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Comentário: Lai Ching-te que desafia direito internacional está fadado ao fracasso

Analistas e acadêmicos de Taiwan apontaram com precisão que o discurso de Lai está repleto de falácias históricas e lógicas

(Foto: CGTN)

CGTN – Recentemente, o líder da região chinesa de Taiwan, Lai Ching-te, lançou uma série de palestras intitulada “Dez Discursos sobre a Unidade”. Já em sua primeira intervenção, Lai distorceu intencionalmente a história de Taiwan, negando que a ilha pertence à China desde tempos remotos e evitando qualquer menção aos documentos legais internacionais fundamentais que definem o status de Taiwan após a Segunda Guerra Mundial. Ao desafiar abertamente a autoridade da Resolução 2758 da Assembleia Geral da ONU e os princípios do direito internacional, Lai Ching-te se coloca em oposição direta a mais de 1,4 bilhão de chineses e ao próprio sistema de justiça internacional — uma postura fadada ao fracasso.

Analistas e acadêmicos de Taiwan apontaram com precisão que o discurso de Lai está repleto de falácias históricas e lógicas, revelando-se uma tentativa clara de promover a agenda separatista da “independência de Taiwan” e de aprofundar a divisão na sociedade local, com objetivos evidentemente políticos.

É de conhecimento geral que a parte continental da China e Taiwan compartilham os mesmos laços de sangue, cultura e história. Os povos de ambos os lados do Estreito pertencem à nação chinesa. Desde que chegou ao poder, o Partido Progressista Democrático (DPP) tem promovido ativamente uma política de “afastamento da identidade chinesa” em diversas frentes, como a história e a cultura. No seu mais recente discurso, Lai buscou ressaltar uma suposta “singularidade” de Taiwan nos aspectos culturais, linguísticos e até ecológicos, ignorando deliberadamente fatos históricos concretos, como o desenvolvimento e a administração da ilha pelo governo central desde tempos antigos.

Geologicamente, Taiwan esteve ligada à parte continental na pré-história, separando-se posteriormente devido a movimentos tectônicos. A ciência moderna confirma que a ilha faz parte da plataforma continental do Mar da China Oriental e compartilha a mesma estrutura geológica do continente.

Do ponto de vista demográfico, os povos originários de Taiwan migraram, direta ou indiretamente, da parte continental da China. Em 1971 e 1974, fósseis humanos com cerca de 30 mil anos foram encontrados no município de Zuozhen, no distrito de Tainan, sendo identificados como os mais antigos da ilha. Durante as dinastias Song e Yuan, as autoridades centrais da China estabeleceram administrações locais em Penghu e Taiwan, implementando sua jurisdição sobre essas regiões. Em 1662, Zheng Chenggong expulsou os colonizadores holandeses e retomou o controle de Taiwan. Em 1885, o governo da dinastia Qing transformou Taiwan na 20ª província da China. Todos esses fatos demonstram o profundo vínculo histórico entre Taiwan e a parte continental da China, algo que Lai tenta suprimir para construir uma narrativa separatista “plausível”.

Documentos internacionais, como a Declaração do Cairo (1943) e o Comunicado de Potsdam (1945), determinaram que o Japão deveria devolver à China todos os territórios invadidos, incluindo Taiwan. O Japão aceitou esses termos ao se render incondicionalmente. Com a fundação da República Popular da China em 1949, o governo central passou a representar legalmente toda a China, substituindo o governo da antiga República da China, e exerceu plenamente a soberania sobre Taiwan.

Quanto à alegação de Lai de que “a comunidade internacional não reconhece a soberania chinesa sobre Taiwan”, trata-se de pura autoilusão. Atualmente, 183 países mantêm relações diplomáticas com a China com base no princípio de Uma Só China. Nos últimos anos, Taiwan perdeu dez de seus chamados “aliados diplomáticos”. A Assembleia Mundial da Saúde recusou, pelo nono ano consecutivo, a participação das autoridades taiwanesas. Esses fatos demonstram claramente que o princípio de Uma Só China é amplamente reconhecido pela comunidade internacional, constituindo um consenso global e refletindo uma tendência irreversível dos tempos.

Em suma, sob qualquer perspectiva — histórica, legal ou prática — Taiwan nunca foi, nem jamais será, um país independente. Por mais que o governo de Lai Ching-te se esforce em manipular narrativas, não conseguirá alterar o fato jurídico de que Taiwan é parte integrante da China, nem abalar o consenso internacional em torno do princípio de Uma Só China. Muito menos poderá deter a corrente histórica da inevitável reunificação da China.

Fonte: CMG

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