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Estudantes trocam nome da Ponte Costa e Silva para Honestino Guimarães em Brasília

Representantes dos movimentos Juntos!, Correnteza e da Federação Nacional dos Estudantes do Ensino Técnico (Fenet) fizeram a troca simbólica do nome da ponte na capital federal em alusão ao Dia do Estudante. Honestino Guimarães foi líder estudantil que lutou contra a Ditadura Militar

(Foto: Reprodução)
Leonardo Lucena avatar
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247 - A Ponte Costa e Silva, Lago Sul, área nobre de Brasília (DF), amanheceu nesta quarta-feira (11) com o nome de Honestino Guimarães (1947 -1973), líder estudantil que lutou contra a Ditadura Militar (1964-85) e foi presidente da Federação dos Estudantes da Universidade de Brasília (FEUB). O nome da obra fazia referência ao marechal Costa e Silva, que governou o país de 1967-69. 

De acordo com a coluna Grande Angular, no portal Metrópoles, representantes dos movimentos Juntos!, Correnteza e da Federação Nacional dos Estudantes do Ensino Técnico (Fenet) fizeram a troca simbólica do nome da ponte em alusão ao Dia do Estudante, celebrado nesta quarta-feira (11/08). "É necessário homenagear os verdadeiros heróis da sociedade, aqueles que lutaram contra a ditadura militar, e não aqueles que mataram em seu nome", disseram, em nota. 

O grupo afirmou que segue "o exemplo daqueles que queimaram Borba Gato em São Paulo". "Basta de homenagear símbolos de assassinos e opressores! Queremos celebrar os que lutaram pelo povo, não contra ele. A memória de Honestino e todos os estudantes que dedicaram sua luta contra o regime, principalmente os que pagaram com suas vidas, está mais viva que nunca".

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou em 2015 uma lei que altera o nome da Ponte Costa e Silva para Honestino Guimarães, mas o Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) derrubou a medida em 2018 sob o argumento de que a iniciativa foi inconstitucional porque não houve consulta popular. 

Borba Gato

Manifestantes incendiaram a estátua de Manuel de Borba Gato (1649–1718) no dia 24 de julho na Zona Sul de São Paulo. Ele foi um bandeirante que capturava negros e índios para a escravidão no Brasil Colonial.

A Justiça de São Paulo revogou nessa terça-feira (10) a prisão preventiva de três ativistas acusados de incendiar a estátua - Paulo Roberto da Silva Lima (Galo), Danilo de Oliveira e Thiago Vieira Zem tornaram-se réus no processo, mas poderão responder em liberdade.

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