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STF julga primeiro financiador dos atos golpistas do 8/1 e Moraes propõe 17 anos de prisão

Pedro Luís Kurunczi é acusado de pagar ônibus para levar manifestantes a Brasília

Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: STF via Flickr)
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247 - Pela primeira vez, o Supremo Tribunal Federal julga um réu acusado não de participar diretamente, mas de financiar os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Trata-se de Pedro Luís Kurunczi, que responde por bancar o transporte de dezenas de manifestantes até Brasília, em ônibus fretados. Kurunczi nega as acusações e afirma que apenas arrecadou recursos junto a outros apoiadores do movimento. As informações são do jornal O Globo

O julgamento ocorre no plenário virtual da Primeira Turma do STF e deve se estender até agosto, após o recesso do Judiciário. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, votou pela condenação de Kurunczi a 17 anos de prisão.

Segundo a Procuradoria-Geral da República, o acusado teve “ativa contribuição” nos eventos que culminaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes. Em sua argumentação, o órgão afirmou que Kurunczi participou de um acampamento em Londrina (PR) com conteúdo golpista e arcou com os custos de quatro ônibus que transportaram 153 pessoas à capital federal, ao custo de R$ 59 mil.

“Com sua conduta, Pedro Luís Kurunczi custeou e, assim, materialmente viabilizou a participação de dezenas de pessoas nos atos de violência”, sustentou o procurador-geral da República, Paulo Gonet, nas alegações finais do processo.

Já a defesa alegou que Kurunczi apenas frequentava o acampamento instalado diante do Tiro de Guerra de Londrina, descrito como um espaço de protesto “pacífico e ordeiro”. Ainda segundo os advogados, ele teria apenas se encarregado de “fazer uma tomada de preços para fretar quatro ônibus”.

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