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Caças da FAB interceptam três aviões em área restrita durante Cúpula do BRICS

FAB escoltou aeronaves que entraram sem autorização em zona de exclusão no Rio de Janeiro

(Foto: Divulgação)
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247 - Durante a realização da Cúpula do BRICS no Rio de Janeiro, a Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou três aeronaves que violaram o espaço aéreo restrito estabelecido em função do evento. A ação foi confirmada neste domingo (6) pelo tenente-coronel Deoclides Fernandes, comandante do Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), em entrevista à CNN Brasil.

As interceptações ocorreram no sábado (5) e também no domingo (6). Para realizar a operação, a FAB acionou os A-29 Super Tucano, caças em uso desde 2004, que integram o aparato de defesa aérea em grandes eventos. Segundo Fernandes, as aeronaves não autorizadas adentraram áreas de exclusão criadas para proteger a reunião de chefes de Estado.

“Elas foram orientadas a sair das áreas de exclusão e obedeceram a ordem. Os caças atuaram no sentido de acompanhar essas aeronaves”, explicou. O oficial ressaltou que os voos eram da aviação geral e entraram inadvertidamente na zona proibida. “Talvez por uma inobservância, isso está sendo investigado, e escoltamos no sentido que saíssem das áreas previstas”, acrescentou o comandante do CGNA, de acordo com a reportagem.

A FAB intensificou o monitoramento do espaço aéreo durante a Cúpula do BRICS, que ocorre neste domingo (6) e segunda-feira (7). A estrutura adotada segue os protocolos implementados na Cúpula do G20, realizada em 2024, incluindo o uso de armamentos reais nas aeronaves mobilizadas.

Entre os recursos empregados estão caças F-5M equipados com mísseis — uma novidade no atual esquema de proteção. Conforme declarou o tenente-brigadeiro do Ar Alcides Teixeira Barbacovi, comandante de Operações Aeroespaciais, o objetivo é agilizar a resposta a qualquer eventual ameaça. “A medida visa reduzir o tempo de reação em caso de eventual ataque”, justificou.

Como parte do plano de segurança, o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) delimitou zonas de exclusão no entorno do Museu de Arte Moderna (MAM), local das reuniões da cúpula. Essas áreas foram ativadas uma hora antes e permanecerão em vigor até uma hora após os encontros.

A zona de maior raio abrange 150 km e proíbe voos de instrução, turismo, acrobacias, pulverização agrícola, além da circulação de drones e parapentes. Outras duas zonas de restrição mais próximas ao evento também foram definidas:

  • Raio de 10 km: somente aeronaves da organização ou participantes do evento podem operar;
  • Área de 1.350 x 955 metros: localizada entre o MAM e o Aeroporto do Galeão, será acessada exclusivamente pelo helicóptero de resgate da FAB.

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