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Ao lado de Lula, Silveira anuncia retomada do setor de refino com investimentos de R$ 33 bilhões

Durante evento na Reduc, presidente e ministro destacam impacto industrial, social e ambiental das novas iniciativas da Petrobras

Lula e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, durante cerimônia de anúncio de investimentos da Petrobras em refino e petroquímica (Foto: Tauan Alencar/MME)
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247 - Em cerimônia realizada nesta sexta-feira (4/7) na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, apresentou ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva um pacote de investimentos da Petrobras que totaliza R$ 33 bilhões. Os recursos serão aplicados em áreas estratégicas como refino, petroquímica e produção de combustíveis sustentáveis, com foco na reindustrialização nacional e na transição energética.

Durante o evento, o presidente Lula destacou a relevância da Petrobras para a economia brasileira. “A Petrobras não é só uma empresa de petróleo. Ela é uma espécie de bússola da economia brasileira. Se a Petrobras vai bem, o Brasil vai bem. Por isso precisamos torcer para que ela seja cada vez mais avançada e mais tecnológica”, afirmou.

As ações anunciadas envolvem também geração de emprego, inovação tecnológica e redução da dependência externa por combustíveis. De acordo com o ministro Silveira, os investimentos vão garantir maior segurança energética, impactando diretamente no bolso dos consumidores e na inflação. “Podemos, queremos e estamos ampliando o refino do nosso petróleo aqui no Brasil. Isso é segurança de suprimento e soberania energética. Nossas refinarias diminuem o preço do combustível e economizam o dinheiro de todos. Tem impacto na inflação, no preço do alimento que chega à mesa do trabalhador e em toda a economia”, disse.

Entre os destaques está o avanço na produção do SAF (combustível sustentável de aviação), que terá início ainda este ano na própria Reduc. “Nos próximos meses, a Reduc começará a produzir 50 mil metros cúbicos por mês de SAF com conteúdo renovável. O Brasil, gigante pela própria natureza, está saindo na frente, sendo um dos principais fornecedores de SAF do mundo. Isso é fruto da Lei do Combustível do Futuro, que aprovamos no ano passado”, afirmou Silveira.

A Petrobras já recebeu autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para iniciar a produção comercial do SAF, após concluir testes com até 1,2% de óleo técnico de milho.

Entre os principais projetos destacados nesta sexta-feira estão a ampliação da capacidade de produção de Diesel S10 na Reduc em 76 mil barris diários; a construção de uma nova central termoelétrica com foco em eficiência energética; e a instalação de uma planta dedicada à produção de SAF 100% renovável no Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí (RJ). Juntas, essas três ações somam mais de R$ 27 bilhões.

Silveira ressaltou ainda os impactos sociais das iniciativas: “A transição energética tem que ser justa e inclusiva. É a visão de futuro que levaremos para a COP30, em Belém. Com os anúncios de hoje, serão 37 mil famílias com mais renda, mais dignidade e esperança. O mundo vai reconhecer ainda mais a força da transição energética brasileira e da nova economia verde”.

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