Testemunha aponta responsáveis por morte de empresário no Autódromo de SP
Polícia de São Paulo identifica três suspeitos após depoimento decisivo sobre o assassinato de Adalberto Amarilio Júnior
247 - A Polícia Civil de São Paulo está próxima de concluir o caso da morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior, encontrado em um buraco no Autódromo de Interlagos, na zona sul da capital, no início deste mês. Segundo informações divulgadas pela CNN Brasil, três seguranças que atuavam no local foram apontados como principais suspeitos do crime após o depoimento de uma testemunha considerada peça-chave para o avanço das investigações.
O caso, tratado pela polícia como extremamente complexo, mobilizou um levantamento inicial de mais de 200 nomes de seguranças que trabalhavam no autódromo. Após semanas de investigação, esse número foi reduzido para 15 suspeitos. Agora, graças ao depoimento dessa testemunha, os investigadores acreditam ter chegado aos autores do homicídio.A testemunha compareceu nesta semana ao DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) acompanhada de um advogado e revelou detalhes que, segundo a polícia, podem ser decisivos para a elucidação do caso. Por medo de represálias e pela própria segurança, ela havia optado pelo silêncio até então.
"Vi o que aconteceu e fiquei com medo pela minha vida, mas agora, com a proteção da polícia, decidi falar", declarou a testemunha, que apontou diretamente três seguranças como os responsáveis pela morte de Adalberto.A expectativa é que os suspeitos sejam levados ainda nesta sexta-feira (27) para prestar depoimento formal na sede do DHPP.
Laudos reforçam suspeita de homicídio cruel
Enquanto a investigação avança na identificação dos autores, laudos periciais reforçam a hipótese de que o empresário foi assassinado de maneira brutal. Segundo os peritos, foi encontrada terra no nariz, ouvidos e olhos da vítima, o que indica que ele pode ter sido colocado no buraco ainda com vida, provavelmente inconsciente ou desacordado, vindo a morrer por asfixia no local.
Outro elemento que ainda intriga os investigadores é a presença de sangue no carro de Adalberto. Parte do material genético pertence ao empresário, mas exames revelaram vestígios de sangue de uma mulher ainda não identificada, o que levanta novas questões sobre o que teria ocorrido antes do crime.
Amigo descartado como suspeito e detalhes em aberto
A polícia já descartou o amigo que estava com Adalberto no dia do desaparecimento como suspeito do crime. Além disso, um laudo que identificou a presença de sêmen no corpo do empresário apontou que o material não está relacionado a ato sexual, segundo as autoridades.
Apesar das informações em aberto, os investigadores acreditam que o depoimento da testemunha e a iminente oitiva dos seguranças suspeitos podem ser o ponto de virada no caso, que segue sob apuração.
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: