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Minimercados autônomos conquistam novos espaços e transformam o varejo de proximidade

Modelo que nasceu nos condomínios ganha as ruas e cresce em universidades, estações de metrô e escritórios, apostando em conveniência e tecnologia

(Foto: Freepik)
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247 - Com a crescente valorização da conveniência e da agilidade no consumo cotidiano, os minimercados autônomos estão expandindo sua presença para além dos condomínios residenciais e alcançando novos espaços urbanos. Segundo dados da NielsenIQ, os brasileiros visitam minimercados e pequenos varejos em média 74 vezes ao ano, número significativamente superior às 16 idas anuais a supermercados de grandes redes. 

Esse formato de varejo de proximidade, também conhecido como “varejo de vizinhança”, aposta em pontos estratégicos e de fácil acesso, como centros comerciais, universidades, academias, hospitais, escritórios e estações de metrô. A proposta é clara: oferecer soluções práticas e rápidas a poucos passos de distância. Um exemplo de destaque é a Minha Quitandinha, startup de tecnologia em varejo que já conta com mais de 350 unidades autônomas em funcionamento e vem ampliando sua atuação para novos públicos e locais.

Douglas Pena, CRO e sócio-fundador da rede, afirma que o novo comportamento do consumidor tem sido fundamental para impulsionar esse crescimento. “O comportamento do consumidor mudou. As pessoas valorizam cada vez mais o tempo e querem resolver tudo com praticidade, seja no caminho para o trabalho ou na pausa entre reuniões. O nosso propósito sempre foi levar comodidade e segurança aos consumidores”, declarou.

Além de atender às novas demandas do consumidor, o modelo oferece vantagens operacionais relevantes. As lojas funcionam sem a presença de funcionários, com controle de acesso digital e reposição de produtos baseada em dados de consumo. Isso permite uma operação mais enxuta e com custos menores em comparação ao varejo tradicional.

A frequência de uso, embora voltada a compras pontuais, é alta — e esse padrão favorece o uso de tecnologia para personalização do serviço. “As lojas de proximidade são utilizadas em momentos pontuais do dia a dia, mas em uma maior frequência. Isso permite investir em tecnologias que identificam padrões de comportamento do consumidor, tornando o serviço cada vez mais presente e essencial na rotina de todos”, completa Pena.

Com essa combinação entre conveniência, tecnologia e eficiência, os minimercados autônomos mostram que o varejo de proximidade está longe de ser uma tendência passageira. Pelo contrário: tudo indica que este modelo veio para ficar — e ocupar cada vez mais espaço nas cidades.

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