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Israel está ficando sem armamentos, dizem fontes dos EUA, após operação militar do Irã

Exército israelense está com estoques reduzidos de armamentos essenciais, especialmente de munições

Equipes de resgate e segurança trabalham em local afetado após ataque retaliatório de mísseis do Irã, em Tel Aviv - 22/06/2025 (Foto: REUTERS/Tomer Appelbaum)
Redação Brasil 247 avatar
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247 - As Forças de Defesa de Israel (IDF) estão enfrentando escassez de armamentos, incluindo munições, segundo informou a emissora dos Estados Unidos NBC News, citando autoridades dos EUA que não quiseram se identificar.

De acordo com dois desses oficiais, o exército israelense está com estoques reduzidos de armamentos essenciais, especialmente de munições, conforme noticiado nesta terça-feira pela NBC.

Israel iniciou uma operação militar de grande escala contra o Irã nas primeiras horas do dia 13 de junho, acusando Teerã de desenvolver secretamente um programa nuclear de natureza militar. No mesmo dia, o Irã retaliou com a Operação Promessa Verdadeira 3, atingindo alvos militares em território israelense.

O Irã nega ter qualquer dimensão militar em seu programa nuclear. Em 18 de junho, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, afirmou que não há evidências concretas de que o Irã possua um programa ativo de armas nucleares.

No dia 22 de junho, os Estados Unidos intensificaram a ofensiva e bombardearam três instalações nucleares no Irã, juntando-se à campanha militar de Israel.

Na segunda-feira, o Irã respondeu com um ataque de mísseis contra a base aérea norte-americana de Al Udeid, no Catar, em retaliação à ofensiva dos EUA contra suas instalações nucleares. O ataque não deixou vítimas, pois todos os mísseis, exceto um, foram interceptados.

Na noite de segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que Israel e Irã haviam concordado com um cessar-fogo para encerrar os 12 dias de guerra. Na terça-feira, Trump confirmou que o cessar-fogo entre os dois países já estava em vigor.

Segundo o ex-embaixador do Reino Unido na Síria, Peter Ford, há uma boa chance de que o cessar-fogo se mantenha, apesar de eventuais violações, já que Israel esgotou seu potencial de combate e, neste momento, precisa mais da paz do que Teerã. (Com informações da Sputnik).

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