e redução de até 40%, no Norte e Nordeste, até o fim deste século, em 2100.
“Então, a gente começa a ver essas alterações no tempo e no espaço, e em alguns lugares vai chover muito, a ponto de causar desastres, onde muitas vezes nem esperado é. Como a gente já viu, e está vendo de novo, no Rio Grande do Sul, com muita água em muito pouco tempo. E depois, nós vamos ter regiões que já recebiam pouca água, como o sertão, que vai passar a receber menos chuva ainda”, explica.
O relatório detalha dados do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional no período de 1991 a 2023. Ao longo desses 32 anos, quando é aplicado um recorte para desastres climáticos causados por chuvas intensas, o número total de tais eventos é de 26.767.
No período, 64% desses desastres foram de natureza hidrológica, dos quais as enxurradas foram as mais frequentes, representando mais da metade desse percentual (55%), seguida de inundações, que foram 35%.
Os desastres causados por chuvas que tiveram natureza meteorológica representaram 31% das mais de 26 mil ocorrências nesse período. Os temporais somaram 75% desse percentual.
Menos frequentes, os desastres de natureza geológica foram apenas 5% do total, sendo que 91% dos registros desse grupo foram casos de deslizamentos de solo.
Cidades - O estudo também faz um recorte da ocorrência desses desastres nas cidades brasileiras. No total, até agora, os eventos extremos associados às precipitações afetaram 4.645 cidades, representando cerca de 83% dos municípios brasileiros. Na década de 90, apenas 27% desse total havia sido atingido e na primeira década de 2000, 68% das cidades já haviam passado por algum desastre por chuva.
A evolução desses números impacta de várias formas quem vive nas cidades afetadas, dizem pesquisadores. “Vamos ter impactos diretos e indiretos. Como impacto direto da chuva extrema e inundações, pode haver perdas materiais de casas, infraestrutura, impactos na produção, deslocamento de pessoas, impactos na saúde. E aí se começa a entrar em um segundo cenário, que é a perda que não se consegue mensurar diretamente da saúde mental, acrescentou Christofoletti.
A mudança do regime de chuvas no país também aparece em um estudo da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) que aponta a diminuição da disponibilidade de recursos hídricos, que pode ultrapassar 40% em bacias hidrográficas das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e em parte do Sudeste, até 2040.
Para Christofoletti, as consequências de tais impactos pressionarão as populações dessas regiões, levando a novos fluxos migratórios de refugiados climáticos. “É aquela família, aquelas pessoas que vão perceber que terão que se deslocar do seu território para outro, porque não conseguem mais ter a vida que tinham. Seja por insegurança, porque é uma área de muito alagamento, um morro, ou porque dependiam de uma agricultura familiar que agora não é mais possível ali. Então, a tendência de crescimento dos refugiados climáticos no mundo é muito forte”, disse o pesquisador.
Adaptação - Segundo a especialista em soluções baseadas na natureza Juliana Baladelli Ribeiro, que integra a equipe da pesquisa, esses dados são um alerta para a mobilização de gestores públicos, da iniciativa privada e de organizações sociais para a implementação de estratégia sustentável, principalmente para centros urbanos.
Juliana destacou que, entre as estratégias complementares, é preciso considerar uma parcela de soluções baseadas na natureza, que acrescentam às cidades resiliência e qualidade de vida.
“A gente não está dizendo que simplesmente as soluções baseadas na natureza serão a ‘bala de prata’, mas a gente entende que elas são muito importantes nesse contexto, porque é um tipo de tecnologia que usa a infraestrutura verde, para solucionar esses problemas e traz benefícios adicionais múltiplos”, explicou.
Alguns exemplos citados por Juliana são os jardins de chuva, parques urbanos e as lagoas artificiais como parte dos sistemas de drenagem. “Se, em vez de um piscinão de concreto, eu tenho um parque ou uma lagoa, como eu tenho aqui em Curitiba, por exemplo, o Parque Barigui. Em um dia de chuva intensa, aquele lago enche, o parque alaga, e está tudo bem, porque ele não tem nenhuma estrutura ali que vai ser severamente prejudicada.”
Por outro lado, a infraestrutura do Parque permanece disponível nos dias sem chuva, trazendo conforto térmico para a cidade, além de ser uma área de lazer, contemplação e para a prática de exercício, destaca a especialista.
Fronteiras - Ronaldo Christofoletti acrescenta que o estudo, além de reunir dados que servirão como balizadores para o desenvolvimento de cidades e economias mais resilientes, traz reflexões sobre a integração de todo o planeta por meio dos diferentes biomas existentes. “Não é só sobre o bioma [em] que eu moro, seja Mata Atlântica, Amazônia ou Pantanal. O estudo diz, efetivamente, qual a importância das regiões polares, no caso, da Antártica, para o Brasil.”
Segundo o pesquisador, as causas apontadas para a mudança no regime de chuvas em algumas regiões no Brasil são decorrentes também da pressão do aquecimento global na região polar. “A alteração desse ciclo de chuva se dá basicamente pelo aumento de temperatura do ar, em função dos gases do efeito estufa, somado à variação na chegada das frentes frias, que, principalmente no Sudeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil, é o que regula os períodos de chuva”, concluiu.

Paulo Emilio

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Brasil

Desastres relacionados às chuvas triplicaram no país, aponta relatório

Paula Laboissière, repórter da Agência Brasil - A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) entregou 4 mil cestas básicas, o equivalente a 68 toneladas de alimentos oriundos da agricultura familiar, a famílias atingidas pelos temporais registrados no Rio Grande do Sul.
Em nota, a entidade informou que instalou uma sala de situação na região com o objetivo de organizar e executar ações de ajuda humanitária. A proposta é integrar esforços do governo federal para atender a população atingida.
Cada cesta básica, de acordo com a Conab, contém um total de 17 quilos de alimentos, incluindo arroz, feijão, macarrão, farinha de milho e melado.
As primeiras unidades foram entregues ao Centro Humanitário do Bairro Caju, em Nova Santa Rita, que acolhe cerca de 50 pessoas e oferece estrutura para preparo de refeições, abrigo para animais e lavanderia.
Outra parte das cestas foi destinada à Central de Abastecimento das Cozinhas Solidárias do Estado, criada durante as enchentes de 2024, na sede do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre.
Defesa Civil - A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou a quarta morte provocada pelas chuvas que atingem o estado. O corpo de um homem, de 59 anos, que estava desaparecido, foi localizado dentro de um veículo nas águas do Rio Dourado, em Aratiba.
A informação também foi confirmada pela prefeitura da cidade e pelo Corpo de Bombeiros Militar.
“As autoridades que estão apurando as circunstâncias do óbito consideram a possibilidade que o veículo tenha sido arrastado na quinta-feira (19), quando tentava cruzar uma ponte”, informou a chefe da Comunicação Social da Defesa Civil estadual, Sabrina Ribas.
De acordo com o boletim divulgado na manhã desta segunda-feira (23), uma pessoa segue desaparecida e 132 municípios já reportaram algum tipo de dano em decorrência dos temporais e enchentes.
A cidade de Jaguari decretou estado de calamidade pública e outros 21 municípios estão em situação de emergência.
Desde o início das chuvas, 733 pessoas foram resgatadas e 139 animais foram retirados de áreas de risco. Atualmente, 6.258 pessoas permanecem desalojadas.
Previsão - De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), uma frente fria atua sobre a Região Sul, provocando mais chuvas entre o norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e o sul do Mato Grosso do Sul, além da faixa sul de São Paulo.
Até a tarde desta terça-feira (24), há um alerta de perigo vigente para ventos costeiros em grande parte do litoral riograndense, inclusive na região metropolitana da capital Porto Alegre.
Segundo o Inmet, a ocorrência de temporais deve voltar a ser registrada no Rio Grande do Sul e no Paraná e os termômetros devem cair ainda mais, com condições de geada para toda a Região Sul, podendo se estender a algumas regiões do Mato Grosso do Sul e de São Paulo.
A previsão é que a massa fria comece a perder força gradativamente a partir da próxima quarta-feira (25).

Inmet emite alerta vermelho para chuvas no Rio Grande do Sul

Conab leva 68 toneladas de alimentos a atingidos por enchentes no RS

247 -As intensas chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a noite de segunda-feira (16) já provocaram destruição em diversas regiões e deixaram cerca de duas mil pessoas desalojadas ou desabrigadas. Segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2025/06/18/chuvas-no-rs-deixam-cerca-de-2-mil-desalojados-ou-desabrigados.ghtml">O Globo</a>, o último levantamento da Defesa Civil estadual, aponta que pelo menos 33 municípios já reportaram estragos ou situações emergenciais provocadas pelos temporais.
Entre os registros mais graves, está a morte de uma mulher de 54 anos em Candelária, após o carro em que ela estava ser arrastado por uma correnteza ao tentar atravessar uma ponte alagada. Um homem que a acompanhava continua desaparecido, e as buscas permanecem ativas. Inicialmente, chegou a ser divulgado que dois corpos haviam sido encontrados, mas a informação foi corrigida posteriormente.
As áreas mais afetadas até agora se concentram na Fronteira Oeste e na Região Central do estado. “Monitoramos com atenção o Vale do Taquari e o Vale do Caí, com possibilidade de atingir a cota de inundação em algumas cidades”, alertou o governador Eduardo Leite em publicação nas redes sociais. O chefe do Executivo também chamou a atenção para o risco de deslizamentos em áreas montanhosas da Serra, do Centro e dos Vales.
Ainda de acordo com a reportagem, Santa Maria é um dos municípios mais atingidos, com mais de 100 mm de chuva registrados em 24 horas. No local, 56 famílias sofreram danos e 93 pessoas precisaram deixar suas casas — 84 ficaram desalojadas e nove, desabrigadas.
Outros municípios também enfrentaram prejuízos. Em Encruzilhada do Sul, 15 casas foram inundadas, afetando diretamente 30 pessoas e atingindo outras 150. Em Jaguari, 600 pessoas ficaram desalojadas e outras 600, desabrigadas. Já em Lajeado, uma residência desabou, mas sem feridos.
Relatos de queda de granizo foram registrados nas cidades de Mata e Santana do Livramento. Já os maiores volumes de precipitação ocorreram nos municípios de Quevedos (216,4 mm), Jaguari (207,8 mm) e São Pedro do Sul (176,8 mm), segundo a Defesa Civil. O órgão também alertou para o risco “muito alto” de inundação no rio Jacuí e o risco moderado de deslizamentos em Lajeado, Soledade e Fontoura Xavier.
“Até o fim da manhã desta terça, 11 municípios já reportaram ocorrências à Defesa Civil, incluindo alagamentos, bloqueios em rodovias e danos em residências. Infelizmente, a previsão indica mais instabilidade para os próximos dias”, escreveu Leite na rede social X (antigo Twitter).
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou dois alertas meteorológicos para o Rio Grande do Sul. O primeiro, classificado como de “Perigo”, abrange quase todo o estado e prevê chuvas intensas de até 100 mm por dia, acompanhadas por ventos fortes e eventual queda de granizo.&nbsp;
Já o segundo alerta, de nível “Grande Perigo”, tem como foco o interior gaúcho e prevê volumes superiores a 100 mm diários. Segundo o Inmet, o cenário oferece “grande risco de grandes alagamentos e transbordamentos de rios, grandes deslizamentos de encostas, em cidades com tais áreas de risco”. Ambos os avisos seguem válidos até esta quinta-feira (19).uinta-feira.m válidos até esta quinta-feira (19).

Chuvas deixam ao menos uma pessoa morta e milhares fora de casa no RS

247 - A Prefeitura do Recife declarou estágio de atenção na noite desta quarta-feira (14), devido às fortes chuvas que atingiram a Região Metropolitana da capital pernambucana. Nas últimas 24 horas, a precipitação chegou a 90 mm, o que corresponde a cerca de um terço da média histórica de maio, que é de 286 mm. A situação crítica levou à morte de duas pessoas, vítimas de um choque elétrico após um vazamento de corrente em um trailer de vendas de refeições na Avenida Engenheiro Alves de Souza, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul da cidade, de acordo com o <a href="https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2025/05/15/chuva-no-grande-recife-duas-pessoas-morrem-eletrocutadas-apos-vazamento-de-corrente-eletrica-em-trailer-em-avenida-alagada.ghtml">g1</a>.
A Prefeitura do Recife iniciou o funcionamento do abrigo no CSU Bidu Krause, preparado para atender famílias em risco. Outros três espaços estão de prontidão para acolher eventuais vítimas das chuvas. O Centro de Operações do Recife (COP) segue monitorando as ocorrências e as ações emergenciais na cidade.
A chuva intensa provocou danos significativos. Em apenas três horas, o pluviômetro do Torreão registrou 90 mm de precipitação, o que representa quase um terço da média histórica de maio deste século. Para efeito de comparação, em todo o mês de abril, Recife registrou apenas 78 mm de chuva. Desde a meia-noite, a Defesa Civil do Recife recebeu 49 chamados, que envolveram solicitações de vistorias e a colocação de lonas plásticas para proteger áreas afetadas.
As fortes chuvas também provocaram alagamentos em várias áreas da cidade, resultando em congestionamentos e outras alterações na rotina urbana. Com a situação agravada, a cidade entrou em estágio de atenção às 19h30, segundo o COP. Isso significa que já há impactos visíveis na mobilidade e na segurança urbana devido ao mau tempo.

Nordeste

Recife entra em estágio de atenção após fortes chuvas e mortes em alagamento

247 - Pelo menos 16 cidades do Rio Grande do Sul foram atingidas por chuvas nesta sexta-feira (9). A Defesa Civil gaúcha informou que houve destelhamentos, quedas de árvores, alagamentos e interrupção de vias. A ventania superou os 90 quilômetros por hora (km/h), segundo dados divulgados pela Climatempo Meteorologia, que publicou os números com base em informações do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
O motivo das tempestades foi uma massa de ar quente e úmida, combinada com a aproximação e o deslocamento de uma nova frente fria, conforme detalhou o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Havia ainda a possibilidade de queda de granizo.
No município de Soledade, a intensidade do temporal causou danos nos telhados de aproximadamente cem residências, além de obstruções em vias e interrupção no fornecimento de energia elétrica.
Em Triunfo, moradores de 20 residências tiveram prejuízos. Um asilo também foi atingido, e os idosos foram removidos para um abrigo com apoio do Corpo de Bombeiros.
Em Santa Maria, 15 bairros foram afetados por destelhamentos, alagamentos e pela queda de um muro em uma escola. A Defesa Civil retirou seis famílias de áreas vulneráveis na cidade.

Leonardo Lucena

Temporais causam alagamentos, bloqueio de estrada e destelhamentos em municípios gaúchos

247 - Com a previsão de chuvas intensas a partir desta sexta-feira (5), o Rio de Janeiro se mobiliza para minimizar os impactos do temporal. Segundo informações do g1, a chegada de uma frente fria ao estado deve provocar acumulados de chuva superiores à média de abril em apenas três dias, elevando o risco de alagamentos e deslizamentos, especialmente na Região Serrana e na capital fluminense.
De acordo com a Climatempo, a precipitação será mais intensa nas cidades serranas, como Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, onde os volumes podem variar entre 250 mm e 350 mm. Na cidade do Rio e no norte do estado, que inclui municípios como Campos dos Goytacazes e Macaé, os acumulados devem ficar entre 150 mm e 250 mm. No sudoeste do estado, próximo às divisas com Minas Gerais e São Paulo, os índices serão menores, mas ainda expressivos, entre 100 mm e 150 mm.
Mobilização na capital e no estado
Diante da previsão, a Prefeitura do Rio implementou um plano de prevenção que permanecerá ativo até domingo (7). A Secretaria Municipal de Conservação intensificou a limpeza de ralos e galerias pluviais, destacando que cerca de 270 pontos críticos foram vistoriados desde março. Além disso, equipes da Comlurb e da Guarda Municipal estarão de prontidão para atender emergências, como remoção de árvores e bloqueio de vias alagadas.
A Região Serrana, uma das áreas mais vulneráveis a desastres naturais, também contará com reforço na infraestrutura e monitoramento contínuo. O Governo do Estado, em parceria com o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), alertou os municípios sobre o potencial de chuvas extremas. A Secretaria de Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros disponibilizaram viaturas, embarcações, drones e aeronaves para operações de resgate, além de definir escolas estaduais como pontos de apoio à população.
A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos garantiu a logística de insumos emergenciais, com a distribuição de cestas básicas, kits de higiene, água e colchonetes para os locais mais atingidos.
Sirenes e canais de alerta
O Sistema de Alerta e Alarme do Governo do Estado conta com 202 sirenes e 70 pluviômetros em áreas de risco. Além disso, moradores podem receber alertas via SMS cadastrando-se gratuitamente pelo número 40199. Na capital, 164 sirenes estão distribuídas em 103 comunidades, com aproximadamente 200 pontos de apoio preparados para acolher desabrigados.
Ventania e mar agitado
Além das chuvas intensas, os ventos fortes podem atingir rajadas de 60 a 80 km/h nesta sexta-feira, chegando a 70 km/h no sábado. A Climatempo alerta para a possibilidade de quedas de árvores e estruturas metálicas. O mar também ficará agitado, com ondas que podem alcançar três metros de altura no fim de semana.
Thiago Sousa, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), reforça a gravidade da situação: “Ainda há incertezas quanto ao horário exato de início e à distribuição final dos maiores acumulados de chuva, mas a tendência será monitorada rodada a rodada pelos modelos meteorológicos. A população dessas regiões deve ficar atenta às atualizações e alerta das autoridades, especialmente em áreas vulneráveis a deslizamentos e enchentes”.
Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), a sexta-feira será marcada por pancadas isoladas de chuva moderada a muito forte, com intensificação durante a noite. No sábado, as regiões Serrana, Norte e Noroeste enfrentarão as tempestades mais severas, enquanto no restante do estado a chuva será constante e, em alguns momentos, intensa. Já no domingo, a expectativa é de precipitação fraca a moderada ao longo do dia.
Com o histórico de tragédias climáticas no estado, como as enchentes em Petrópolis e deslizamentos em Angra dos Reis nos últimos anos, as autoridades reforçam o apelo para que a população fique atenta aos avisos e busque abrigo sempre que necessário.

Laís Gouveia

Sudeste

Sirenes acionadas e abrigos prontos: Rio se prepara para tempestade intensa

247 - A cidade de São Paulo decretou estado de atenção para alagamentos, informou o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas nesta quarta-feira (12). Às 17h30, cerca de 173,7 mil imóveis estavam sem energia elétrica, apontou a concessionária Enel.&nbsp;
Bombeiros confirmaram a morte de um taxista após queda de árvore em cima de veículo na Rua Senador Queiroz, região central da capital paulista. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência socorreu outras duas pessoas, conforme o <a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/ao-vivo/chuva-com-granizo-deixa-mais-de-170-mil-imoveis-sem-luz-derruba-arvores-alaga-ruas-e-causa-desabamento-na-cidade-de-sp.ghtml">Portal G1</a>.
De acordo com o CGE, as rajadas de vento registradas na capital nesta quarta chegaram a 55,5 quilômetros por hora (km/h) no Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte, às 17h. A maior ventania da capital dos últimos 30 anos foi registrada em 12 de outubro de 2024, quando chegou a 107,6 km/h, segundo a Defesa Civil Estadual.
Às 18h desta quarta (12), o congestionamento de trânsito nesta quarta-feira era de 1.043 quilômetros (km), informou a Companhia de Engenharia e Tráfego (CET). Na terça, a capital bateu o recorde de congestionamento do ano às 19h, com 1.065 km. O recorde geral é de 1.350 km, registrado às 18h30 do dia 14 de setembro do ano passado.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">SP: Árvore cai na Alameda Barros, em Santa Cecília, após fortes chuvas Uma árvore caiu na Alameda Barros, no bairro de Santa Cecília, na tarde desta quarta-feira (12), devido às fortes chuvas que atingiram a cidade. As zonas sul, oeste, norte e central, além das marginais Tietê… <a href="https://t.co/dNWT81c4Oi">pic.twitter.com/dNWT81c4Oi</a>&mdash; Rádio Bandeirantes (@RBandeirantes) <a href="https://twitter.com/RBandeirantes/status/1899926939642847635?ref_src=twsrc%5Etfw">March 12, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script><blockquote class="twitter-tweet">SP: Árvore cai na Alameda Barros, em Santa Cecília, após fortes chuvas Uma árvore caiu na Alameda Barros, no bairro de Santa Cecília, na tarde desta quarta-feira (12), devido às fortes chuvas que atingiram a cidade. As zonas sul, oeste, norte e central, além das marginais Tietê… <a href="https://t.co/dNWT81c4Oi">pic.twitter.com/dNWT81c4Oi</a>&mdash; Rádio Bandeirantes (@RBandeirantes) <a href="https://twitter.com/RBandeirantes/status/1899926939642847635?ref_src=twsrc%5Etfw">March 12, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Carro atingido por queda de árvore em São Paulo

Chuvas causam transtornos em SP e deixam mais de 170 mil imóveis sem energia (vídeo)

247 - A Defesa Civil do Estado de São Paulo emitiu, na noite deste domingo (2), um alerta severo para fortes chuvas nas zonas oeste e sul da capital paulista. O comunicado, enviado via mensagens de celular às 20h56, destaca o risco elevado de alagamentos e deslizamentos nas próximas horas, recomendando que a população dessas regiões se mantenha em locais seguros, destaca o<a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/cidade-de-sp-tem-alerta-severo-por-chuva-forte-nas-zonas-oeste-e-sul"> Metrópoles.</a>
Antes desse aviso, outro alerta semelhante já havia sido emitido para a Grande São Paulo, devido à intensificação das chuvas em municípios da região metropolitana. Moradores de Osasco, Carapicuíba, Taboão da Serra, Embu das Artes, Itapecerica da Serra e Embu-Guaçu também receberam notificações sobre o risco de inundações.
Estado de alerta para alagamentos
O Centro de Gerenciamento de Emergências de São Paulo (CGE-SP) classificou a capital paulista em estado de alerta para alagamentos a partir das 19h50, após a intensificação das chuvas. Um dos pontos mais críticos é o Córrego Pirajuçara, que apresenta risco iminente de transbordamento na altura da Rua João Santucci, afetando as regiões do Butantã e Campo Limpo.
Segundo o radar meteorológico da Prefeitura de São Paulo, o tempo abafado e os elevados índices de umidade favoreceram a formação de áreas de instabilidade sobre a região metropolitana. As precipitações, inicialmente registradas como pancadas isoladas, começaram a ganhar intensidade e tendem a se espalhar pela cidade ao longo das próximas horas.
Diante desse cenário, as autoridades recomendam que os moradores de áreas de risco redobrem a atenção e evitem deslocamentos desnecessários. Além disso, a Defesa Civil orienta que a população acompanhe os canais oficiais para atualizações sobre a evolução das condições meteorológicas.

Camila França

Defesa Civil emite alerta severo para chuva forte nas zonas oeste e sul de SP

<a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2025-01/chuvas-deixam-781-desabrigados-em-santa-catarina">Agência Brasil </a>- As fortes chuvas que desde esta quinta-feira (16) atingem várias regiões de Santa Cataria já deixaram ao menos 781 pessoas desabrigadas em todo o estado. Segundo a secretaria estadual da Proteção e Defesa Civil, ao menos nove cidades catarinenses decretaram situação de emergência nas últimas horas: Balneário Camboriú, Biguaçu, Camboriú, Florianópolis, Governador Celso Ramos, Ilhota, Palhoça, Porto Belo, São José e Tijucas.
Entre a 0h de ontem e às 10h30 de desta sexta-feira (17), só o Corpo de Bombeiros atendeu a 366 ocorrências em 27 municípios, auxiliando a 2.007 pessoas – a maioria delas estava isolada em locais alagados. “A corporação ainda continua no salvamento e resgate de pessoas e animais nas regiões da Grande Florianópolis e do litoral norte catarinense, onde também já iniciou o apoio na limpeza das cidades com os caminhões-tanques”, afirmou o subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros, Jefferson de Souza, explicando que a corporação disponibilizou ao menos dez caminhões-tanque.
Em Governador Celso Ramos, na Grande Florianópolis, um experiente pescador, de 72 anos, morreu afogado após ser levado pela correnteza enquanto verificava sua embarcação. Seu corpo foi encontrado esta manhã. Para resgatar cerca de 700 trabalhadores ilhados, os bombeiros tiveram que usar a mangueira de uma viatura estendida como uma espécie de “linha de vida” entre o pátio de uma empresa e um local seguro. A cidade também foi palco de uma cena que viralizou nas redes sociais: parte de um quartel do Corpo de Bombeiros veio abaixo ao ser atingido pelas águas da chuva.&nbsp;
A exemplo de outras cidades, o decreto de emergência possibilitará à prefeitura de Governador Celso Ramos receber, mais rapidamente, recursos financeiros e materiais dos governos estadual e federal. O decreto também prevê a mobilização do Sistema Nacional de Defesa Civil no âmbito local e a implementação de um Plano Emergencial de Resposta aos Desastres que, entre outras coisas, prevê a convocação de voluntários para auxiliar nas operações de resposta, a realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade e outras medidas para garantir assistência à população afetada.
Até esta manhã, o maior volume de chuvas tinha sido registrado em Biguaçú, também na Grande Florianópolis. Os 391 milimetros de precipitação pluviométrica registrados em apenas 24 horas são mais que o volume aguardado para todo o mês de janeiro. Além de causar deslizamentos, quedas de muros, alagamentos em vários pontos da cidade e outros prejuízos, a força da água abriu uma cratera no quilômetro 181 da BR-101.
Em Florianópolis, ao menos duas pessoas ficaram feridas sem maior gravidade ao serem atingidas pela queda de um muro no Bairro Costeira. Bombeiros resgataram uma mulher e seu filho, presos no interior de um veículo ilhado pela água que subiu rapidamente, tomando a via.
Balneário Camboriú está em alerta máximo para deslizamentos. Equipes da Defesa Civil monitoram as áreas afetadas, principalmente os 42 pontos de risco já mapeados. Agentes de trânsito, guardas municipais e a Defesa Civil atenderam a mais de 170 ocorrências, incluindo quedas de árvores e de fiação elétrica, resgate de pessoas, inundações, alagamentos e acidentes de trânsito. Desde esta madrugada, servidores da Secretaria de Obras e moradores tentam retirar o grande volume de lama que se acumulou nas ruas de diferentes bairros.
Vídeos compartilhados na internet mostram a beira-mar de Balneário Camboriú alagada, com carros parcialmente submersos e edifícios de luxo ilhados. Unidades de saúde e estabelecimentos de ensino foram afetados e há tanto o que fazer que municípios próximos enviaram máquinas, equipamentos, mão de obra e donativos para ajudar a população.
Sol - Segundo o Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia (Ciram), as condições climáticas para continuidade das chuvas persistem até pelo menos esta tarde, alternando pancadas de chuvas fortes com períodos de melhoria. A previsão, contudo, é que as chuvas comecem a diminuir a partir desta noite e que o fim de semana seja de sol e calor em quase todo o estado, com pancadas de chuva típicas de verão.
Para ajudar a reduzir a circulação de pessoas e o trânsito de veículos, o governo estadual publicou, ontem, um decreto autorizando servidores públicos das cidades afetadas a trabalharem remotamente nesta sexta-feira. A medida, segundo o governador Jorginho Mello também visa garantir a segurança das pessoas.

Redação Brasil 247

Chuvas deixam 781 desabrigados em Santa Catarina

247 - O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta (PT), lamentou os novos alagamentos que ocorreram em Porto Alegre na última quarta-feira (1º). Fortes chuvas atingiram a cidade e geraram alagamentos em bairros como Centro Histórico, Cidade Baixa, Bom Fim, 4º Distrito e Navegantes. A situação fez com que a cerimônia de posse do prefeito Sebastião Melo (MDB) fosse interrompida e adiada.
Pimenta criticou a falta de manutenção das casas de bomba e limpeza de bueiros, mesmo após as catastróficas enchentes que atingiram a cidade em maio de 2024. “Porto Alegre foi constrangida no primeiro dia do ano, em função da chuva, vários serviços públicos foram prejudicados, trazendo um enorme prejuízo para a cidade e para a população no primeiro dia do ano. Eu quero dizer que a limpeza, a manutenção das casas de bomba, a garantia alimentar básica do serviço do dia-a-dia, do feijão com arroz, da manutenção do trabalho, é das prefeituras, no caso particular da Prefeitura de Porto Alegre. Nós tivemos a paralisação da linha do Trensurb, nós investimos tudo novinho, encheu de água de novo porque as bombas não funcionaram”, disse o ministro.
“O sistema de casas de bombas ou não funcionou ou funcionou de forma precária em toda a região norte de Porto Alegre, do centro de Porto Alegre. A única casa de bombas que funcionou normalmente foi a do trem. Agora é evidente que ela é insuficiente para poder absorver todo o volume de água não drenada em função do não funcionamento do sistema da prefeitura, o que ocasionou essa interrupção do sistema.”, completou.
Por fim, o ministro pediu para que a Prefeitura de Porto Alegre faça os serviços de manutenção para que alagamentos não voltem a acontecer. “Eu quero aqui alertar a população. Por mais que a gente faça todo o trabalho que nós faremos com recursos federais para criar um sistema de proteção contra enchentes e modernização dos diques, se as prefeituras, em caso da Prefeitura de Porto Alegre, não fizer aquilo que é o seu trabalho, limpeza, manutenção, garantia de funcionamento do sistema, toda a chuva que acontecer vai acontecer, o que infelizmente, no dia 1º, de forma lamentável, a população precisou observar, sofreu as consequências que a gente lamenta profundamente”, afirmou.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">É imprescindível que as prefeituras também façam sua parte para a manutenção do sistema de proteção da região metropolitana. O que aconteceu em Porto Alegre no primeiro dia do ano é lamentável! <a href="https://t.co/T5M3ahNbht">pic.twitter.com/T5M3ahNbht</a>&mdash; Paulo Pimenta (@Pimenta13Br) <a href="https://twitter.com/Pimenta13Br/status/1874834951662944498?ref_src=twsrc%5Etfw">January 2, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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Otávio Rosso

Pimenta lamenta novos alagamentos em Porto Alegre e critica governo Melo: “a cidade foi constrangida no primeiro dia do ano”

Agência Brasil - A previsão do tempo para a capital paulista é de fortes chuvas, com risco de inundações, alagamentos e deslizamentos de terra em áreas mais vulneráveis entre quinta-feira (26) e sexta-feira (27). O alerta é do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo (CGE).
O CGE explica que o intenso volume de chuvas se deve à formação da primeira Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) neste verão, estação que iniciou no último sábado (21). "É uma banda de nuvens que se estende desde o norte do país, alinhada com uma frente fria no litoral do sudeste", esclarece o órgão em nota.
Amanhã (24), véspera de Natal, deve ser caracterizada por muitas nuvens e chuviscos descontinuados durante a madrugada e nas primeiras horas da manhã. Para a tarde e o fim do dia, há maior probabilidade de alternância entre tempo mais fechado e curtos períodos de sol. As temperaturas devem variar entre mínima de 19°C na madrugada e máxima de 25°C à tarde, com os percentuais de umidade do ar entre 65% e 95%.
Para a próxima quarta-feira (25), dia de Natal, a previsão é de madrugada de céu nublado, com temperatura em torno de 19°C e vento fraco de nordeste/leste.O sol deve aparecer entre nuvens e a tendência é de que a temperatura aumente ao longo do dia.&nbsp;
A máxima deve ser de 28°C e a taxa mínima de umidade, em torno dos 52%. Entre o início e o fim da tarde, é provável que haja pancadas de chuva isoladas, enquanto, à noite, há mais chance temporais, com formação de alagamentos. O tempo instável se estende até a madrugada do dia seguinte.
A Defesa Civil do Estado de São Paulo ressalta que todo o período natalino deve ser marcado por chuvas intensas. As regiões com maior propensão são as do Litoral Norte, Vale do Paraíba, Litoral Sul, capital paulista, Região Metropolitana de São Paulo, Região de Campinas, Sorocaba e Bauru.

Bianca Penteado

São Paulo pode ter chuvas fortes com alagamentos no fim da semana

247 - As fortes chuvas que atingiram o estado de São Paulo neste sábado (21) provocaram quatro mortes e deixaram um rastro de destruição em diversas regiões, segundo informações da Defesa Civil estadual.
De acordo com a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/quatro-pessoas-morrem-por-conta-de-chuva-no-estado-de-sp/">CNN Brasil</a>, em Várzea Paulista, na região metropolitana de São Paulo, o desabamento de uma casa causou a morte de uma mãe e seus dois filhos. O acidente foi ocasionado pela força das chuvas que atingiram a área. Outras sete pessoas foram socorridas no local. Equipes do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), da Defesa Civil Municipal, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e geólogos do Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA) participaram das operações de resgate. Um centro comunitário próximo ao local do desabamento foi preparado para abrigar as famílias afetadas.
Outro caso ocorreu em Nova Odessa, onde um motociclista morreu ao tentar atravessar um alagamento. Ele foi arrastado pela enxurrada, não resistiu e perdeu a vida. Em Olímpia, o famoso parque aquático Thermas dos Laranjais foi completamente inundado, forçando seu fechamento temporário. Um morador da região precisou ser resgatado pela Defesa Civil após ficar ilhado. Apesar dos estragos, não houve registro de feridos.
Já em Tietê, duas famílias ficaram desalojadas após a queda de um muro que dividia suas casas. As vítimas foram encaminhadas para residências de parentes, enquanto a Defesa Civil da cidade segue contabilizando os danos.
Ainda conforme a reportagem, na capital paulista, o Corpo de Bombeiros registrou 85 ocorrências de quedas de árvores e 30 pontos de alagamento durante o temporal de sábado. Apesar disso, não houve vítimas. Uma casa em obras no Cambuci, região central de São Paulo, também sofreu um desabamento parcial, mas felizmente ninguém ficou ferido.
De acordo com a Defesa Civil, as condições climáticas devem permanecer instáveis neste domingo (22), com possibilidade de chuvas leves a moderadas em São Paulo e na região metropolitana. A recomendação é para que a população fique atenta a eventuais alagamentos e deslizamentos, especialmente em áreas de risco.

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