Encontro fortalece a solidariedade entre Brasil e Cuba

No último domingo, 15 de junho de 2025, na cidade de Salvador, Bahia, ocorreu um importante encontro promovido pela ACJM - Associação Cultural José Marti, seção Bahia e CEBRAPAZ, com a destacada presença dos camaradas Tânia Para (Diretora do ICAP - Instituto Cubano de Amizade com os Povos para a América do Sul) e Víctor Gaute (Vice-presidente do ICAP). O evento reuniu militantes, ativistas e amigos da causa cubana em um espaço de diálogo profundo, estratégico e comprometido com o fortalecimento dos laços históricos entre Brasil e Cuba.

Durante a reunião, foram abordados aspectos fundamentais da relação de solidariedade entre os dois povos, com o objetivo de projetar novas e mais amplas perspectivas de cooperação internacionalista. Em especial, discutiram-se estratégias concretas para intensificar o apoio ativo a Cuba diante da brutalidade dos embargos econômicos impostos pelo imperialismo estadunidense, destacando a necessidade de uma resposta unificada, organizada e sustentada por parte dos povos latino-americanos.

Nesta ocasião, o pesquisador e ativista Ivan Rios apresentou seu recente artigo intitulado “A Maçonaria em Cuba e a Revolução: A realidade que não querem que você saiba” (leia aqui: https://www.20304050.best/blog/a-maconaria-em-cuba-e-a-revolucao-a-realidade-que-nao-querem-que-voce-saiba), no qual desmonta com rigor histórico e argumentação contundente as falsas narrativas que circulam em setores da maçonaria brasileira sobre uma suposta perseguição ou inexistência de lojas maçônicas na Cuba revolucionária.

Segundo o autor do artigo, os fatos demonstram o contrário: a maçonaria cubana não apenas existe, mas é forte, ativa e profundamente alinhada com os ideais da Revolução. A fraternidade universal, um dos pilares do pensamento maçônico, encontra no processo socialista cubano um terreno fértil de realização ética e emancipadora.

O encontro foi um passo importante para uma articulação mais firme e comprometida em defesa de Cuba, reafirmando que a solidariedade não é um ato simbólico, mas uma prática concreta de luta contra o colonialismo, o bloqueio econômico e a manipulação ideológica.