União nacional contra o tarifaço de Trump em defesa do Brasil, da democracia e da reeleição de Lula
Não há espaço para neutralidade diante de um ataque dessa gravidade
A decisão unilateral de Donald Trump de impor tarifas de 50% contra todos os produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos representa um inédito e frontal ataque aos interesses nacionais e à soberania do país.
Em gesto inequívoco de arrogância imperialista, Trump interfere em assuntos internos do Brasil para livrar seu protegido, Jair Bolsonaro, de afinal responder por seus crimes. Bolsonaro fez todo tipo de coação para viciar as eleições de 2022.
Derrotado nas urnas, conspirou para impedir com um golpe militar a posse do vitorioso, o que incluiu plano de assassinato de Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes. A morte de Gilmar Mendes chegou também a ser cogitada. O tarifaço é uma ação assumidamente política, dirigida a enfraquecer o governo legítimo e legal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Diante desse ato hostil, não cabem tergiversações. O país precisa reagir não com divisão, mas com unidade. Deve superar disputas aceitáveis em conjunturas menos críticas. É hora de união contra o inimigo externo e seus agentes internos, os traidores da pátria, a seu serviço.
É hora de um verdadeiro pacto nacional em defesa da pátria, da liberdade e da democracia. O Brasil precisa compreender que está sendo atacado não apenas em sua economia, mas, acima de tudo, em seus princípios mais fundamentais: a soberania popular, a independência nacional e o direito de decidir livremente seu destino.
O presidente Lula, com equilíbrio e firmeza, já demonstrou que está à altura da responsabilidade histórica que lhe cabe. Sua longa trajetória internacional e o prestígio que reconquistou para o Brasil no cenário global o capacitam a articular uma resposta estratégica e soberana, tanto nos fóruns multilaterais quanto no comércio bilateral. Mais do que nunca, é essencial que os diferentes setores políticos e sociais compreendam que a defesa do governo Lula neste momento é, antes de tudo, a defesa do interesse nacional.
Não há espaço para neutralidade diante de um ataque dessa gravidade. É tempo de união em torno de um projeto de país que recuse a submissão aos arreganhos de um tiranete estrangeiro em flerte aberto com a intervenção colonial. Desde a expulsão das últimas tropas portuguesas que resistiram à independência, o Brasil não enfrentava ato mais claro de guerra contra sua soberania.
Em honra do sangue derramado pelos heróis da independência brasileira, é necessário contra-atacar. Essa reação deve enviar a mensagem mais clara e efetiva, na linguagem que todos entendam. Deve ferir o inimigo, frustrar suas ameaças e extirpar o tumor da traição que, disfarçada, ainda conspira contra a nação no interior da sociedade brasileira.
A resposta está nas mãos do povo, de suas instituições e de suas lideranças. Reeleger Lula, neste cenário, não é apenas garantir a continuidade de um governo democrático, é afastar de vez qualquer ameaça existencial à autonomia do país. Está em jogo o direito do Brasil de decidir por si mesmo, sem pressões externas, sem chantagens, sem ameaças.
Frente ao tarifaço de Trump e à infame traição bolsonarista ao país, o Brasil deve se unir. Deve enfeixar uma ampla aliança em defesa de sua soberania, de sua economia, de seu povo, de sua democracia. À luz da disputa que apenas se inicia, o país deve ter como referência a figura que, neste momento, por sua posição e história, além de preferências particulares, é capaz de encarnar os interesses e os ideais da nação ameaçada: o presidente Lula.
