Erika Hilton nega contratação de maquiadores com verba de gabinete e diz ser alvo de perseguição

247 - A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) negou nesta segunda-feira (24) as acusações de que teria contratado maquiadores como assessores parlamentares com salários de até R$ 9,6 mil pagos pela Câmara dos Deputados. A denúncia foi publicada pelo portal Metrópoles, que apontou que dois profissionais responsáveis por maquiá-la, Índy Montiel e Ronaldo Hass, estariam nomeados como secretários parlamentares em seu gabinete.

Segundo a reportagem, ambos costumam divulgar nas redes sociais fotos e vídeos dos trabalhos de maquiagem feitos para Hilton. Em uma das publicações, Índy escreveu: “Mother (mãe) Erika Hilton para sua condecoração pelo Presidente da República”, no dia 27 de maio deste ano.

Em resposta, Erika classificou as acusações como falsas e afirmou que os dois são, de fato, seus secretários parlamentares, mas que exercem funções legítimas de assessoramento legislativo. “Não, meus amores, eu não contrato maquiador com verba de gabinete. Isso é simplesmente uma invenção”, disse a parlamentar em nota e em publicações nas redes sociais.

Ela explicou que Índy Montiel e Ronaldo Hass a acompanham em agendas oficiais em Brasília, São Paulo, interior do estado e até no exterior, além de atuarem em comissões, audiências, na elaboração de relatórios e no contato direto com a população. “E sim, conheci eles como maquiadores, identifiquei outros talentos e os chamei para trabalhar comigo. Quando podem, fazem minha maquiagem e eu os credito por isso. Mas se não fizessem, continuariam sendo meus secretários parlamentares”, reforçou.

A deputada também criticou o que classificou como uma “perseguição” e uma campanha coordenada por setores da extrema-direita. “A velocidade com que espalharam essa mentira é desumana. Um tweet, que virou uma matéria de título tendencioso, que virou trending topic, que virou uma onda de postagens da extrema-direita e das figurinhas de sempre”, escreveu.

Para Hilton, as críticas fazem parte de uma tentativa de desqualificação política por parte de adversários que não aceitam sua atuação e conquistas no Congresso. “São sintomas de uma revanche, daqueles eternos derrotados no debate público, que ainda não digeriram que a PEC pelo fim da escala 6x1 conseguiu tramitar ou que barramos um PL articulado durante um ano”, completou.