Irã ameaça punir usuários da Starlink, de Elon Musk
Quem for pego utilizando a internet via satélite poderá ser condenado a multas, chicotadas ou até dois anos de prisão
247 – O Parlamento do Irã aprovou uma nova legislação que proíbe o uso da internet via satélite fornecida pelo serviço Starlink, de Elon Musk. A medida é parte de uma ofensiva mais ampla do regime iraniano contra o que considera influência externa, especialmente após recentes ataques dos Estados Unidos e de Israel.
De acordo com a mídia estatal, quem for pego utilizando o Starlink poderá ser condenado a multas, chicotadas ou até dois anos de prisão. A lei ainda precisa de aprovação final, mas já aponta para um endurecimento no controle estatal sobre atividades digitais e com vínculos estrangeiros.
Além de criminalizar o uso da Starlink, a nova norma amplia as penalidades para casos de espionagem e "cooperação operacional" com países adversários, como os EUA e Israel. Essa colaboração, que pode incluir desde o uso de drones até o recebimento de fundos de inteligência estrangeira, pode ser enquadrada como “corrupção na Terra” — crime que pode levar à pena de morte, conforme o código penal iraniano.
A preocupação das autoridades iranianas com a empresa de Musk cresceu após a ativação do serviço de internet via satélite Starlink sobre o território iraniano, em meio a um apagão digital imposto pelo próprio governo, determinado após os ataques aéreos de Israel contra o Irã. No último dia 14, Elon Musk publicou no X a mensagem “The beams are on” ("Os feixes estão ativos"), confirmando que o serviço havia sido ligado sobre o território.
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