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Amoêdo critica Tarcísio: ‘acha normal e aceitável que o Brasil seja colônia dos EUA’

O governador de São Paulo citou Donald Trump ao defender Jair Bolsonaro, réu na investigação da trama golpista

João Amoêdo (mais destaque) e Tarcísio de Freitas usando um boné com o slogan "Tornar a América Grande Novamente", popularizado em 2016, na campanha de Donald Trump (Foto: Paulo Whitaker / Reuters I Reprodução)
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247 - O empresário João Amoêdo criticou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, por ter emitido uma posição favorável à tentativa de intervenção do governo Donald Trump no Brasil. A gestão do presidente norte-americano também defende a anulação do processo contra Jair Bolsonaro (PL), réu no inquérito da trama golpista, e mencionou a ação judicial envolvendo o ex-mandatário para justificar o tarifaço de 50% contra as exportações brasileiras. 

“O principal candidato da oposição à Presidência da República, governador Tarcísio de Freitas, considera aceitável e normal que o Brasil se coloque como uma colônia dos EUA, e não como uma nação soberana”, escreveu Amoêdo na rede social X. 

Em postagem no Instagram esta semana, o governador Tarcísio de Freitas, ex-ministro de Bolsonaro, citou Donald Trump e defendeu o ex-mandatário brasileiro. “Com a palavra, presidente Trump. Jair Messias Bolsonaro deve ser julgado somente pelo povo brasileiro, durante as eleições. Força, presidente!”, publicou o chefe do Executivo paulista.

Atualmente, o político da extrema-direita brasileira é acusado de cinco crimes na investigação sobre o plano de ruptura institucional - golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, deterioração de patrimônio tombado, e dano qualificado pela violência contra o patrimônio da União.

O presidente Trump anuncia a tarifa e defendeu Bolsonaro em carta endereçada ao presidente Lula. Além do processo contra o ex-mandatário, outro motivo para a tentativa de sanção ao Brasil e não citado no documento é o crescimento do BRICS, que também discute meios próprios de pagamentos, para reduzir a dependência do dólar. O grupo é uma das principais frentes de resistência ao unilateralismo norte-americano.

Ainda em sua postagem no X, o empresário João Amoêdo escreveu “alguns pontos sobre a tarifa de 50% imposta por Trump ao Brasil”. “A família Bolsonaro, que passou a vida toda vivendo às custas do erário, sem nada produzir, agora vai além: trabalha para destruir o valor das empresas e do cidadão brasileiro”, continuou.

“Não há negociação possível quando o argumento técnico é um superávit comercial do Brasil com os EUA, que não existe, e a exigência é uma intervenção em instituições do Estado brasileiro”, acrescentou Amoêdo.

 

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