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Setor químico defende renovação da lista de aumento da Tarifa Externa Comum (TEC) contra surto de produtos importados

O Brasil possui a 4ª maior indústria química do mundo, empregando direta e indiretamente cerca de 2 milhões de pessoas

Indústria química (Foto: Agência GOV)
Redação Brasil 247 avatar
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247 - A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) defendeu nesta sexta-feira (4) a renovação de 30 produtos químicos no âmbito da Lista de Elevações Tarifárias por Razões de Desequilíbrios Comerciais Derivados da Conjuntura Econômica Internacional (DCC). O pedido foi encaminhado formalmente à Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O Brasil possui a 4ª maior indústria química do mundo (2022), empregando direta e indiretamente cerca de 2 milhões de pessoas, afirmou a Abiquim. 

De acordo com a associação, a medida sobre as tarifas é “imprescindível para a preservação da competitividade da indústria química nacional frente ao avanço das importações em condições desleais”. “O setor opera nos mais baixos níveis históricos de utilização da capacidade instalada, com uma ociosidade de cerca de 40% do parque industrial doméstico, ao passo que as importações chegaram a ocupar 50% do consumo nacional”, pontuou.

Ao denunciar concorrência desleal, a Abiquim relatou que “já se observa um recuo de 4 pontos percentuais na participação dos importados no consumo interno (46% no primeiro bimestre de 2025)”. “No entanto, os preços médios das importações ainda continuam em queda, registrando recuo de 5,3% entre outubro de 2024 e fevereiro de 2025, demonstrando que os países exportadores para o Brasil seguem intensificando a prática de preços predatórios”, continuou.

Segundo a Abiquim, “no caso específico das resinas termoplásticas, produto citado por segmentos de transformação do plástico em recente manifesto, o preço das importadas está cerca de 40% abaixo das fabricadas no Brasil - mesmo após a aplicação das medidas de defesa comercial propostas pela Abiquim”.

“O ambiente econômico internacional e a nova conjuntura geopolítica têm trazido enorme desafio para a indústria química nacional manter suas operações frente a uma intensificação do surto de direcionamento para o mercado brasileiro dos excedentes produtivos asiáticos (particularmente da China), da américa do norte (sobretudo dos EUA) e do oriente médio (notadamente Arábia Saudita) em operações predatórias de comércio”. 

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