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PF diz que prendeu Braga Netto para evitar “reiteração de ações ilícitas”

PF informou que a operação visou indivíduos que "estariam atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal

Braga Netto (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - A Polícia Federal (PF) realizou, neste sábado (15), uma operação que resultou na prisão do general e ex-ministro Walter Souza Braga Netto. A ação faz parte das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado, envolvendo supostos esforços para impedir a livre produção de provas no processo penal. As informações são da CNN Brasil.

Em um comunicado divulgado à imprensa, a PF informou que a operação visou indivíduos que "estariam atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal" e ressaltou que as medidas tinham como objetivo "evitar a reiteração das ações ilícitas". Embora os nomes dos alvos não tenham sido citados oficialmente na nota, Braga Netto foi identificado como o principal envolvido.

Além da prisão do general, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência de Braga Netto e na casa de um de seus assessores. As ações ocorreram nas cidades do Rio de Janeiro e Brasília, com o apoio do Exército Brasileiro, que auxiliou no cumprimento das ordens judiciais emitidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Fontes ligadas à investigação apontam que a operação é um desdobramento das apurações sobre os atos antidemocráticos, nos quais Braga Netto já era alvo de monitoramento. A atuação dele teria se intensificado em tentativas de dificultar o avanço do processo.

A operação é mais um capítulo da resposta das autoridades às tentativas de subverter a ordem democrática no Brasil, especialmente após a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. Braga Netto, que foi candidato a vice na chapa de Bolsonaro, vinha sendo investigado por supostos vínculos com manobras para impedir a alternância de poder.

A prisão de um militar de alta patente e ex-integrante do governo Bolsonaro demonstra a ampliação das ações para responsabilizar figuras-chave suspeitas de envolvimento nos atos antidemocráticos. Até o momento, nem Braga Netto nem seus representantes legais emitiram declarações públicas sobre o caso.

A Polícia Federal reforçou que as operações continuarão a ser conduzidas dentro dos marcos legais e institucionais, com o objetivo de garantir que os responsáveis por quaisquer ações ilegais sejam devidamente identificados e punidos.

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